Prólogo

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Olá, pessoal! Bem-vindo à minha segunda fanfic de Elden Ring! Esta é uma continuação direta do meu trabalho anterior, "Era do Ouro Puro". Aconselho que você dê uma chance à história anterior, antes de mergulhar nesta aventura ;)

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As Terras Intermédias era, com certeza, um lugar mágico. Uma ilha repleta de segredos, prontos para serem descobertos e estimados. Era indiscutível quanta informação poderia ser encontrada mesmo nos mínimos detalhes. Como eram ricos, esses detalhes. De homens simples aos deuses forasteiros que governavam o mundo. Incrível, de verdade. Grandiosas eram as recompensas que seriam conquistadas, desde que alguém fosse corajoso o suficiente para explorar e suportar as dificuldades presentes em seu caminho.

Um conto se destaca em meio à sua densa história. Um conto que se inicia através de um mito contado por de uma delicada boneca feita de pano azul, modelada de forma a lembrar um dançarino. A antiga relíquia estava perdida nas ruínas profundas da caverna que o abrigava. Isolada no extremo norte de Limgrave, como se houvesse sido esquecida.

O dançarino de azul representa uma fada, que, segundo a lenda, concedeu uma espada fluida a um espadachim cego cuja lâmina era curva, seguindo o padrão de água corrente. Com sua lâmina em mãos, o espadachim expulsou um deus ancião – um deus que era a própria podridão.

Eventualmente, a Vontade Maior, o deus exterior da ordem, colocou o Anel Prístino nas Terras Intermédias. Marika, da raça dos Numen, fora sua campeã escolhida. A mesma estabeleceu a Ordem Áurea e se tornou a Rainha Marika, a Eterna, uma deusa vassala da Vontade Maior.

Em seu segundo casamento, a rainha foi abençoada com semideuses gêmeos, ambos Empíreos de nascimento. Um Empíreo não é um semideus qualquer, pois é um candidato a sucedê-la, tornando-se o novo deus da era vindoura, forjando uma nova Ordem. Uma ocorrência tão extraordinária ainda estava para lhe trazer um resultado inesperado. Concebidas sob uma circunstância peculiar, ambas as crianças nasceram com condições irreversíveis.

O menino Miquella estava fadado à infância eterna. A jovem Malenia era a preciosa Empírea que carregava a podridão escarlate.

Acreditava-se que a podridão e o espadachim cego não passavam de uma lenda antiga. "Um conto de fadas", diria a maioria. Porém, havia uma exceção encontrada na família de carrascos que controlava o Castelo Sombreado. Em segredo, o senhor do castelo, Maleigh Marais, acreditava nessa lenda. E, de fato, ele finalmente encontrou sua própria deusa pessoal.

Malenia, filha da Rainha Marika, a Eterna e do Rei Consorte Radagon da Ordem Áurea, um dia se tornaria Malenia, Deusa da Podridão Escarlate. No entanto, tal destino não poderia estar mais longe do futuro que a deusa desejava para si mesma. Através de seu espírito inerente de resistência e senso de si mesma, a Empírea foi capaz de resistir à podridão escarlate.

Um dos maiores aliados de Malenia contra a "maldição" que abrigava dentro de si foi aquele que lhe ensinou os caminhos da espada. Seu professor não era ninguém mais, ninguém menos do que um certo espadachim cego vestido de azul. O lendário guerreiro que selou o deus forasteiro responsável pela aflição da menina, eventualmente tornou-se seu instrutor.

Quando a jovem menina encontrou seu mentor e sua lâmina fluida, ela veio a conhecer o simbolismo por trás do tecido azul de seu traje: águas agitadas, fluidas e dinâmicas, como a espada na mão do usuário. Ele costumava dizer-lhe: "Tal como águas paradas apodrecem, a estagnação leva à decadência. Guerreiros devem permanecer sempre em movimento". A menina levou o ensinamento para seu coração, fortalecendo sua esgrima e espírito através da fluidez e elegância das águas correntes.

Era do Ouro Puro - Um Conto de Fogo e PodridãoWhere stories live. Discover now