Capítulo 12

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Thomas 

Fico com um sorriso no rosto ao percebe que ela aceitou almoçar comigo amanha, estava pensando que deveria abordar ela e pergunta tudo sobre o porquê dela ter me deixado, a razão dela se esconder de mim nesses últimos 5 anos, mas, por outro lado tenho medo dela acaba fugindo de novo, então resolvi chegar com calma nela ir conversando lentamente e talvez ela me conte o porquê la no fundo, sinto que ela esta me escondendo algo. 

Hoje o domingo aqui foi um pouco entediante pelo simples fato de eu não conhecer o Brasil e não saber nada, só fiquei trancado em casa e depois sair para almoçar e depois jantar. Hugo esta muito ocupado para pode me acompanhar e me fazer companhia aqui, então acabo ficando sozinho, estou no meu quarto assistindo tv e fico olhando as coisas no meu celular também nunca conseguir encontra ela no Instagram já procurei várias vezes mais nunca acho. 

Fiquei até tarde assistindo e acabei dormindo, pela manhã acordo com a claridade no meu rosto, olho o relógio e ainda são 8 h da manha pego o celular e vejo se tem algo para fazer, mas o Hugo já está cuidado de tudo então tenho que esperar até as 13 h para pode almoçar com ela, resolvo sair de casa para andar pelas ruas e ficar já perto do hospital estou na rua do hospital e vejo vários médicos passando e acabo chegando na entrada do hospital fico pensando se entro e vou até ela ou se estou sendo muito apressado e ansioso, avisto a mesma criança de ontem saindo do hospital correndo e uma mulher atrás dela a chamando ela começa a correr mais rápido e acaba parando na minha frente e fica me olhando e eu para ela. 

— Thomas Anderson — ela se lembrou do meu nome, rir e me abaixei. 

— Helena? — ela balança a cabeça concordando. 

— Você esta doente? — vejo a mãe dela provalmente a procurando pelos lados e preocupada. 

— Não, só estou esperando uma pessoa — ela olha para trás e ver a mãe dela e se esconde a trás de mim. 

— Não quero que ela me leve para casa — ela aperta a minha perna e fica escondida enquanto sua mãe a procura.

 — Mas você não pode deixar sua mãe preocupada assim — ela sai de trás de mim e me encara com os olhos tao redondos e castanho que me lembra alguém. 

— Ela não é a minha mãe — desconfiei mesmo disso. 

— Entao você não pode deixar essa pessoa preocupada com você — ela se esconde atrás de mim 

— Ela não quer deixar eu ficar com a minha mãe — levanto a sobrancelha e me viro ficando de frente para ela. 

— E cade sua mae? — ela aponta para o hospital — ela deve esta ocupada, depois ela vai ficar com você. 

— Mas eu queria agora — vejo a mulher que esta com ela vindo. 

— helena, você não pode sair assim meu amor — ela pega na mão dela e começa a levar ela, que se vira e me da, um tchauzinho, levanto a mão e sorriu para ela.

 Resolvo entra no hospital de novo, eu reencontrei ela e farei de tudo para ela voltar a me amar, não desistirei dela não agora e não depois de tanto tempo. Entro e falo com as pessoas e elas me deixam subir até a sala dela, entro no elevador e vou ate o andar 6 onde fica a sua sala. Bato na porta e escuto ela mandando entra, mas em português aprender um pouco de português para não passar vergonha, entro na sala e ela esta mexendo no computador muito concentrada ela levanta o olhar e me ver. 

— Thomas — ela olha no relógio — nosso almoço so é daqui a 2 h. 

— Eu sei, estava por perto e resolvi vim aqui — ela levanta a sombrancelha, mas volta a olhar pro computador. 

— Porque resolver vim agora? — ela pergunta sem tirar os olhos do computador. 

— Não consigo ficar longe de você — ela me olha por um tempo e depois volta a mexer no computador como se não se importasse. 

— Você passou 5 anos sem me ver — ela digita no computador e continuo parado no mesmo canto, vai ser difícil conquistar ela de novo. 

— Passei 5 anos imaginando você em todos os cantos — ela me olha de novo e resolvo terminar de falar — Em cada canto que eu estava eu via você, eu imaginava você e ficava esperando o dia que uma dessas minhas alucinações ia virar verdade. 

— Thomas, não vamos falar sobre isso, agora está bem — ela aponta para o sofá no canto da sala — já que você esta aqui, senta e espera tenho muita coisa para resolver. 

Balanço a cabeça concordando e me sento, fico olhando para ela que às vezes me olha também, mas depois fica (100%) focada no trabalho que esta fazendo e eu fico admirado com a mulher que ela se tornou forte e decidida. 

Alguém bate na porta e ela manda entra vejo um homem de jaleco talvez um médico ele me da bom dia em português e depois começa a conversar com ela e eu não consigo entender direito porque ela esta falando em português até que ela pega o telefone, coloca o fone e começa a falar só que dessa vez na minha língua. 

— Bom dia, senhor will, gostaria de saber o porquê do senhor não vim entregar as 800 seringas que ele lhe pedir — ela começa a andar e me lembro que quando ela fica irritada ela age assim. 

— Como assim o senhor se esqueceu — ela olha para o médico que entende também e pega no telefone fazendo alguma ligação — paguei adiantado e eu queria a minha entrega adiantada também, eu estou lutando com vidas senhor will e eles precisam de mim para ter suas vidas como antes — ela passar a mão no cabelo irritada — se o senhor não manda ninguém vim deixar as minhas seringas vou querer o meu dinheiro de volta — ela se cala um pouco escutando — eu não me importa se lhe dei 13mil quero as minhas seringas agora. 

— Já conseguir com outro fornecedor cancela — o médico diz alguma coisa que faz ela sorrir e pisca para ele, fechei minha cara, não gostei desse medico. — Devolva o meu dinheiro senhor wil — ela escuta ele dizer mais alguma coisa — o senhor ou entrega meu dinheiro de volta, ou meu advogado que é ótimo vai tirar mais de 13 mil de você. Você tem 24 horas, tenha um bom dia. 

Ela desliga o telefone e olho pro médico e eles conversam e de novo fico sem entender no final ele vai até ela que pega na sua mão de forma carinho, ele vai até a porta me olha e sai.

Ela se senta na cadeira de novo e faz um coque improvisado no cabelo, pelo visto muita coisa não mudou nela, continuo olhando para ela ate que ela me olha de novo. 

— Porque esta me encarando? — me levanto e vou até ela, e fico na sua frente so a mesa impede a minha aproximação. 

— Você virou uma mulher e tanto anabertha — ela sorrir, uma coisa que eu não vi tanto dela desde a primeira vez que a gente se viu. 

— Só porque dei uma dura no meu fornecedor? — inclino a cabeça olhando para ela, que é tão linda assim como antes. 

— Também, mas porque você se tornou a mulher que eu sempre soube que seria — ela não diz nada e fica só me olhando — a mulher que continuo apaixonado — dou a volta na mesa e fico de frente a ela e me inclino, eu vou conquistar você de volta nem que isso demore meses. 

— Eu não sou mais a mulher que você se apaixonou thomas — ela vira a cadeira saindo de perto de mim — já está na hora do nosso almoço e falaremos so de trabalho. 

Ela se levanta e pega a bolsa, hoje ela esta com um vestido social vermelho aberto nas costas, fico na frente dela de novo e a olho da cabeça aos pes. 

— Não prometo nada — sorrir para ela que sai de perto de mim de novo e vai até a porta. 

— Mas prometo, vamos — ela abre a porta e sai e vou atrás dela. 

Você não sabe o quanto eu ainda sou louco por você, depois de todos esses anos eu pensava que era só loucura da minha cabeça mais assim que bati os olhos em você tudo mudou e continuo o mesmo thomas de 5 anos atrás apaixonado pela mesma anabertha daquele tempo, e eu não desistirei de nos não dessa vez.    




Mas um capitulo para vocês, não se esqueçam de votar e me dizer oque estam achando.

Um beijo, ate depois 

Depois de você Where stories live. Discover now