Fifty -

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[Pov [Nome]] – momentos antes.

  — EAI, O QUE ROLOU? – o garoto de cabelo arroxeado me pergunta.

— Preciso te contar uma coisa. – explico.

Foda-se, contei pro Mitsuya.

Julgo eu que ele também não sabia que isso ocorreria.

— Tá sabendo que o Hakkai quer matar o Taijuu? – digo, sendo bem direta.

Suas sobrancelhas se unem demonstrando sua dúvida e surpresa ao mesmo tempo.

— O que? – é o que sai de sua boca.

— Pelo visto não. – penso alto. – O Hakkai quer matar o Taijuu, para que assim, ele não os machuque mais... Não machuque ele, nem a Yuzuha.

Seus olhos estão perdidos, me olhando como se esperasse que isso fosse apenas uma brincadeira. 

Deixa até ele saber que isso pode tá acontecendo agora..

— Quando isso? – ele pergunta depois de um tempo.

— Hoje. Pode já ter acontecido, ou pode está acontecendo exatamente agora. – ele suspira alto. – Mas, ah... O Takemichi e o Chifuyu foram tentar intervir. – olho pra cima frustrada, vendo alguns flocos de neve caindo sobre nós dois.

Estávamos em um beco meio escuro que tem perto de minha casa, mas não muito perto.

— Eles.. o que?!

— É isso aí. E ainda por cima, o Kisaki e o Hanma estão juntos com eles.

— Só os quatro?! – ele pergunta meio atordoado.

Eu confirmo.

— E como eles pretendem fazer isso?! Onde?!

— Takemichi me disse que em noite de natal, o Taijuu vai na igreja rezar, sozinho. – começo. – Os meninos chegaram a uma conclusão de que o Hakkai aproveitaria que ele ficaria sozinho, para assim, acabar com ele. – digo tudo muito rápido.

Espero que ele tenha entendido.

— Eles estão na igreja então? – ele pergunta, indo em direção a sua motocicleta. Eu o sigo.

— Sim.

Escutamos duas vozes se aproximando e rapidamente paramos de andar.

Acontece que aquelas pessoas não eram qualquer pessoas. E sim o Kisaki e a sua putinha, quero dizer, o Hanma.

Ficamos mais escondidos no beco, e eles passaram conversando.

Mitsuya e eu nos olhamos e deduzimos que..

— Eles os abandonaram! – eu digo.

Quando eles passaram, Mitsuya foi rapidamente até a sua moto.

— Sobe aí. – ele diz.

— É pra já.

Saímos cortando cidade a dentro até chegar na igreja. O que não demorou muito, estávamos sem tempo!

Espero que os meninos estejam bem. Penso.

  Mitsuya sobe a pequena calçadinha que dá acesso a igreja, parando a moto ao lado dela.

Nós descemos e ele diz:

— Segura a chave da moto, e fica aqui fora. – não creio.. – Em hipótese alguma entre na igreja. Tá me escutando?!

Ele diz segurando em meus ombros, e eu confirmo só para não deixá-lo preocupado.

— Be-beleza.

Ele corre para a frente da igreja e eu procuro dos lados alguma porta ou algum buraco que dê acesso a parte interna da igreja.

|•Mikey × Leitora•|Where stories live. Discover now