Capítulo 19

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Costumava pensar que eu sabia o que queria

Nunca previ que as coisas dariam errado

Costumava pensar que eu sabia o que queria

Agora é hora de ver se isso é verdade

Promises I Can't Keep | Mike Shinnoda

— Não acredito que você foi naquela empresa cobrar satisfações daquele bilionário

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— Não acredito que você foi naquela empresa cobrar satisfações daquele bilionário. — Sarah disse, revoltada pela minha atitude infantil.

— Eu fui procurar o Victor, mas precisei dizer umas coisas ao Diego, pelo menos encerramos o contato de vez. — Esclareci, para que não ficasse pensando que eu havia ido atrás de quem não merecia.

Tinha acabado de contar a ela sobre os resultados dos exames, lembrando que infelizmente acabai deixando minha bolsa com o teste de gravidez recém feito em uma daquelas poltronas daquele bendito escritório.

A sorte era que eu tinha os exames de sangue e hoje era o dia de voltar a médica, apenas para levar os resultados e ela com certeza me diria o que eu tinha, mas eu já sabia. Então não ia precisar mais ir ao consultório apenas para isso e sim dar início ao pré-natal que era extremamente necessário para que o meu bebe crescesse saudável em meu ventre.

— Quando é que você vai procurar o pai do seu filho? — Perguntou, voltando ao assunto que eu tentei adiar durante algumas horas.

— Eu ainda não sei, nem o telefone dele eu tenho! — Exclamei, irritada comigo mesma por ter cometido essa imprudência.

— Amiga, você vai precisar dar um jeito, pois ele merece saber que vai ser pai e aproveitar para te ajudar nas despesas, porque você vai ter um gasto maior a partir de agora. — Comentou, deixando-me ainda mais assustada.

Eu trabalhava na lanchonete que era do seu pai, ganhava pouco e quando tinha gorjeta, eu guardava para alguns gastos extras, mas pelo que sei, agora precisarei mais do que nunca arranjar um lugar para morar. Minha mãe e seu companheiro com certeza passariam a falta de responsabilidade na minha cara e eu não estava disposta a ouvir certas coisas daqueles desocupados.

Até agora eu não sabia do que o namorado dela vivia, e nem se tinha algum parente. Pensei em perguntar em algumas ocasiões, mas o mesmo já demonstrou ser fechado quando o assunto é família.

Só me aceitou em sua casa porque mamãe havia pedido, se não fosse por isso, eu estaria vivendo de favor na casa da minha amiga, coisa que evitei fazer assim que lhe informei da notícia do despejo.

Pelo menos a minha mãe teve consciência vendo que eu não tinha como me sustentar sozinha, já que era eu quem bancava as despesas da antiga casa. Confesso ter ficado feliz com o fato da mesma ter se importado e agradeci ao seu companheiro pela moradia, dizendo ser temporário, mas ao mesmo tempo me arrependendo, porque nem sabia quando eu teria que pensar nisso. Mas agora mais do que nunca preciso pensar, pois não quero ter meu filho naquela casa, que só vivi suja e cheia de poeira.

Atualmente eu ocupava um quartinho velho e empoeirado, que eu havia limpado e ajeitado do meu jeito para me sentir confortável, mas aquela situação estava me incomodando, porque não gostava de viver de favor e querendo ou não eu me sentia daquela forma.

— Você precisa dar um jeito de procura-lo, amiga! — Sarah exclamou, me tirando dos meus devaneios.

— Eu sei, pensei em voltar na empresa amanhã e pedir para marcar hora com ele. — Falei, tentando pensar em como eu me explicaria para a recepção depois do escândalo de hoje mais cedo.

— Nem pensar, não vão deixar você entrar, é melhor pensarmos em outra coisa. — Diz, andando de um lado para o outro, até que seus olhos param em um caderno jogado em cima do criado mudo. — E se escrevermos uma carta.

Revirei os olhos e comecei a rir, não estava acreditando no que ela estava sugerindo. Era uma perda de tempo, ele provavelmente não iria ler e com certeza eu passaria a maior vergonha da minha vida.

A tarde passou rápido e Sarah não havia desistido da ideia de escrever uma carta para o Victor, informando ao mesmo sobre a minha gravidez.

Era obvio que ele não acreditaria, acharia que era trote ou alguma mulher que ele já tenha se envolvido querendo criar caso. Sarah não se intimidou com minhas suposições e decidiu pegar o caderno e me fazer escrever.

Fiquei hora escrevendo, arrancando a folha e jogando fora. Ansiosa e com medo que o mesmo não levasse a sério a minha afirmação e para não perder mais tempo escrevei uma coisa simples e sem muito alarde, mas que o deixaria curioso.

"Oi, eu preciso conversar com você. É extremamente URGENTE!!!"

Deixei claro a urgência, esperando que o mesmo acreditasse e entrasse em contato comigo, pois eu havia feito questão de colocar o meu número de telefone e o endereço da lanchonete onde eu trabalhava, pois eu não tinha outro lugar para me encontrar com ele a não ser ali, onde minhas condições permitiam e eu esperava muito que o mesmo recebesse a carta, lesse com atenção e viesse ao meu encontro.

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo...

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