Lemon is The New Black | myg + jjk

38 • así me entero •

• notas da autora:

Galerinha do meu core, esse mês pretendo me concentrar bastante na segunda parte do livro de TOTDL, por isso atualizarei a história com mais frequência. Tenho outros projetos em andamento, porém, minha prioridade será LITNB e queria aproveitar esse momento para agradecer os quase 200k de leitura, aos antigos e novos leitores que estão aqui e dizer que sem vocês nada disso seria possível.

Obrigada pela paciência, tenho me esforçado bastante para postar a história. O problema é que: LITNB é uma história mais complexa do que parece, e por mais que eu tenha mapeado a história do início ao fim, é normal de todo escritor mudar as coisas no meio da história na tentativa de melhorar ou mudar para algo que faça sentido. Essa é a história mais importante que fiz até agora, por isso tenho tomado cuidado para como irei descrevê-la. Apesar de também ter comentários negativos (coisa que faz parte da jornada) e por eu não ter tanta confiança sobre ser uma boa escritora, tenho tentado de tudo para entregar tudo de mim pra vocês. Isso não é apenas um desabafo mas uma mensagem de gratidão.

Obrigada a todos que confiam em LITNB, vocês são tudo pra mim!

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LEMON is the new BLACK

• capítulo trinta e oito •

así me entero

| y o o n g i |

Eu nunca tinha visto o humor de Hoseok mudar tão rapidamente. Nesse caso, era até compreensível. Taehyung havia saído há exatamente quinze minutos para buscar um carrinho de limpeza e até o momento não havia retornado, sendo que o depósito ficava a menos de cinco minutos do pátio da solitária. Ele ficava andando para lá e para cá, inquieto, e a cada trinta segundos falava com Wonho. Eu poderia dizer para que ele ficasse calmo, que não havia nada demais, se Jimin não tivesse ido junto com ele.

Wonho falou com Jimin pelo rádio transmissor e sempre recebia a mesma resposta.

— Teve um problema no carrinho, mas não há nada com o que se preocupar.

De besta eu só tinha a cara — na verdade, não só isso, mas a gente abafa —, e aquela sonsidão da voz de Park Jimin não me enganava nem quando eu achava que ele era gente. A quem aquele idiota queria enganar?

Eu só espero que ele não tenha aprontado nada.

— Mi corazón, você está há um tempão com esse copo de café na mão e já está esfriando. Por que está aflito? — Jungkook perguntou enquanto tirava alguns fios de cabelo da minha testa com o dedo anelar. — Tu estavas tão bien agora a pouco. Qué... — corrigiu-se, respirando fundo. — O que está acontecendo?

— Você não acha estranho o Taehyung demorar tanto para pegar um mísero carrinho de limpeza? É um pátio pequeno, não vamos limpar um bloco inteiro. Que tanto de produtos são esses que precisa levar meia hora para ir no depósito aqui perto?

— Talvez tenham ido a outro depósito. O carrinho não fica no depósito daqui.

Eu poderia pensar que Jungkook estava calmo com aquele tom de voz, mas alguns comportamentos seus o denunciavam a respeito de preocupação. Ele tinha o hábito, não proposital, de disfarçar sempre que algo o preocupava demais, mas então seu corpo o entregava com pequenas manias. Murmurar palavrões em espanhol e súplicas em um tom quase inaudível enquanto olhava muito para os lados, mordia os lábios com frequência e passava o dorso da mão com força nos joelhos.