chapter fifteen

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Jeon Jimin

Eu acho que nunca senti tanto medo quanto naquela noite, se não fosse por Jungkook eu não quero nem imaginar o que poderia ter acontecido e ele estava realmente certo sobre eles. Claro que depois que eu vi as memórias dele, eu já estava em alerta sobre eles, mas nunca imaginaria que Suho fosse capaz daquilo...

Ele não me disse, mas eu tenho certeza que a pessoa que está ligando incansavelmente para seu telefone, é seu pai provavelmente querendo questioná-lo sobre o que aconteceu, porque eu não vou me surpreender se disserem que ele surtou de novo por nada e simplesmente saiu batendo nos seis primos.

Eu deveria ter acreditado nele desde o início...

Seu pai não sabia que estávamos ligados, e se não estivéssemos, poderia ter acontecido o pior e provavelmente acabaria em morte, eu sei disso porque eu conheço meu esposo.

Naquela noite, ele quase, foi por pouco, quase jogou toda a carreira dele fora por causa de um momento de raiva, quase acabou com a vida dele, se não fosse eu ali, ele certamente teria matado Suho e o resto vocês já podem imaginar. Seria naquele momento que de fato virariam as costas para ele e, não é certo, talvez até mesmo seu avô o rejeitaria por ter matado o próprio primo mesmo dada as circunstâncias.

Jungkook levantou-se de manhã, correu com Bam e depois foi se vestir para o trabalho. Não tocamos no assunto ainda, uma parte de mim quer simplesmente esquecer que isso aconteceu. Ele parece ter compreendido que eu não quero falar sobre isso, não me questionou em nenhum momento, mas também não esteve tão perto.

Foi a primeira vez que eu o vi descontrolado dessa forma, por um lado eu sinto que ele está com receio por eu tê-lo visto daquele jeito, talvez pense que eu esteja com receio ou algo do tipo, mas não, eu não consigo sentir medo do meu esposo. Na verdade, ele é a pessoa com quem eu mais me sinto seguro.

Depois que ele se foi, eu fui tomar banho e depois desci para comer algo. Eu não queria ficar sozinho em casa naquela segunda-feira então mandei mensagem para Taehyung dizendo-lhe que eu estava indo para lá.

Ele só afirmou dizendo que estava me esperando.

Coloquei a corrente de Bam e fomos até lá, ele ficava o tempo todo cheirando o chão, olhando ao redor e levantando as orelhas em diversas direções, me perguntei se ele estava procurando algo ou se só estava em alerta.

Na hora em que senti uma mão em meu ombro, meu corpo gelou e eu dei um grito, Bam virou-se e latiu avançando em cima de seja lá quem estava me tocando anteriormente.

- Você está ficando maluco?! - Eu perguntei olhando para Taemin e segurando a corrente de Bam que insistia em querer avançar nele. - Bam, senta! - Ele obedeceu, mas ainda ficou rosnando em direção a ele e fazendo menção em avançar dependendo do que ele faria a seguir.

Esse com certeza não é meu mês.

- E eu ia imaginar que esse cachorro fosse me atacar?

- Primeiro que você não deveria nem pensar em me tocar. - Meu coração batia tão rápido em meu peito. - O que você quer? - Bam estava agitado, ele com certeza estava doidinho para avançar em Taemin.

- Eu queria conversar com você, você bloqueou meu número e eu não faço ideia de onde você mora.

- Mesmo se fizesse, tem que ser muito doido para ir lá em casa com o Jungkook tendo um arsenal. - Taemin revirou os olhos.

- Por que bloqueou meu número?

- Você acha que eu ia manter contato com você depois do que você fez? E outra, mesmo que eu quisesse, Jungkook não ia deixar isso acontecer de jeito nenhum.

Capitão Jeon  |JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora