O Obsessivo e o Possessivo.

Capítulo 31

Depois de um banho nós dois adormecemos e acordamos no final da tarde o Jeon já havia se levantado e estava no banheiro fazendo suas higiene. Enquanto o mesmo tomava banho, resolvi ir até o mesmo para tomar banho, conforme a água morna caia pelo meu corpo sentia uma leve ardência na minha pele nos locais onde o Jeon acertou com aquele chicote ontem, mas aquela água morna relaxa meus músculos e me fazia sentir aliviada, quando terminei de fazer minhas higiene e vestir uma roupa casual.

J/K: Vamos comer alguma coisa?
S/N: Sim querido!

Chegando na cozinha a Maria tinha havia preparado o jantar e então comemos e ficamos conversando mas o Jeon estava tão frio, como se estivesse distante. Não achei correto pergunta na frente da Maria então assim que acabamos nosso jantar, ficamos na sala assistindo programas de Tv aleatório até que chegou a hora da Maria ir embora e voltar apenas no dia seguinte.

S/N: Aconteceu alguma coisa? Você está tão calado hoje.
J/K: Eu estava pensando no quê aconteceu semana passada, você na casa do Taehyung até agora não tiver explicações.
S/N: Eu fui até uma cafeteria e ele apareceu lá, sentou na minha mesa só eu estava comendo torta, mas a torta me fez muito mal ele me ajudou queria me levar no meu apartamento mas eu não queria ir até lá, então ele me levou na casa dele...
J/K: Você falou oque? Não quis ir no seu apartamento porque? PRA IR NA CASA DELE SUA ESTÚPIDA, TÔ ME ESTRESSANDO JÁ.
S/N: Não fui lá porque você falou que não queria me ver indo lá sozinha, e eu não queria encontrar com você lá, eu já estava tão mal que não estava pensando direito. Mas não aconteceu nada entre a gente, ele não tentou fazer nada comigo apenas me ajudou a melhorar e me levou até meu apartamento e então você chegou logo em seguida.

Em frações de segundos o Jeon agarra meu pescoço e pressiona minha cabeça contra o sofá apertando com tanta força que minha vista ficou turva e meus ouvidos abafando assim que ele soltou meu pescoço eu mal pude me recuperar que ele transferiu vários socos em meus braços, pernas, e no meu rosto fazendo minha boca corta surgindo um gosto de sangue. Eu mal tive a oportunidade de pedir para ele parar, foi como se meu corpo tivesse desligado e minha mente ido embora que não pude racionar só senti aqueles socos no meu corpo encolhendo meus braços e pernas e abaixando minha cabeça entre eles para o mesmo não acertar mas meu rosto e evitar um grande estrago, ele gritava me xingava enquanto me batia mas eu nem pude  entender pós estava concentrada em não ser mas machucada. Quando ele finalmente parou eu estava com tanto ódio que apenas me levantei para pegar um objeto que de vidro que havia em uma estante próximo a televisão, mas quando conseguir pegar ele meus olhos se desmancharam em lágrimas e mal tinha mas força para jogar o objeto no Jeon apenas o deixei cair no chão e quebrar em milhares de pedaços.
Fui até o quarto do Jeon pega alguns dos meus pertences e ir embora mas ele tomou todos da minha mão e os arremessou para algum lugar no chão do quarto.

J/K: Você não vai a lugar algum, sua casa agora é essa.

O mesmo foi até a porta e a trancou e colocou a chave em seu bolso. Indo até a me pegando em meu braço e me sentando na cama. O mesmo se abaixou na minha frente passando o polegar no cantinho da minha boca limpando o sangue.

J/k: Tudo que eu faço é pelo seu bem, um dia você vai entender. Você agora me pertence e eu não posso mas deixar que você faça essas coisas que me desagrade...
Para de chorar amor, por favor!

Eu apenas me levantei da cama e fui até o banheiro e me tranquei lá, estava me desmanchando em mas e mas lágrimas, sentada no chão, estava quase tendo um ataque cardíaco, a falta de ar era tão angustiante. Me rastejei até a torneira abri a mesma e coloquei minha mão em baixo fazendo uma concha a colocando um pouco de água e bebendo. Resolvi encher a banheira com água quente, arrumei forças, fiquei de pé tirei minhas roupas entrei na banheira. A dor e o alívio após alguns minutos que aquela água causava era inexplicável mas, e os locais em que o Jeon havia batido juntos com os da noite anterior latejava insistentemente, mas eu fiquei lá um bom tempo até toda aquela dor interna e externa ser posta pra fora (pelo menos um pouco).
Passando quase uma hora eu saí da banheira e lavei meu rosto delicadamente, removendo todo aquele sangue provocado pelas pancadas. Coloquei um roupão e abri a porta e lá estava o Jeon me olhando com cara de impaciente, mordendo e passando a língua pelo seu lábio inferior principalmente pelo seu piercing.

J/k: Senta aqui amor, deixa eu cuidar desse seu machucado.
S/N: Não.

O mesmo se levantou e até minha direção pegando em minha mão e a beijando delicadamente enquanto olhava em meus olhos.

J/K: Por favor...

Soltei minha mão e sentei na cama o mesmo veio com uma pequena maleta de primeiros socorros e a abiu, tirando agaze e um líquido que não consegui ler, ele molhou um pouco e passou no canto da minha boca dando leves batidinhas.

S/N: Ai, tá doendo e queimando.
J/K: Eu sei mas é preciso por, pós ajuda a cicatrizar mas rápido.

Ele aplicava todos os medicamentos com tanta atenção e calma, que não chegava a parecer que foi o mesmo que havia me batido e me machucado desse jeito, mas o jeito que ele olhava meus machucados me causava um frio na barriga, seus olhos brilhavam e era fácil notar a satisfação em ver tudo aquilo, por mas que possa ser folgada suas vestes eu pude perceber sua leve ereção.

S/N: Eu vou dormir um pouco.
J/K: Ok, irei ficar aqui cuidando de você, meu amor.

Vesti um algumas roupas leves e me deitei o mesmo largou sua maleta em cima de uma estante e se deitou ao meu lado. Eu fechei os olhos consegui manter eles firmes por um bom tempo, até que eu senti um levei sono e cochilei por alguns minutinhos mas logo despertei e pois estava sentindo uma de suas mãos em meus cabelos, e a outra e minha cintura apertando levemente.

S/N: Oque você quer?
J/K: Nada, estou apenas tocando e admirando oque é meu.
S/N: Eu tô com fome poderia abrir a porta para que eu possa comer algo na cozinha?
J/K: Vamos, vou preparar algo para a gente.

Ele se levantou e abriu a porta me esperando sair, o meu maior desafio era me levantar e andar pós aquelas pancadas fazia minhas pernas doerem a cada movimento então me levantei e andar bem devagar para não me machucar mas. Chegando na cozinha me sentei em uma das cadeiras da mesa e vi cada detalhe do Jeon cozinhando para me. Até que passa quase uma hora e finalmente fica pronto e ele serve uma boa quantidade no prato e coloca a minha frente.

J/K: Aqui está amor.
S/N: obrigada...

Quando coloquei uma pequena quantidade em minha boca, nossa esta tão gostoso fazia um tempinho que não comia uma comida tão boa, eu nem pude evitar minhas expressões de aprovação.

J/K: Gostou amor?
S/N: Sim, está bom.

Ele coloca um pouco em seu prato e senta a minha frente me mesmo comendo ele fazia o máximo para não tira aqueles olhos em tom de castanho escuro sobre me. Aquele olhar me causava um frio na barriga minha respiração perder o ritmo, e meu coração palpitar depressa, era tão assustador que percebi os filetes de suor deslizando pelo rosto e pescoço, fazendo minha pele ficar pegajosa pelo suor excessivo.