Capítulo 12

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Como nos apaixonamos

Mais intensamente do que uma bala poderia te atingir?

River | Bishop Briggs

Despertei assim que os raios solares bateram em meu rosto, estávamos tão concentrados em nos dar prazer que dormimos no chão e deixamos janelas e porta abertas, pois não deixei que Victor saísse de perto de mim porque fiquei com medo de que se arr...

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Despertei assim que os raios solares bateram em meu rosto, estávamos tão concentrados em nos dar prazer que dormimos no chão e deixamos janelas e porta abertas, pois não deixei que Victor saísse de perto de mim porque fiquei com medo de que se arrependesse e me mandasse embora.

Era a primeira vez que me sentia assim com um homem e estranhei que fosse ele, pois não tínhamos intimidade e nem nos conhecíamos direito, mas para mim isso não era problema porque poderíamos fazer isso a partir de agora que éramos íntimos a não ser que ele não quisesse me ver mais e ignorasse a noite incrível que tivemos.

Era bem provável que fizesse isso, já que as meninas costumam dizer que ele não gosta de correr atrás de ninguém e não é de ficar com as mesmas pessoas, ou seja, ele é daqueles que gostam de inovar e talvez eu não gostasse muito dessa ideia.

Mas o que eu estava pensando? Que depois de ontem, nós nos tornaríamos amantes e viveríamos felizes para sempre?

É claro que não, ele era diferente e isso foi o que mais me intrigou, me levando a cometer a loucura de invadir a sua casa.

Me espreguicei quando olhei o grande relógio que ficava na parede a minha frente e tratei de me levantar, pois eu ainda teria que dar um jeito de sair daqui sem ser vista novamente, a não ser que o cara adormecido ao meu lado me ajudasse.

Estava tão inerte em meus pensamentos que nem notei a horas passando rápido, nem consegui raciocinar, me vesti rápido e fui até a cozinha, queria surpreende-lo de alguma forma e agradecer por ter me proporcionado aquela noite maravilhosa.

Minha alegria durou pouco quando o mesmo se levantou e pareceu não ter gostado de me ver de trajes íntimos tomando café em sua linda bancada preta de mármore brilhante.

— Quer? — Ofereci, levantando a minha xícara e mordendo um pedaço do meu sanduíche que preparei com algumas coisas que encontrei na geladeira.

— Eu vou tomar banho e quando eu voltar, espero que a senhorita tenha ido embora. — Falou, seco, como se não tivesse passado a noite inteira gemendo e sentindo prazer em meu corpo.

Revirei os olhos assim que o mesmo passou por mim e sumiu por um corredor que existia perto da cozinha, tinha entrado aqui tão afobada que nem reparei direito o pequeno Flet em que morava, era lindo e elegante, não tinha muito luxo, só o necessário para uma pessoa como ele sobreviver.

Tinha acabado de finalizar o meu café da manhã quando Victor apareceu na cozinha, todo cheiroso e vestido com seu terno, provavelmente iria trabalhar e estava ansioso para que eu fosse embora.

— Eu tomei a liberdade e fiz o seu café da manhã. — Falei, apontando para a bandeja pronta em cima da bancada.

Ele apenas olhou de mim para a bandeja e decidiu ignorar, na certa achou que eu teria envenenado a sua comida e não se arriscou em provar o meu delicioso sanduíche.

Queria ter feito um deboche, mas o cara estava tão sério que preferi manter minha boca fechada ou o nosso clima ficaria pior do que já estava.

— Eu prefiro comer no caminho, e você pode se vestir e ir embora.

— Certo, mas eu vou precisar da sua ajuda porque eu não entrei pela portaria, isso seria impossível. — Contei, dando uma risadinha e algo pareceu se instalar em sua cabeça.

— Você ainda não me disse como conseguiu invadir o prédio e subir sem ser vista. — Indagou, cruzando os braços, esperando pela minha reposta.

Depois de explicar como ousei entrar, ele apenas riu da minha cara e mandou eu sair do mesmo jeito que eu havia entrado.

Horas haviam se passado, eu já estava praticamente fora do seu condomínio, depois de subir e descer daquela árvore que eu tinha me ariscado na noite anterior, mas pelo menos aquele chato me ajudou a descer e passar por ali sem ser vista ou eu o xingaria de todos os palavrões possíveis.

E sem perceber me peguei pensando naquele insensível, que além de gostoso ainda era mandão, que queria tudo do seu jeito, sabia fingir muito bem, pois duvido que ele não tenha sentido as mesmas sensações que eu naquela noite, ou preferiu achar que era imaginação de sua cabeça, mas eu ainda lhe provaria que não, foi tudo a mais pura verdade.

Meu coração ainda galopava no peito, relembrando o jeito que me tocou e me levou a loucura, gritei tanto naquele Flet que minha garganta ainda doía.

Apontei para o ônibus assim que o mesmo apareceu na esquina, pois estava tarde e eu ainda teria que dar explicações a mamãe e ao pai da minha amiga, pois havia me atrasado demais para o trabalho.

Fui a viajem toda perdida em pensamentos, imaginando em como seria se repetíssemos a noite incrível que tivemos.

Com toda a certeza negaria e não me procuraria mais, coisa que eu não queria pensar, pois eu não desistiria assim tão fácil, achou que eu me afastaria com suas grosserias pela manhã, mas foi o contrário.

Isso me acabou despertando sensações que eu ainda não estou disposta a ignorar.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo...

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