solidão

279 31 17
                                    

Toda semana foi um tormento. Tay não conseguia falar com Macau.
E Macau não queria nem ouvir falar de Tay.

Caminhando normalmente até que sentiu ser puxado pelos cabelos.
—Esta louco?
Tay fala ainda assustando olhando pra Vegas.
—Estou. Estou tentando lembrar algum motivo pra eu não te matar.
Tay viu que Vegas falava sério.
—Nao dê corda a meu irmão se não for pra valer Tay. Eu disse isso a você. E você não deu ouvidos. Estou falando a linguagem que entende.

Tay sentia o aperto. Ter o cabelo apertado era bom na hora do sexo mas perto de morrer era terrível.
—Seu irmão me prometeu a sua proteção. E a segunda família não quebra a promessa nunca.
Vegas soltou Tay que respirou aliviado.
—Nao procure Macau. E pensando bem, seu Maior castigo é o tédio que é namorar um safado igual o Tay. E não se proteja na proteção de Macau. Ele pode esquecer essa afirmação rapidinho ... Igual você esqueceu dele.
*******
—Macau você precisa conversar com Tay.
Pete falava e Macau não escutava.
—E sério.
—Sorry,não hablo sua língua. -E saiu. Simples assim.
A praticidade da segunda família era óbvia.

Pete só sentiu a força em seu pescoço.
—Ainda preciso do meu pescoço pra fazer garganta profunda.
—Pare de encher a cabeça de Macau.
—Paro...se você me encher de outra coisa.

Vegas encostou mais ainda o corpo no outro. Segurou o pescoço com mais firmeza.

—Voce está no meu limite Pete. Se você está querendo  pau é só pedir mas aviso logo...não sou o tipo carinhoso não.
Pete nem se abalou.
Nem esperou Vegas pensar, mordeu o ombro do outro
—Muito menos eu. Papi.
—S3u endemoniado. Você é igual a seu amigo Tay. Uns...
—Gostosos! Pode dizer eu deixo.
—Pete, eu não sou meu irmão não.
—Ha, que pena. Pensei que fosse. Já vi seu irmão pelado e estava até animado de fazer a tera-pica com você.
Quando Vegas entendeu já era tarde.
—Eu vou te matar...
Pete já estava rindo da cara confusa do outro.
—Pra isso tem que me pegar primeiro.
E correu.
Mas isso ativou o melhor lado do Vegas.
O jogo de cão e gato.
Quando Pete entrou no quarto Vegas já estava lá.
E a porta se fechou. E só abriria quando Pete chamasse ele de papi novamente,dessa vez com outra entonação.

—Vegas-Falou ainda de costa.
—Olhe pra mim quando estiver comigo.
—Sim, senhor.

Pete também sabia jogar...nesse jogo ele era o melhor.

—Que história é essa de meu irmão pelado?
—Quer mesmo falar de seu irmão? Ou podemos cortar seu irmão e deixar você pelado que tal?
—Estava me perguntando quando você mostraria a vadia que você é. Essa sua cara de santa nunca me enganou.
—E a sua muito pior. Eu também te observei V-e-g-a-s. E sabe o que descobri? Você é um submisso. Eu conheço um submisso de longe.

Enquanto falava se aproximou do outro, desenrolou a cordinha da pulseira que sempre trazia consigo e colocou no pescoço do Vegas.
—Se ajoelhe! A sua dom chegou.

Dezoito e Pouco...Where stories live. Discover now