Os Dois Híbridos do Tigre - Livro 4 da série "Uma Matilha de Híbridos"

Capítulo 2

{Evan}

Olá o meu nome é Evan, tenho 16 anos e eu sou gay.

Eu sou um híbrido de urso!

Eu morava só com a minha mãe e a minha mãe era uma híbrida de urso também.

O meu pai abandonou a minha mãe quando eu era pequeno e desde então eu nunca mais soube nada sobre ele, mas sinceramente ele nunca fiz-me falta.

Eu sempre tive uma ótima relação com a minha mãe e nós sempre fomos muito próximos.

Alguns anos depois de o meu pai ir embora a minha mãe conheceu o meu padrasto, mas ele nunca gostou de mim.

O que eu posso dizer sobre a minha vida amorosa?

Bem, no momento eu estou solteiro e a minha vida amorosa é quase inexistente.

Eu já dei alguns beijinhos, mas bem poucos e eu nunca passei dos beijos com ninguém, por isso eu ainda sou virgem.

Até agora eu tenho passado todos os meus cios sozinhos no meu quarto com alguns brinquedos.

Como disse o meu padrasto nunca gostou de mim.

A frente da minha mãe ele fingia gostar de mim e tratava-me bem, mas mal a minha mãe virava costas ele tratava-me mal e trata-me feito um escravo.

Eu nunca tive coragem de contar há minha mãe sobre isso, porque a minha mãe parecia feliz com ele e eu não cria estregar o relacionamento dela.

Infelizmente a minha mãe adoeceu há alguns meses e ela acabou por falecer e depois da morte dela eu vi que o meu padrasto começou a olhar para mim de maneira diferente, mas sempre ignorei isso.

Hoje o meu padrasto tentou abusar de mim.

Felizmente eu consegui libertar-me dele e fugi.

Eu estava sozinho no chão de um beco a chorar e a pensar no que eu iria fazer agora.

Eu só não estava à espera que um rapaz aparecesse e eu fiquei bastante surpreso quando o rapaz disse que era um híbrido.

O rapaz parecia ter a minha idade que eu e ele parecia ser um pouco mais alto que eu e ele tinha o corpo magro, mas com algumas curvas e realmente o rapaz era bem bonito.

Eu realmente estava mal com o que tinha acontecido comigo e eu cria conforto, por isso eu joguei-me nos braços do rapaz e desabei no choro e o rapaz consolou-me.

Quando acalmei-me eu não pude evitar ficar envergonhado por estar no colo do rapaz e rapidamente sai do seu colo.

Eu realmente não sei se devia de ter ido com um completo estranho, mas realmente eu não tinha mais nenhum sítio para ir, para além disso o rapaz parecia ser uma boa pessoa.

No dia seguinte quando acordei eu vi que estava praticamente todo em cima do Elias e vi que ele já estava acordado e ele estava a fazer carinhos no meu cabelo distraidamente e eu fiquei bastante envergonhado.

- Bom dia. – disse-me o Elias quando percebeu que eu estava acordado.

- B-bom dia. – murmurei.

Depois para minha surpresa o Elias sentou-se na cama e fez-me sentar no seu colo e eu senti o meu rosto ficar ainda mais vermelho.

- Vais contar-me o que aconteceu contigo para estares sozinho ontem à noite? – perguntou-me o Elias.

Eu não respondi-lhe e desviei o olhar meio relutante em contar-lhe.

- Ei! Eu só quero ajudar-te, mas preciso que confies em mim. – disse-me o Elias e eu suspirei.

Depois eu contei-lhe o que tinha acontecido comigo e enquanto contava-lhe tudo eu senti os meus olhos encherem-se de lágrimas enquanto lembrava-me do que ia acontecendo comigo e o Elias abraçou-me e eu correspondi ao abraço e o Elias disse-me algumas palavras suaves acalmando-me.