capítulo 34

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— Você está namorando o seu professor!? Falou, minha mãe com espanto.

— Que história é essa? Perguntou meu pai.

— Estamos namorando pai, falei a verdade que tanto escondo.

— e recente isso? Perguntou, minha mãe.

— Não mãe, tem quase um ano, falei abaixando a cabeça, com isso Marcos passou a mão em meu cabelo.

— Já tem um ano junto, disse meu pai com uma mão na cabeça.

— e você não fala nada agora? falou meu pai nervoso olhando para Marcos.

— Tô tentando acalmar sua filha, esperando que se acalme também, por que vim aqui não apenas para pedir formalmente em namoro, quero algo a mais que vai além disso, vim com a intenção de pedi- la em casamento, de uma coisa posso falar, que eu respeito a sua filha e muito.

— casamento? Falei o olhando, que confirmou em um movimento em afirmação.

— Você sabe o que está falando? O casamento não é fácil e é para vida toda.

— Sei muito bem disso, mas mesmo assim quero me casar com ela.

— mas, e a sua ex? Perguntei 

— Ela foi presa, falei-a para ela.

— ex? Perguntou, minha mãe, — você tinha uma ex-namorada, você acabou com o relacionamento dele?

— não é ex namorada, era esposa mesmo, falou e meus pais ficaram mais espantados.

— Você acabou com um relacionamento? Perguntou meu pai.

— não, foi ela mesmo que acabou, Mari não fez absolutamente nada, o que realmente aconteceu foi que ela tinha me traído e como não aceito traição me separei dela, agora estamos separados, disse aliviado — agora posso viver com a sua filha em paz, com isso meus pais respiraram um pouco aliviado.

— ela te traiu!? Perguntou minha mãe curiosa, meu pai olhou para ela a repreendendo por que ele sabe que ela também gosta um pouco de fofoca, e Marcos acenou confirmando, com isso Marcos contou toda história para eles.

— e por que ela está presa? Perguntou, minha mãe.

— pelo simples fato dela ter me envenenado, foi por causa dela que parei no hospital, ele tinha suspeitado dela e ele a denunciou, assim que falei meus pais ficaram chocados 

— Por causa dela quase ficamos sem a nossa filha? Perguntou meu pai.

— por isso que ela está presa, mas mudando de assunto, vim aqui com um intuito, de pedir a mão dela em casamento.

— olha, posso conceder, mas a resposta vem é dela e não mim, você vai querer minha filha? Perguntou meu pai.

Não sabia o que responder, não estava esperando do Marcos fazer uma coisa dessa não tão cedo, já nem sei o que responder, gosto dele, na verdade tenho um sentimento dentro de mim que não entendo ainda, não sei o que realmente quero ainda, gosto de ficar com ele, eu entendo ele e ele me entende, gosto dessa aventura toda,  olhei para eles e para os meus pais sem resposta alguma.

Estava comigo ainda pensando numa resposta, de uma coisa que posso falar é que sou apaixonada, acabei me apaixonando por ele, e pelo que vejo ele sente mais que isso mais que uma paixão, e eu estou disposta a isso? Me perguntei e veio a minha resposta, diante desse mundaréu de sentimentos, já sabia a resposta, o olhei pude perceber que ele estava tenso, todos ali estavam tensos esperando a minha resposta.

— em minha filha? Perguntou meu pai — o que vai dizer a ele? Completou a pergunta.

— minha filha, você vai deixar escapar um homão desse? Perguntou à minha mãe, que recebeu uma cotovelada do meu pai, que fez eu cair da risada.

— mãe, falei comecei a rir — só tem um detalhe, falei chamando as suas atenções.

— que continue em segredo, não poderá falar para mais ninguém até eu me formar, e nem aos meus irmãos.

— por que não falar para os seus irmãos? Perguntou à minha mãe.

— agora não mãe, deixe terminar a minha faculdade assim não teremos problemas em assumir que estamos juntos.

— por um lado ninguém sairá prejudicado pelo fato dela ser minha aluna também, falou Marcos — esperar vai ser o melhor, mas pelo que estou vendo ela já deu a sua resposta,  Marcos falou alegre.

— A minha resposta é sim, mas vamos ter que ter paciência, até lá. Falei.

— mas podemos casar no civil e depois fazemos o da igreja.

— mas você não é casado na igreja? Perguntei.

— Na católica não, a Janeci e de outra religião quando casei com ela foi na religião dela e não na minha.

— Pode ser então, confirmei com um  leve sorriso no rosto.

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