Rhysand era um Grão-senhor, Amélia era apenas uma garota de 17 anos quando o conheceu, quando o Grão-senhor mais poderoso apareceu ferido na porta de sua casa.
Ele precisava da ajuda da avó de Amélia, precisava que ela fizesse um feitiço em uma esp...
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Amélia
A escuridão nos envolveu, mas as luzes dos prédios ao lado de fora, iluminavam toda a sala e o barulho das sirenes preenchiam o silêncio que havia ali. O cheiro familiar me atingiu, me fazendo respirar fundo e sentir ainda mais o aroma.
Depois de apreciar a vista da sala de estar, coloquei um sorriso no rosto e me virei para Rhys, vendo-o olhando fascinado os prédios de Nova York.
— Bem-vindo de volta à Nova York — Falei, passando meus braços em volta de sua cintura e o abraçando, enquanto Rhys permanecia olhando a vista ao lado de fora.
Um sorriso começou a se curvar em seus lábios, o que me fez sorrir também. Nós permanecemos em silêncio, eu observei Rhys encarar a cidade de forma pensativa.
— O que foi?
Ele soltou um suspiro, e depois balançou a cabeça, me olhando com um brilho intenso no olhar.
— Nada, apenas me lembrei da última vez que estivesse em Nova York — Rhys admitiu — Você estava com raiva de mim, eu havia a magoado. E agora estou aqui de volta, e as coisas mudaram novamente.
Eu assenti, ficando na ponta dos pés e o beijando.
— Está se sentindo nostálgico? — Perguntei sorrindo de forma divertida. Rhys assentiu e sorriu — Certo, você terá a noite toda para se sentir nostálgico. Agora podemos ir para o que interessa?
Rhys gargalhou, mas não me impediu ou disse nada, quando segurei sua mão e comecei a puxá-lo em direção do meu quarto. Quando abri a porta, o cheiro familiar me atingiu, mas me atingiu com mais força do que normalmente, talvez seja pelo fato de ser Grã-feérica agora. Eu consegui sentir os cheiros mais fortes, escutar melhor e até mesmo minha visão estava diferente.
Não fiquei parada observando o quarto, afinal as luzes estavam apagadas, não conseguiria enxergar muito se não tivesse passado pela transformação, mas agora consigo ver tudo com mais clareza, até mesmo no escuro enxergo bem. Não acendi as luzes e nem mesmo observei o quarto, tudo que fiz foi puxar Rhys em direção do banheiro.
Ele sorriu quando entramos e fechei a porta, acendendo a luz logo em seguida.
— Suas roupas e seu cabelo estão sujos de terra — Eu ri, levando minha mão em direção do cabelo de Rhys — Estamos sujos e com cheiro de queimado.
Rhys riu, logo em seguida mordeu levemente o seus lábios, se aproximando de mim e segurando a minha cintura. Ele segurou o meu suéter de frio, e lentamente começou a tirá-lo.
— Então acho que devemos tomar um banho.
Assenti, erguendo meus braços e deixando que ele puxasse meu suéter. Joguei-o no chão, me aproximando rapidamente de Rhys. Nossos lábios se encontraram, e quando isso aconteceu, eu aproveitei para passear minha mão por todo o seu corpo, barriga, braços, peito, costas. E então, comecei a tirar as suas roupas de inverno que estava usando, assim como eu também usava.
