HEARTSTOPPER ~ (SADIE SINK)

CAPÍTULO 10

S/N NELSON POV

-- Não acredito que você tem uma bateria -- Caminho até o instrumento no canto do quarto da garota. -- Por quê nunca me contou que tocava?

-- Eu comecei a pouco tempo. -- Ela vem até mim, e se senta no banquinho. -- Senta aqui.

Sadie me dá um pouco de espaço no banco, onde me sento ao seu lado.

-- Posso tentar? -- Pergunto, e ela sorrir.

-- Claro que sim, segura assim. -- Sadie me passa as baquetas, mas ainda segurava as minhas mãos. -- 1, 2, 3 e...

Sadie movimenta minhas mãos, fazendo um som qualquer na bateria.

-- Uau, acabou de tocar a sua primeira música. -- Sadie diz, orgulhosa.

Solto uma pequena risada, e olho para a garota.

-- Me desculpe por hoje. -- digo, e ela me olha confusa. -- Eu percebi que você ficou um pouco desconfortável na festa.

-- Ah, tudo bem, eu nem queria estar lá, a Millie meio que me obrigou. -- ela diz.

-- Sadie, eu quero que saiba que... --

Ouço alguém abrir a porta, e nos viramos para ver.

-- Me desculpem, crianças, eu só vim perguntar se vocês estão com fome. -- O pai da Sadie diz.

-- Você está com fome? -- Sadie pergunta.

-- Nossa, estou faminta. -- Digo, fazendo os dois rirem.

-- Vem, vamos comer. --

[...]

-- E foi assim que nos conhecemos. -- Sadie estava contando a história de como nos conhecemos ao pai dela. -- E eu jurava que ela era um pé no saco.

Sadie diz, fazendo o pai dela rir, e eu também.

-- Viu só? As aparências enganam. -- digo, levantando uma sobrancelha.

-- Sim, verdade. -- Sadie diz. Ficamos nos encarando por um tempo, até o pai dela quebrar o silêncio com uma pergunta.

-- Vocês estão namorando? --

-- Pai... -- Sadie diz. Percebi que ela estava envergonhada quando vi seu rosto ficar vermelho.

-- Me desculpe, é que vocês são tão fofas, que eu pensei que estavam namorando. -- ele diz, dando de ombros.

-- Ah... Eu... -- Sadie ia dizer algo, mas eu interrompo.

-- Sim, estamos namorando, senhor Sink. -- digo, e Sadie me olha, surpresa, mas sorria. -- Claro, se eu tiver a sua permissão.

-- Mas é claro que sim, te dou toda a permissão do mundo. -- Ele diz, sorrindo largo.

Sadie ainda me olhava, sorrindo. Seus olhos brilhavam como nunca.
Pego sua mão por debaixo da mesa, e faço um carinho com o polegar alí.

-- Tudo bem? -- Pergunto, e ela assente.

-- Sim, está. -- ela diz. Ainda estávamos sorrindo uma para a outra, e não percebemos que seu pai assistia tudo.

-- Oh, que amor. -- Ele diz, sorrindo bobo.

-- Pai... -- E novamente, a Sadie estava vermelha.

-- Oh, me desculpe, esqueci que ela é muito envergonhada. -- Ele diz, me fazendo rir. -- Vou lavar a louça, meninas, podem voltar para o quarto.

-- Pode deixar que eu lavo. -- digo, me levantando da mesa.

-- Não, não, mesmo sendo da família agora, não precisa fazer isso, deixa que eu lavo. -- ele diz. Não consigo descrever o sentimento que ele me passou com suas palavras. Mas eu me sentia extremamente bem.

-- Está bem, senhor Sink. -- digo.

-- E por favor, me chame de Casey. -- Ele diz, e eu assinto, sorrindo.

-- Vamos? -- Sadie pergunta.

-- Vamos.

Ela pega minha mão, me levando até as escadas.

-- Ei, S/n. -- Casey chama.

-- Sim?

-- Durma aqui hoje, já está tarde pra você voltar pra casa. -- Ele diz.

-- Está bem, obrigada. -- digo, e ele sorrir, voltando a lavar a louça.

-- O seu pai é muito legal. -- digo, me sentando no tapete de veludo do seu chão.

-- Sim, ele é. -- Ela diz, se sentando ao meu lado.

-- Sadie, eu estava pensando. -- digo, e ela me olha. -- Quando vamos contar aos seus amigos?

-- Contar sobre o quê? --

-- Que estamos namorando. -- digo, e ela arregala os olhos, parecendo surpresa.

-- Sério mesmo? -- pergunta, sorrindo.

-- Claro, por quê não? -- digo, e ela sorrir ainda mais. -- Somos uma casal agora, não é?

-- Meu Deus, você é incrível. -- Sadie se joga em cima de mim, nos fazendo cair.
Rio com a felicidade da garota. -- Sim, somos.

-- Que bom que está feliz. -- digo.

-- Eu estou muito feliz, muito, muito, muito. -- Sorrio, e levanto a cabeça do chão, só para alcançar seus lábios, deixando um selinho alí.

-- Que tal assistirmos um filme? -- Ela pergunta.

-- Adoraria. -- Digo. Sadie me dá outro selinho, antes de se levantar, me puxando logo em seguida.

Ela vai até o controle da TV em cima do criado mudo, e o pega.

-- O que vamos assistir? -- Pergunta, se jogando na cama, e eu faço o mesmo, me sentando ao seu lado. -- E por favor, não diga crepúsculo, o Mitchell me fez enjoar dos filmes. -- diz -- Ainda bem que ele viajou, ou teríamos que assistir a saga toda com ele contando as teorias que ele criou em sua cabeça.

Rio da forma que ela falou.

-- Eu sou uma amante de crepúsculo, me senti um pouco ofendida agora. -- digo, fingindo estar ofendida.

-- Oh, me desculpe, o que posso fazer para você me perdoar, hum? -- Finjo estar pensando, e a olho.

-- Bem que você poderia me beijar. -- digo, e ela sorrir, revirando os olhos.

Sadie se aproxima, e me beija.
Coloco minha mão em sua cintura, enquanto a outra estava em sua nuca.
Ela põe as mãos em cada lado do meu rosto, enquanto movimentava seus lábios suavemente nos meus.
Eu sentia as borboletas em meu estômago, eu sentia ela colocar todos os seus sentimentos alí, e eu fazia o mesmo.
Nos separamos do beijo, mas ela junta as nossas testas. Sadie suspira, pois estava ofegante por causa do beijo.

-- Eu te amo. -- ela diz, ainda de olhos fechados. Mas ao perceber o que disse, ela se separa, e olha para baixo.
Levanto seu queixo com o dedo indicador, e sorrio.

-- Eu também te amo. -- digo. -- Eu te amo muito, Sink.

Ela sorrir, e volta a me beijar.

Eu particularmente, amei esse capítulo.