Capítulo 47

3.1K 188 73
                                    

Jotta 💲

Precisava senti essa porra dessa sensação correndo na veia de novo, mesmo eu prometendo pra minha mãe que não ia mais faze isso eu não consegui segura, tudo que aquela desgraçada falo me fez fica na neurose.

Mermo depois de fuma três pedra aínda não sentia uma satisfação, porra antes eu precisava só de uma pra fica suave.

Sai do beco e parti pra boca de novo, cheguei e fui direto pro escritório do meu pai, entrei e tranquei a porta, abri o armário e peguei dois pino, fui pro banheiro pra não corre risco de ninguém entra e me vê.

Tranquei a porta e baixei a tampa do vaso, derramei o pó ali, peguei meu cartão na carteira e fiz duas carreirinha

Cherei a primeira, esperei um pouco e cherei a segunda, sentei no chão e esperei bate.

Não demoro nada senti a porra da sensação que eu queria, fiquei no grau.

Dei uma relaxada maneira, precisava disso.

Depois de uns minuto sentado sentindo a onda bate eu levantei, joguei os pino no vaso e dei descarga, limpei meu nariz e sai dali.

Porra tô me sentindo aliviado.

Sai do escritório e parti direto pro meu barraco, sei nem que horas que é, mais tlgd que deve se tarde.

Cheguei e os segurança abriu o portão, entrei e deixei a moto na garagem, assim que entrei no meu barraco dei de cara com a filha da puta e o otário do Samuca se comendo na sala, na hora meu sangue ferveu.

Fui tira onda com eles e acabo que nois dois se pego na porrada, caralho mano a sede que eu tava de pega esse muleque não é pouca.

Mais como tudo que é bom dura pouco do nada eu senti uma água gelada do caralho em cima de nois e soltei ele na merma hora, era minha mãe que tinha jogado pra faze nois para.

Ouvi um bolão do meu pai que viu que eu tinha usado de novo mais pior que isso foi ouvi as parada que minha mãe falo e vê o olhar de desprezo na cara dela.

Posso se todo errado mais se tem uma pessoa que eu amo de verdade é minha mãe, posso não mostra mais tudo que dói nela dói em mim

Levei um tapa na fuça e ouvi ela fala que eu era a decepção da vida dela, já ouvi a merma coisa do meu pai e não vo nega que me quebro no meio ouvi isso deles.

Mas a parada que rola é que eu nasci pra se a ovelha negra da família e o Samuel a ovelha branca, isso sempre foi assim e nunca vai muda.

Geral que tava na sala saiu e me deixo ali, fiquei parado mó tempão olhando pro nada e pensando em tudo, mil fita na mente.

Depois de um tempo subi pro quarto e corri pro banheiro, só entrei de baixo do chuveiro com roupa e tudo.

Apoiei as mão na parede e fiquei ali sentindo a água fria caí, não sei porque mais a vontade de chora bateu forte, nunca tinha sentido isso.

Chorei, chorei pra caralho ali enquanto a água caia, chorei pensando na minha mãe, no olhar de tristeza dela, chorei pensando no meu pai, na atenção dele que nunca foi só pra mim, a atenção que sempre tive que dividi.

Destinos Traçados (MORRO) Where stories live. Discover now