Garota de Ipanema - Camren

○ Capítulo 2 - Bruno ○

Suportem um pouco #Brumila pq eu preciso disso pra #Camren acontecer aqui, não gostou? beijinho no ombro😍😘

Rsrsr falando sério, quero desenvolver um relacionamento bonito delas aqui, por isso vai ter algumas coisinhas antes.

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Camila Pov

Meu trabalho estava tranquilo hoje, era uma parte boa de ser uma atendente de loja pequena, não precisava me preocupar com lotação chata.

- Amiga me conta mais, depois que seu pai ficou melhor o Brunão levou vocês pra casa né? - Normani estava insistindo em tudo que rolou no dia de ontem.

- É isso mesmo, comprei o remédio pra ele e melhorou bastante.- Falei dando um pequeno sorriso vendo minha amiga suspirar.

- E o Brunão ficou do lado de fora esperando você...ele é um príncipe tão fofo.- Acabei fazendo uma careta de desgosto.

- Mani menos né? - Falei negando com a cabeça e suspirei.- O problema é que eu fui muito grossa com a médica que ajudou meu pai, preciso me desculpar.

- Sei que o atendimento das UPA's não são os melhores mas poxa...eles vivem na correria, as vezes é difícil atender vários e você devia saber disso já que sonha com medicina.- Aquilo era verdade, mas no momento com meu pai mal, eu não conseguia ter muita cabeça pra pensar.

Enquanto trabalhava meu celular vibrou no bolso e eu o peguei vendo que era uma mensagem da minha mãe.

》: Preciso que busque Sofia na escola hoje, seu pai tá na Oficina até tarde e prfvr extenda a roupa no varal que eu deixei na máquina? Bjs filha. Mamãe ama vc.❤

Soltei um breve suspiro com aquela mensagem, era só uma coisa normal do dia a dia, nada com o que preocupar.

- Amiga quando é que tu vai dar uma chance pro Brunão hein? - Mani perguntou de repente me fasbedo a olhar assustada.

- Mani eu já te falei que com Zé droguinha não rola.- Falei sem paciência organizando algumas roupas em cabides da loja.

- E se ele não fosse Zé droguinha? Tu daria alguma esperança? - Eu realmente não sei o por que essa chata está insistindo nisso.

- É...iria pensar.- Falei dando de ombros e escutei a risadinha dela, o que me fez revirar os olhos a ponto deles até doerem, ela não vai descansar enquanto eu estiver na pista.

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Já era de noite e meus pais não haviam chegado em casa ainda, minha mãe mandou mensagem falando que estava vindo no ônibus e meu pai ainda estava na Oficina dele trabalhando.

Só estava eu e Sofia, mas ela estava ocupada no nosso quarto jogando sei lá o que com os amigos dela, talvez fosse Freefire.

Eu estava sentada na laje observando meu Rio de Janeiro a noite, aquela era a visão mais bonita que eu tinha, as casas iluminando a noite e a praia do Niemeyer ao longe davam um toque especial.

- Coé novinha?- Escutei aquela voz masculina perto de mim e me virei vendo Bruno me olhar com um leve sorriso.

- Eai seu pela saco?- Falei de brincadeira, ele se sentou ao meu lado e olhou pra paisagem a noite como eu estava fazendo.

- Tenho uma novidade massa.- Ele falou nos tirando do silêncio e eu logo o olhei de cenho franzido.- Vou sair do tráfico e das drogas de vez.

- Para de Caô Bruno.- Falei negando com a cabeça e ele me olhou confirmando o que tinha dito antes.