Um plano perfeito

1.8K 100 54
                                    

Notas importantíssimas: Bem, voltei! A história será repostada para ser finalizada. As atualizações serão no mínimo a cada 15 dias ou duas vezes por semana.

MAIS importante ainda: Quem é antiga no fandom conhece algumas fanfics antigas que nunca foram finalizadas. Você já sabe que a minha intenção é escrever os clichês que já conhecemos, porém com casais de mulheres e desde que escrevi Soulmate sinto MUITA vontade de escrever duas professoras. Bem, eu ia escrever de qualquer jeito, mas aí olhei para trás, para fanfics que eu tanto amei e não foram finalizadas e pensei "por que não?". Então deixo CLARO, transparente, que assim como Vitrine surgiu inspirada em fics, filmes etc (dou referências), ponto sem nó é uma pequena homenagem para Love Magazine, A magia do futebol e do amor e uma fanfic que eu não lembro o nome, mas elas se conhecem e ficam no primeiro capítulo sem saber que vão se reencontrar. Estamos claras? <3. Faz anos que eu não leio nenhuma dessas, então não terão referências, é apenas a base do primeiro plot.

Espero que gostem tanto quanto eu! Boa leitura <3


Regina

O som eletrônico batendo no meu ouvido não fazia nada de bom para o meu humor. Eu estava estressada com o início de um novo semestre, com a realidade de que quase tudo voltaria ao normal na segunda-feira.

Quase tudo, a não ser minha vida conjugal – que agora não existia mais.

Aceitar o convite da minha colega de trabalho não foi minha decisão mais sábia, mas antes que eu pudesse analisar a proposta, me vi numa boate cheia de jovens e com um drink azul de gosto duvidoso.

Enquanto mexia no meu canudo, ouvia meus colegas fazendo planos sobre o ano que iniciaria. O maior tópico da noite era a demissão de Victoria Belfrey, a professora mais antiga da Universidade. De acordo com os rumores, ela havia se apaixonado por um aluno mais jovem e eles decidiram assumir.

Ele é maior de idade, então não entendo qual é o ponto.

— Regina, você está afastando todas as pessoas da mesa com essa sua cara de vilã de série infantil.

— Desculpa por atrapalhar sua noite de flerte, David. Nem todos tem o rosto de príncipe naturalmente.

— Não seja dramática, Regina. Você sabe que é a pessoa que sempre chama mais a atenção de todos nós.

— Então você deveria olhar mais ao redor. – Sorri com a implicação sabendo que Mary Margareth se engasgaria com o vinho suave que tomava. Ela tinha uma paixão quase infantil por ele desde que o viu pela primeira vez, dois anos atrás, no primeiro dia de aula dela.

Lembro-me como se fosse ontem o dia que a Mary Margareth chegou na faculdade depois de um concurso que demorou anos para ser classificado. Ela parecia deslumbrada com a possibilidade de dar aulas em uma Universidade Federal até dar de cara com o David na sala de xerox.

Nós nos conhecemos assim, porque ela tropeçou no meu pé com vergonha dele.

Não foi um ótimo início, como vocês devem imaginar.

— Como você ainda insiste em ver simpatia na Regina, David? Eu desisti de sair com ela há muito tempo porque não aguentava mais reparar na coluna dela. Você já viu o quanto ela tem boa postura? Isso deveria ser crime!

— Não sai mais comigo, Zelena? Então o que é exatamente o que estamos fazendo agora?

— Tentando arrumar alguém para você passar a noite.

— O que?

— Mary Margareth!

— Tinha que ser!

Veja bem, querida leitora, nossas reações foram sim muito diferentes, mas tenha a certeza de que todas foram bem alimentadas de olhares assassinos voltados à Mary Margareth.

ponto sem nóWhere stories live. Discover now