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📍ℝ𝕚𝕠 𝕕𝕖 𝕁𝕒𝕟𝕖𝕚𝕣𝕠, ℝ𝕁
📆 25 de dezembro de 2022

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Gabriel e Fabinho estavam se despedindo de todos, no aeroporto particular de Santos. Lindalva, Valdemir e Dhiovanna ficariam é só voltariam para o Rio na véspera de Ano novo. Após abraços e beijos e muitos sorrisos, eles começaram a caminhar em direção ao avião.

— Juízo viu Gabriel! — A mãe disse alto, em um aviso constante da mesma frase. — Manda um beijo pra minha nora.

— Tá bom, mãe. — Respondeu, olhando pra Fabinho. — Ela só sabe chamar a Anna de nora.

— Ela já chama ela de sua namorada, sem você nem ter pedido. — Murmurou, entrando no jatinho e se acomodando em uma das poltronas. — Aliás, você vai pedir ela em namoro?

— Vou sim. — Disse. — Só vou esperar o momento certo, ainda é muito recente. Eu gosto dela pra caralho, mas quero curtir esse início, até a gente decidir o que sente de verdade.

— Porra, a menina deu um chá bem dado, pra te deixar apaixonado assim. — Brincou e viu o primo revirar os olhos.

Quando todo mundo embarcou, o avião então decolou. Era uma viagem rápida de no máximo quarenta e cinco minutos, quando o tempo estava bom — como era o caso —, seria até mais rápido. Gabriel e Fabinho conversaram a viagem inteira, sobre a rotina voltando ao normal, o calendário de treinos e agora a nova camisa. A camisa dez.

Ele já tinha se tornado o 1° maior artilheiro do século 21, no Flamengo, e o 11° maior na história do clube inteira. Carregar a camisa número 10, que foi entregue de forma memorável por Diego Ribas no jogo de despedida, era uma responsabilidade maior. Agora, teria que fazer maior papel em campo do que só ataque ou marcar gols, ele tinha que ser um capitão em gramado.

Gabriel tinha essa concepção, apesar de que esse novo ano, o time não teria mais o Dorival Júnior, com a demissão dele e a contratação do Vitor Pereira, o jogador tinha seus receios e especulações, mas, era sempre de analisar antes e falar depois. Se o VP era a proposta pra esse ano de 2023, então ele daria o melhor de si.

O avião pousou e ele nem notou, até que já estivessem ainda da aeronave. Foi uma viagem particularmente rápida, por mais que adorável aviões, ficou aliviado em estar em solo carioca. Era seu último dia de folga, até o intenso treino pro Mundial de Clubes e Carioca começarem.

— Lar doce lar. — Disse ao descer, já sentindo calor carioca lhe consumir.

— Vai fazer o que agora Gabi? — Fábio pergunta, começando a andar ao lado dele.

— Buscar a Anna, e passar o resto do dia ouvindo ela tentando decorar, uns bagulho da prova dela de amanhã. — Fez uma careta, mas de certa forma, ele adorava a ideia. — E entregar o presente dela.

— O Diretor me chamou pra beber e jogar a noite, se quiser ir. — Disse e o jogador assentiu. Ele não iria.

Assim que pegaram a mala única, o telefone de Gabriel tocou e ele franziu o cenho ao ver o nome de Íris brilhar na tela.

— Fala maluquete. — Disse ao atender.

— Você falou com a Anna hoje? — Perguntou parecendo nervosa, o deixando mais nervoso ainda.

Sorte no Amor¹ ━━ GabigolWhere stories live. Discover now