Oi, Naruto.

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Naruto Uzumaki.
☆゚⁠.⁠*⁠・⁠。゚

Ele deu um cartão para todo mundo na escola. Esse foi meu primeiro pensamento. Quando vi Kiba na escola, quase perguntei a ele, mas me segurei. Esperei até o almoço. Tentei soar casual. Aproveitei a deixa no meio do único assunto importante naquele dia. A escola estava comentando. O jogo. A derrota. O tomate. Ah, sim, aliás, falando de Sasuke:

Você chegou a receber um cartão? — Ele me olhou de um jeito engraçado.

Ouvi dizer que ele deu cartões para o pessoal da sala dele. — Ele disse.

Sim. — Eu disse. – Foi o que eu ouvi também. Mas foi só isso? Ela deu cartão para mais alguém?

Não para mim. — Ele deu de ombros. – Por quê? Você ganhou um?

Ele estava olhando para o outro lado da lanchonete, mordendo seu sanduíche, mas senti que estava me provocando. Eu balancei a cabeça.

Ah, não, só me perguntando. — O respondi.

Na verdade, estava sentado sobre o cartão. Ele estava no bolso de trás do meu jeans. Enquanto isso, todos os olhos do refeitório se concentravam em Sasuke. Acho que meio que esperávamos ver traços de molho vermelho ainda grudados em seu rosto. Ele se sentou à mesa de sempre com Dori Dilson e vários outros amigos. Parecia subjugado. Não tocou seu ukulele. Não brincou com sua cobra. Apenas comeu e falou com as garotas na mesa.

Quando o horário de almoço terminou, ele se levantou, mas não foi direto para a saída. Em vez disso, desviou na direção da minha mesa. Entrei em pânico. Levantei-me num pulo, agarrei minhas coisas, soltei um "tenho que ir" deixei Kiba de boca aberta, e me mandei. Não rápido o suficiente. Na metade do caminho para a porta, eu o ouvi atrás de mim: "Oi, Naruto". Meu rosto ficou quente. Tinha certeza de que cada olhar havia se virado para mim. Tinha certeza de que todos podiam ver o cartão no meu bolso. Fingi olhar para o relógio. Fingi que estava atrasado para algo. Corri do refeitório.

Eu me escondi nas sombras pelo resto do dia. Depois da escola, fui direito para casa. Fiquei no meu quarto. Só sai de lá para jantar. Disse aos meus pais que tinha um projeto para fazer. Andei de um lado para o outro. Deitei na minha cama e encarei o teto. Olhei pela janela. Coloquei o cartão na minha escrivaninha. O peguei. Eu o li. Reli. E reli. Repeti "Oi, Naruto" de novo e de novo na minha cabeça. Joguei dardos na cortiça na parte de trás da minha porta. Meu pai gritou: "Qual é o seu projeto, dardos?". Eu saí. Dei uma volta na picape. Dirigi até a rua dele. No último cruzamento antes da casa dele, virei de volta.

Oi, Naruto.

Por horas, deitei sob meu lençol de luz do luar

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Por horas, deitei sob meu lençol de luz do luar. Sua voz veio através da noite, da luz, das estrelas.

De manhã - era um sábado - Kiba e eu fomos juntos até a casa de Jiraya para a reunião semanal da Ordem Leal do Osso de Pedra. Havia cerca de quinze de nós. Vestíamos nossos cordões de fósseis. Jiraya queria discutir o crânio do eoceno que segurava, mas todos os demais queriam conversar sobre o jogo. Quando contaram a Jiraya sobre o tomate, ele ergueu as sobrancelhas, mas fora isso sua expressão não mudou. Eu pensei, isso não é novidade para ele, ele já sabe.

Jiraya passou o encontro inteiro daquele jeito, as- sentindo, sorrindo e erguendo sobrancelhas. Despejamos nosso desapontamento nele, a devastação da perda. Ele disse muito pouco. Quando acabou, olhou para o crânio em seu colo, bateu nele e disse:

Bem, este camaradinha aqui perdeu o jogo também. — Começou. – Ele estava vencendo há dez milhões de anos ou mais, mas então as primeiras gramíneas começaram a crescer em torno dele e ele se viu em um campeonato diferente.— Ajeitou o pequeno óculos que usava. – Ele aguentou lá tão bem quanto pôde. Marcou seus pontos, mas continuou ficando cada vez mais para trás. O adversário era melhor, mais rápido, mais perspicaz. No jogo do campeonato, nosso rapaz aqui foi aniquilado. Não só ele não apareceu para a aula no dia seguinte, como nunca mais deu as caras, ponto. Eles nunca mais o viram novamente.

Jiraya ergueu o crânio com focinho do tamanho de uma raposa até ele estar lado a lado com seu rosto. Um longo minuto se passou sem ele dizer nada, nos convidando a ficar com nossos próprios pensamentos. Rostos olhando para rostos olhando para rostos. Dez milhões de anos de rostos em uma sala em um lugar chamado Nova York.

Cabooo!!Espero que tenham gostado!Votem e comentem bastante!Até mais meu babidis!!❤️😼

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O Extraordinário Garoto Chamado Sasuke Where stories live. Discover now