capítulo 18

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A dor na minha cabeça indicava que eu já estava no limite

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A dor na minha cabeça indicava que eu já estava no limite. Depois de uma semana de álcool, sexo e droga meu corpo pedia descanso. E eu já sabia muito bem onde encontrar.
Pulei a janela do seu quarto sem nenhuma dificuldade, e ao mesmo tempo me peguei pensando que qualquer pessoa podia entrar lá também — Raissa como sempre sendo a porra de uma irresponsável —
Seus cabelos cacheados estavam espalhados por toda a cama —
Até parece que a desgraça fazia isso de propósito.
Duas cartelas de remédio encima da cômoda chamaram minha atenção, ela tomou tudo aquilo? As coisas não estavam fáceis, ela viu a própria mãe morta e o pai estar na beira da morte. Mas ela não pode morrer, eu a proíbo de morrer. A morte da senhora eubanks chocou a cidade inteira. Afinal, com as investigações eles descobriram que a família não era perfeita como aparentava ser. E agora todos sabiam disso, sabiam que os eubanks era uma farsa. Um homem alcoólatra e agressivo, uma mulher que aceitava tudo do marido. Porra, a seis meses eu venho nesse quarto, e a desgraçada nunca sair dele.

Raissa, porra — balanço seus braços — é bom você abrir esses olhos agora.
— o que..?. — ela resmunga atordoada .
— caralho, pensei que você tinha morrido. — suspiro. Ela me olha confusa
— quem é você? — seus olhos me analisam de cima a baixo.
— papai Noel. — dou um sorriso de lado.
— Vinnie. Eu estava tendo um sonho com você agora mesmo —sua voz sair embolada e quase inaudível.
— e como foi esse sonho? — deito na cama ao seu lado, cruzo os braços abaixo do pescoço. Vou aproveitar que ela estar chapada o suficiente para me deixar a pouco centímetros perto de si mesma.
— o monstro queria me comer mas você não deixou, jogou ele de cima da escada. foi um sonho muito ruim, parecia uma lembrança. — seus olhos encaram o meu em busca de alguma reação. Porra, ela pode estar lembrando do passado.
— foi um sonho muito doido mesmo. — digo, sem querer prolongar a conversar. Tiro meu cigarro do bolso e acendo, preciso de um baseado agora.
— seus cabelos são bonitos — viro a cabeça em sua direção e nossos narizes se encostam, ela tinha se deitado ao meu lado.
— você estar muito chapada mesmo — passo a mão pelo seus cachos.
— eu acho que vou morrer  — ela diz assustada.
Me aproximo mais dela e toco suas bochechas, fazendo um carinho.
— você não vai. Só tomou remédio demais, não faça isso novamente. 
— eu queria morrer. Você acha que eu estraguei a vida dela? 
— dela quem, Ray?  — pergunto.
—  a minha mãe. Depois que ela me adotou a vida dela se tornou um inferno. Mas eu não queria isso, eu juro que não Vinnie.
— isso não é verdade. essa família já problemática muito antes de você chegar, eu sei disso pois sempre fui vizinho dos eubanks. Não se culpe pela morte dela, isso não dependia de você.  — puxo seu corpo para mais perto  — sua chegada foi como a calmaria no dia de tempestade pra eles.
— você pode ser sempre assim? — seus olhar meio caído me encarar com admiração.
— assim como?
— gentil. Sinto falta disso, muita falta.  — seus dedos tocam meus lábios  —  e eu sinto falta daquele dia em que você me beijou. Fiquei com tanta raiva por ter gostado. eu sei que dei um tapa no seu rosto, mas eu gostei tanto que fiquei irritada. Nunca conseguir esquecer o jeito que fez aquilo. — suas palavras me pegaram de jeito. Raissa estava na minha frente falando do quanto gostou do meu beijo, porra que merda de remédio foi esse que ela tomou?
— você vai ter muito mais do que apenas beijos.  —  tiro sua mão dos meus lábios e coloco no seus.
—  o que você está fazendo?  — ela olha confusa para a sua mão em seus lábios.
— shii. Já que você quer tanto um beijo preciso saber se está preparada para tudo o que eu posso te dar .  — começo enfiar lentamente seus próprios dedos dentro da sua garganta. A cada  movimento meu na sua goela minha respiração ficava forte e meu pau duro.
— chupe.  — mando, sem ao menos pensar. Ela sem jeito começar a chupa seus dedos devagarinho e eu não posso deixar de imaginar meu pau ali.
— chupe com força — ela chupa mais forte. Eu enfio seus dedos cada vez mais fundo.
— para — ela começa a tossi — me engasguei, desculpa. — seu rostinho estava vermelho e os olhos lacrimejando. Ela jamais aguentaria o que eu posso meter na boca dela.
— você não aguenta, vai ter que esperar alguns anos. — digo com um sorriso do lado.
— eu aguento. Eu preciso que você  faça aquilo comigo, preciso que faça sexo. Me faça sentir a dor que a minha irmã sentiu— olho confuso em sua direção.
— a Débora?
— acha que eu não sei que vocês fazem sexo? Ela disse que dói muito, que você a rasga no meio. Eu preciso sentir dor pra acabar com isso que estou sentindo, por favor, me rasgue no meio assim como fez com ela. — ela pula em meu colo — faça o que quiser comigo.
A proposta era tão tentadora que o meu pau doía, ainda mais com ela sentada nele. Mas isso tudo era apenas a dor do luto e o remédio falando por ela. Raissa tinha nojo de mim, sempre teve, mesmo depois de tudo o que eu fiz por ela.
— eu vou rasgar você no meio, te foder de todas as formas como você merecer, mas não vai ser hoje e muito menos agora. — a tiro do meu colo — e você não quer isso, mas mesmo assim futuramente vai ter meu pau enterrado aí dentro.
— eu quero isso. Qual o problema? É por que eu não sou experiente como a minha irmã? Eu posso adquirir experiência então. —  a puxo novamente para perto.
— adquirir experiência? No dia em que você pensar em dar pra outro cara as coisas vão ficar feias, e eu não estou brincando. — seguro seu queixo com força
— então faça sexo comigo. Se não eu faço com outra pessoa.
— tente, porra. — me afasto dela irritado — vou embora.
— não vai mesmo fazer sexo comigo?
— você estar chapada. Mas quando você tiver sóbria eu irei cobrar isso, vou fazer você engolir cada palavra. Vou te foder tão bem que jamais irá pensar em outro pau aí dentro. E nem pense em foder com outro.

Inimigo MortalWhere stories live. Discover now