28 - O despertar

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"Pode esperar, o tempo nos dirá
Que nada como um dia após o outro" — Tiago Iorc ft. Daniel Lopes, Um dia após o outro

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1 mês depois

                MUITA COISA JÁ TINHA ACONTECIDO EM KONOHA EM apenas um mês, como por exemplo; A missão do time 7 ao país das sombras, que enfrentaram Zabuza Mumuchi, o demônio do gás oculto. Também deram-se início dos exames chunnin e que, Hiruzen liberou os competidores para um período de descanso antes da final.

Kakashi ainda esperava ansiosamente pelo despertar de Yasu, que ainda reagia aos medicamentos, mas parecia cada vez mais longe de realmente acordar.

Todos os dias o platinado a visitava junto de alguns de seus amigos e até mesmo, Sakura e Naruto já o acompanharam. A esperança de que ela acordasse nunca sumiu do ninja copiador, ele acreditava, e ainda acredita na sua recuperação.

Os resultados das amostras das flores e do veneno usado por Tanaka deram positivos. Hiruzen associou que tudo estaria ligado após isso e mandou ninjas nível ANBU irem atrás de vilas pelo norte, a procura de respostas já que nem a aldeia das flores, nem a da folha, sabiam quem poderia realmente ser essa ameaça a paz no mundo ninja em que eles viviam.

E sobre a caixa que a Kato quase deu a vida para proteger, depois de muito tentarem, a divisão e inteligência foi capaz de descobrir qual era o jutsu usado que impedia de qualquer um, que não fosse Yasu, de pegar no pergaminho, que agora estava devidamente sobre os cuidados do hokage, que analisava a situação por inteiro. Mas a maior teoria, era de que tudo foi um plano de Tanaka desde o início, mas algo ainda não se encaixa.

Se ele queria tanto o poder da raposa branca das flores, por que agora está arriscando a sua vida?

Jiraiya estava sentado na cadeira ao lado da cama de Yasu. Ele segurava um livro em uma das mãos, e com a outra, acariciava o braço da sua antiga aluna que ainda estava adormecida.

A voz rouca e baixa do mais velho soava pelo quarto com um pequeno eco enquanto lia para ela. Ele sabia que era seu livro favorito.

E ele ficava ainda mais feliz sabendo que ele quem tinha escrito.

O sannin estava tão preso na leitura, ditando tudo em voz alta e ainda sim suavemente que mal notou quando as pálpebras de Yasu tremeram, e aos pouco, com tamanha dificuldade se abriam.

A claridade do quarto dificultava o processo para a morena, que lutava para conseguir ver tudo além de um silhueta embaçada e uma voz abafada. Então, a Kato fechou os olhos e os abriu novamente, mais rápido dessa vez.

Yasu piscou ainda sem se mexer, apenas passou os olhos ao redor do quarto e parou no criado mudo ao lado de sua cama, encontrando um vaso com várias glicínias roxas.

Flor da ternura, seu sobrenome.

Um sorriso se estampou em seu rosto mas logo se desfez quando viu os vários fios que tinham em seus braços e em seu nariz e nossa, como incomodava. Mas a mesma franziu o cenho dando de cara com partes de seu corpo enfaixadas, sua cabeça ainda doía e era difícil de se lembrar o que tinha acontecido.

Se é que se lembraria de tudo.

— "Nunca viajaria de tão longe para morrer agora" ele dissera com a voz rouca e limpou o sangue de seu rosto. — Jiraiya ainda acariciava a mão dela, que observou serenamente suas ações e sorriu sem mostrar os dentes.

Hold me, Hatake - Kakashi HatakeWhere stories live. Discover now