Capítulo 3 (Final)

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- Cadê o seu carro? - Pete perguntou, num tom irritado, enquanto ainda segurava sua orelha. Vegas achava que ele iria arranca-la à qualquer momento.

- Ali.. - Vegas apontou para sua Lamborghini e Pete o arrastou até lá.

Quando chegaram, Pete soltou a orelha de Vegas e o empurrou, fazendo suas costas baterem no carro.

- Ai! - Vegas gemeu de dor, sua orelha deveria estar vermelha e, agora, suas costas também doíam.

- Qual é a porra do teu problema? - Pete perguntou, pouco se importando se Vegas estava machucado. - Por que você tá espalhando por aí que eu sento fofo?

- Eu não tô espalhando nada! - Vegas mentiu, vendo Pete respirar fundo. Ele estava se controlando pra não pular no pescoço de Vegas.

- Vegas, não mente! - Pete mandou. - Me contaram que foi você que começou com tudo isso. Você contou que, na festa do irmão do Kim, eu sentei fofo em você! Vai me dizer que não? Porra. Se você não gostou, não precisava ficar espalhando merda pra todo mundo..

- Não, Pete, não. - Vegas o interrompeu. - Eu gostei, gostei pra caralho! Mas eu falei aquilo num momento de desespero.

- O que? Como assim? - Pete franziu a testa.

- Eu fiquei com ciúmes! - Vegas gritou, vendo Pete o olhar surpreso. - Um cara me pediu ajuda pra ficar com você e, na hora, eu inventei isso.

- Ciúmes? - Pete repetiu. - Ciúmes de que?

- Pete, por favor, não me obrigue à falar. - Vegas pediu, com o rosto vermelho, olhando para o chão.

Pete então, somente naquele momento, entendeu o que Vegas queria dizer e o porquê de ele ter falado aquilo.
Todos aqueles três anos de faculdade fizeram sentido na cabeça de Pete. Ele sorriu, tímido.

Vegas sentiu o corpo de Pete se aproximar do seu. Pete pôs as mãos no carro, cada uma de um lado do corpo de Vegas, o prensando ali.
O Theerapanyakul levantou os olhos, vendo Pete o encarar com um sorriso malicioso nos lábios.

- Então tudo isso foi só por ciúmes, Vegas? - Pete perguntou, divertido. Agora que sabia, sentia seu ego inflado. Vegas, o garanhão da faculdade, o qual todos queriam pegar, gostava tanto de si, ao ponto de inventar uma mentira para que ninguém mais chegasse perto dele. - Isso é muito feio, sabia?

- D-desculpe. - Vegas pediu, querendo bater com sua cabeça no carro por gaguejar. Droga. Ele queria estar bêbado igual estava na noite passada, assim, ele poderia ter coragem para dizer as coisas que estava pensando para Pete.

- Eu vou te desculpar, Vegas. - Pete comentou, encaixando seu rosto no pescoço de Vegas e cheirando, fazendo Vegas se arrepiar. - Mas, antes, eu vou te dar uma lição.

- Que lição? - Vegas perguntou.

Pete não respondeu, apenas mandou Vegas abrir a porta traseira do seu carro e, quando o fez, Pete o empurrou para dentro, entrando logo em seguida e subindo em seu colo.

Minutos mais tarde, Pete e Vegas estavam sem suas calças e cuecas. O pau de Vegas - protegido por uma camisinha que Vegas tinha dentro do porta-luvas de seu carro -, estava dentro de Pete.
E Pete tinha um sorriso malicioso no rosto, enquanto rebolava lentamente no colo de Vegas, o torturando.

Vegas estava com os punhos fechados, os apertando com força, pois Pete tinha ordenado que ele não deveria o tocar, se não teria consequências.

- Pete.. Por favor.. - Vegas gemeu, sofrido, enquanto Pete agarrava seus cabelos e beijava seu pescoço.

- Por favor, o que, Vegas? - Pete perguntou, baixinho no ouvido dele. Pete sorriu quando viu Vegas se arrepiar e morder os lábios com força, estava amando ver Vegas se esforçar para obedece-lo. Queria ver até onde o Theerapanyakul aguentaria e o agarraria.

senta fofo - vegaspete Where stories live. Discover now