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- Capítulo 07 -

     – Oye, Buddha, o que é isso aqui?! – Reclamou Nostradamus, enquanto Zerofuku ria do drama do loiro. – "Os Quatro Sábios"? Você faz parte de um grupo sem a gente?! Traidor!

     – Nostra, isso é a coisa mais normal do mundo, ou você acha que vão colocar você num grupo de família? – Simo comentou em defesa de Buddha, apesar de achar graça da birra do amigo.

     – A gente também tem um grupo sem você, para a sua informação! – Alvitr disse em forma de provocação.

     – Eu diria que é mais um grupo família, ao invés de um exclusivo... – Reginleif murmurou.

     – Todos traidores! Todos infiéis querendo se livrar da culpa da traição! – Nostradamus disse, tirando uma risada estranha de Chen Gong, que fez os demais rirem.

     Pausaram para cumprimentarem os irmãos chineses que chegaram e com todos reunidos começaram a dar sugestões do que poderiam fazer nesse fim de semana juntos, evitando assuntos que os lembrassem do colégio. Por processo de eliminação, ficaram indecisos entre aquário, shopping e parque de diversões; cada um defendendo com unhas e dentes a sua escolha porque nenhum dia conseguem viver sem brigar. A maioria das garotas mais velhas preferiam shopping, os mais novos queriam parque de diversão e alguns dos garotos ômegas buscavam novas experiências, por isso defendiam o aquário.

     Raiden estava quase de joelhos em frente às crianças, lembrando de como seu encontro com Thrud no parque acabou com sua sogra quase roubando a arma do tiro ao alvo para matá-lo. Buddha dizia que gostaria de ir ao shopping por causa do arcade, em uma tentativa bem-sucedida de atrair Zerofuku para o lado das garotas. A ideia do shopping quase capturou a maioria; mas o fato de Sasaki e Leônidas quererem o Aquário fez com que se sentissem obrigados a comprar a proposta, pois ninguém estava a fim de ser intimidado pelo grego portador de cicatrizes no rosto.

     Só caiu a ficha de que estavam na cafeteria quando a discussão terminou, fazendo todos procurarem seus pedidos no menu o mais rápido possível para não deixar a atendente esperando.

     – Eu ainda acho que é melhor a gente quebrar o preço para pagar igual. – Okita disse, enquanto Brunhilde e Buddha concordavam.

     – Só dizem isso porquê pegaram os mais caros! – Rasputin acusou. Não era um grande fã de doces, então optou por pegar apenas café preto.

     – Não é uma proposta tão ruim, tendo em vista que somos muitos. – Jack comentou enquanto dava uma parte para Hlökk, que apesar de negar, quase babava no prato do amigo. Tinha pedido chá com pão de mel recheado, especialidades do estabelecimento.

     – Pensando coletivamente é interessante... Mas para mim ia sair mais caro... O que eu faço? ‐ Sasaki sussurrava um monólogo indeciso entre ajudar seus amigos ou economizar.

     – Alguém quer isso aqui? Acho que experimentar coisas novas não foi uma boa ideia... – Hércules ofereceu sua batida de chá verde com uma careta.

     – Se você for pagar eu quero! – Qin exclamou, animado.

     – Seu burguês safado, você é o que menos precisa de economizar aqui! – Simo repreendeu.

     – Bem, ele fez a proeza de pegar o bolo mais caro daqui, faz sentido que queira economizar com bebidas. – Göndul observou, achando tudo muito engraçado.

     – Eu nem sabia que existia bolo de mel e romã. – Chun Ou falou, roubando uma colherada.

     – Isso não é canibalismo? – Leônidas questionou, lembrando que aquele era o mesmo cheiro que seu ex soltava.

• Entre Damas e Vagabundos • Where stories live. Discover now