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❌️PLÁGIO É CRIME ❌️
A violação dos direitos aurorais é CRIME previsto no artigo 184 do Código Penal3, com punição que vai desde o pagamento de multa até a reclusão de quatro anos, dependendo da extensão e da forma como...
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Alexei Dvorak
Uma dor persistente e incômoda atravessa o meu crânio, automaticamente levo as mãos à minha cabeça, constatando um calombo enorme. Grunho, enfurecido, ao me recordar do último ocorrido, não sei quantas horas fiquei desacordado depois de ser sequestrado em uma emboscada. Cerro os dentes com a recordação.
Maledetto! Seja quem for que está por trás desse episódio sórdido sofrerá graves consequências.
— Finalmente despertou, senhor Dvorak… calma, eu o ajudarei. — Ouço uma voz serena a me tranquilizar, não consigo abrir os olhos com a dor insistente que atinge as minhas têmporas e o meu crânio. Logo sinto um pano molhado e gelado ao redor do galo em minha cabeça. — Isso vai ajudar a aliviar a dor.
— Onde estou? — pergunto reconhecendo que não estou em meu quarto e a voz da mulher não me traz recordação alguma.
— Não estou autorizada a entrar em detalhes, se falar eu demais, perderei a língua — a mulher justifica.
— De qualquer maneira já está se condenando a perdê-la — afirmo, forçando a abrir lentamente as pálpebras e focar em uma bela mulher, ela tem por volta dos 45 anos, mas a jovialidade e vigor ainda são nítidas, observo os cachos cor de cobre emoldurarem o rosto bonito.
Levo a mão, diretamente, à minha arma, contudo, não encontro nada, como já imaginava. Observo ao redor e fico surpreso ao encarar o ambiente à minha volta e constatar que não estou em uma cela imunda, entretanto, em um quarto muito bem equipado para um prisioneiro, apesar de o cômodo ser bastante austero e escuro.
Recordo-me brevemente de ter saído da boate e seguir em direção ao meu carro, alguns soldados já estavam me aguardando do lado de fora, quando a poucos passos dali, dois jovens bêbados começaram uma briga despertando a nossa atenção foi somente um breve lapso de descuido, quando constatei que era uma armadilha e, na verdade, os soldados já se encontravam rendidos, tentei reagir, no entanto, senti uma forte pancada na cabeça que me fez apagar instantaneamente. Acidentes!
Mantenho meu foco na mulher que faz o seu trabalho de forma eficaz, agarro fortemente o seu pulso, interrompendo o que ela está fazendo vejo a mulher se assustar. Ela está com os olhos quase esbugalhados.
— Diga o nome. — Minha voz sai baixa, mas ela percebe que não estou para brincadeira.
— Mais cedo ou mais tarde descobrirá, senhor — ela fala e em um átimo de segundo, minha palma toca em seu pescoço.
— Diga… — vejo medo em seus olhos de tonalidade amêndoas.
— Por…favor… — suplica.
— Tem somente cinco segundos antes que aperte exatamente no ponto crucial que a fará perder os sentidos, fazendo-a imediatamente ir para o inferno.
— An… kys — ela sussurra com esforço tremendo. E sinto um ódio mortal transbordar como um vulcão em erupção. Maledetto Anthony? Não pode ser ele, considerávamos um aliado. Porca miséria. Com qual intuito? Que porra! Estávamos cercados de traidores? Primeiro, um aliado americano, agora o velho Anthony? — Solto o seu pescoço, devagar, enquanto me ergo do colchão. Sentindo uma leve vertigem. A mulher me olha, amedrontada, como uma presa assustada. Ela leva as mãos ao redor da pele avermelhada do pescoço.
