7. Doce distração

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Estava quente, molhado, senti um puxão no baixo ventre, gemi arrastado ao sentir uma mordida suave na minha glande, abri os olhos e Magnus estava entre minhas pernas segurando meu pênis com uma mão e sua boca envolvendo a cabeça - Bom dia, mimado! - falei rouco, ele sorriu sexy e quente como o inferno.

Deixei-o à vontade e apertei o lençol para evitar levar minha mão à sua cabeça e ajudá-lo nos movimentos, contudo, era sua primeira experiência com um pênis de outro homem, aquilo me deixava louco e excitado, apesar de um pouco desajeito nas primeiras sucções eu me senti o cara mais sortudo em acordar com aquela visão de seus lábios vermelhos envolvendo meu pau, seu olhar dourado em minha direção, seus longos cílios piscando sensualmente, aquela boca pequena e deliciosa aprendia rápido, movido pelos meus gemidos, ele sentiu-se mais determinado brincando com sua língua, provando meu sabor e me levando ao limite, movimentei o quadril estocando devagar e ele gemeu baixinho - Porra! Isso está gostoso, Magnus.

Ele soltou meu pau fazendo um som de chupada e grunhi, inferno de garoto sexy, de repente Magnus se levantou, afastou-se de mim e foi em direção ao banheiro - Magnus! - ele iria me deixar daquele jeito!? Meu olhar furioso em sua direção não adiantou nada, ele sabia o poder que exercia sobre mim, Magnus estava no controle de tudo.

- Se você vier me ver no almoço, talvez eu termine o que comecei - piscou um olho e entrou no box - Acho que você está atrasado, Sr. Lightwood - gritou.


- Sua coisinha mimada - resmunguei alto e escutei sua risada.

Levantei-me apressado e entrei no banheiro, ele sorriu triunfante - Ontem deixei você dormindo bem relaxado antes de sair - Magnus me chamou com o dedo indicador, entrei no box era pequeno e ficamos espremidos, ele me beijou molhado, sua língua invadindo minha boca, sua mão segurou firme meu pênis fazendo movimentos deliciosos de vai e vem, percebi que ele já se sentia confiante comparado a primeira vez que me tocou, retribui masturbando-o e engoli seus gemidos enquanto nos beijávamos afoitamente, nossas mãos trabalhavam em sincronia, era incrível seu toque cheio de desejo, sua boca moveu-se para o meu ouvido.

- Isso é tão gostoso, Alexander - sua voz aveludada carregada de luxúria - Eu quero morder você - ele falou manhoso, sorri e mordisquei seu pescoço, passei meu polegar na sua fenda, ele arfou aumentando o ritmo de sua mão em mim, seus dentes apertaram a carne do meu ombro, gemi de dor e prazer.

Gozei procurando sua boca com a minha, sorvendo seus anseios e gemidos, beijei-o até que ele se derramou em minha mão, era lindo ver suas expressões quando ele atingia seu ápice, ainda olhando-o lambi meus dedos com seu prazer e ele arregalou os olhos totalmente chocado e depois fez o mesmo, lambeu seus dedos com meu gozo e em seguida me beijou, porra! O beijo ficou obsceno com nossos sabores misturados, aquilo era tão único, quente e intenso. Nos encaramos por alguns segundos e depois virei-o de costas para mim e comecei a ensaboar seu corpo, deixei beijos espalhados por seu pescoço, arranhando a pele com minha barba e beijei entre seu maxilar e orelha, sua pele arrepiou, logo ouvi seus murmúrios de satisfação. Magnus virou de frente para mim e começou a me ensaboar também, e eu não conseguia manter minhas mãos longe dele, de sua pele, foi difícil terminar o banho com nossas mãos tocando nos corpos e nossas bocas se consumindo em beijos intensos.

Nos vestimos rapidamente e fomos tomar café num restaurante que servia waffles de diversos sabores, pedi um café puro sem açúcar e Magnus um café com chantilly e canela. Eu já estava atrasado - Preciso ir - ele confirmou com a cabeça, mas aqueles olhos me diziam outra coisa - Então... Você vai dar um mergulho, aproveitar o sol? - perguntei, porque não queria que ele voltasse para o quarto e passasse o dia trancado, ele tinha que se divertir.

- Talvez.

- Ok! Nós nos vemos mais tarde - beijei sua bochecha e ele sorriu com o gesto.
Saí do local, entretanto, minha mente ficou ali com ele, seu olhar como se quisesse que eu ficasse com ele, porém eu tinha responsabilidades.


Infelizmente, não estávamos no colegial ou faculdade que toda apresentação seguia uma ordem alfabética, naquela competição contava quem finalizou as etapas em primeiro lugar, por isso esperei pacientemente minha vez de mostrar meu projeto, isso levou a manhã toda e já próximo da hora do almoço consegui expor o que tinha planejado. Assim que terminei de apresentar, anotei todas as observações dos organizadores em relação aos pontos que eu precisava melhorar e acrescentar algo, não esperei nenhum convite para almoço ou conversa paralela, fui direto para onde meu pensamento passou a manhã inteira, com aquele garoto mimado.

Amor a BordoWhere stories live. Discover now