Não acredito que ele realmente...

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Capítulo sete – Não acredito que ele realmente cresceu.

‘’Ele cresceu... O que faremos agora?”

Depois da conversa que tiveram, a família Saengtaam Theerapanyakul entrou em um momento de paz e compreensão, durante as férias de Porchay o adolescente ficou com os pais conversando mais com eles e mostrando suas dúvidas em relação a vida fora de casa e quais as suas confusões em relação ao seu futuro. Claro que Macau voltou a jantar na casa do namorado, mas dessa vez foi um pouco mais calmo, tirando a parte em que Pete praticamente jogou o menino na parede e disse que se ele sequer pegasse naquela área do corpo de Porchay, ele não iria chegar aos vinte anos de idade. Macau entendeu, ô se entendeu.

Quando o filho voltou a estudar, Vegas ficou com um pé atrás e é claro que Porchay mais ainda já que para eles tudo era culpa dos amigos da escola, mas ficaram calados e esperaram alguma mudança grande, no entanto nada mudou, na verdade Porchay parecia ainda mais feliz e amigo dos pais... O que por um momento deixou os mais velhos confusos, mas no fim eles entenderam que o garoto só queria se sentir confiante e ter o apoio dos pais.

As coisas estavam normais, Macau só poderia vir na casa do namorado duas vezes na semana, saídas a noite somente se forem acompanhados de mais três pessoas sendo  uma delas adulta, nada de fechar a porta do quarto e nunca, nunquinha beijar Porchay na frente dos sogros ou deixar um chupão nele... Ah, Macau ainda lembra do puxão de orelha que levou de Vegas por causa daquele chupão, sendo que ele nem queria fazer, foi Porchay que pediu, mas ele não nega nada ao namorado.

― Estou pensando em trabalhar só em casa. ― Vegas disse ao marido enquanto pegavam as sacolas de compras no porta-malas. ― Eu sinto como se tivesse passado cem anos naquela empresa.

― Achei que nunca iria pensar nisso, querido. ― Pete disse andando com Vegas ao seu lado em direção a casa. ― Você quase não trabalha na semana, vive deixando pra fazer as coisas em casa, acho realmente bom ficar por aqui.

― Pois é, eu estou esperando o f-Meu Deus! ― Vegas largou as sacolas quando viu Macau beijando Porchay na sua sala.

― B-boa tarde, senhor Theerapanyakul, senhor Saengtaam. ― Macau quase caiu do sofá tentando ficar de pé. ― E-eu apenas vim deixar uns papeis com o Porchay. Prazer em revê-los.

― Eu não sinto prazer nenhum, ainda mais pelo que vi. ― Vegas disse sério e apontou para a porta. ― Fora.

― Sim senhor. ― Macau acenou para Porchay enquanto andava. ― Desculpe senhor.

― Vaza garoto. ― Pete murmurou e Macau assentiu saindo da casa. ― O que falamos sobre beijos?

― Eu estava me despedindo dele. ― Porchay disse sem graça, Vegas se aproximou do filho e levantou o queixo dele. ― Não tem chupão, pai.

― Não é porque eu vou parcialmente com a cara do Macau que eu acredite que ele não seja um vampiro híbrido de Ghoul. ― Vegas se afastou e foi pegar as sacolas que deixou cair. ― De castigo.

― O que? Por quê?

― Regra quebrada. ― Pete murmurou. ― Eu preciso beber alguma coisa e tentar tirar a imagem de ver o meu menino sendo quase engolido.

― Foi só um beijo. ― Porchay disse.

― Eu vi a língua desse garoto entrando na sua garganta. ― Pete foi para a cozinha. ― Eu não vou aguentar isso. Dai-me forças.

Porchay na sala revirou os olhos e riu levando. Por mais que seus pais estivessem de acordo com o namoro e permitindo algumas coisas, eles ainda continuavam dramáticos em relação as coisas, mas Porchay estava feliz mesmo assim.

eu não acredito que ele está crescendo • vegaspete •Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz