Sete

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Oi, meus amores! Volteeeeei!

Sim, vamos fingir que eu não passei mais de seis meses sem aparecer aqui. Não tenho desculpa, apenas que a vida aconteceu e eu tive que dar prioridade a outras coisas. Sei que muitos de vocês querem uma atualização de MA, mas eu não posso prometer quando isso vai acontecer. Quero continuar, mas no momento não tenho datas, ok?

Sobre essa história, é bom ter em mente que Palingenesis é sobre a Juliette, o que quer dizer que outras relações vão ser retratadas também, como é o caso deste capítulo. Não se preocupem porque a única relação romântica será com a Sarah, mas veremos outras relações sendo desenvolvidas.

Este capítulo é crucial, pois vai introduzir um plot que vai permear grande parte desta fic a partir de agora. Como é uma história que se passa em um mundo distópico, temos todo um mundo e uma mitologia para descobrirmos juntes. Beleza?

Espero que gostem. 

Xêro na cara e boa leitura


**


O sol estava brilhando e o céu sem nuvens quando eu saí do prédio. Parecia ser um dia gostoso de primavera, com flores deixando o caminho para o parque completamente colorido. Respirei fundo, aproveitando o ar fresco. O céu azul era um convite para passar o dia fora, curtindo a temperatura agradável.

Mas quando olhei em volta, senti que algo parecia estranho sobre tudo isso, como se eu estivesse esquecendo alguma coisa. Me esforcei ao máximo para lembrar, mas como não consegui, simplesmente continuei empurrando o carrinho de bebê neste dia tão lindo.

E aí caiu a ficha.

O carrinho. Por que eu estava empurrando um carrinho de bebê?

Uma comoção súbita do outro lado da rua chamou a minha atenção. Pedestres arfaram em choque quando um carro aparentemente desgovernado adentrou a rua, vindo na minha direção. Eu tentei correr, mas os meus pés pareciam grudados no chão. Senti o pânico me dominar.

O bebê! Eu precisava salvar o bebê!

O carro parou de repente ao meu lado, cantando pneus, e uma porta se abriu. Uma jovem loira com roupas completamente ensanguentadas apareceu, sua expressão de puro desespero.

– Por favor, me ajuda! É a Freya!

Ela me puxou pela mão, e eu me desequilibrei, caindo quase de cara dentro do carro. Consegui frear a queda com as minhas duas mãos e levantei, arfando em choque quando olhei ao meu redor.

Porque eu não estava dentro de um carro. Eu estava em um quartinho de bebê.

Um tom de amarelo bem clarinho cobria as paredes, e um mural se destacava em uma delas com um nome em letras cursivas: Alice Freire.

– Por favor, ela precisa da sua ajuda.

A jovem loira me puxou pela mão e me levou até o bercinho branco do outro lado do quarto. Brinquedinhos em tons de lilás estavam pendurados acima do móvel, e eu conseguia ouvir um choro baixinho vindo de lá. Mas no momento em que eu alcancei o berço, o bebê começou a chorar com força e eu me senti paralisada, tamanho foi o meu choque.

Uma bebezinha, seu rosto corado de tanto chorar, estava deitada em uma poça de sangue.

Tentei gritar, mas minha voz não saiu.

***

Um grito rouco escapou da minha garganta quando eu acordei assustada. O ar parecia não chegar aos meus pulmões e o meu coração estava tão acelerado que parecia que sairia pela boca a qualquer momento. Levei mais de um minuto para identificar onde eu estava e que eu estava segura. Ao olhar pela janela, pude ver que já havia amanhecido e que o céu estava carregado com nuvens pesadas de chuva.

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⏰ Last updated: Mar 03, 2023 ⏰

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Palingenesis -- AU Sariette Where stories live. Discover now