09 | Mi casa, su casa

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Vejo o pessoal descendo as escadas do camarote e continuo onde estou observado a morena dançar enquanto me olha discretamente provocando

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Vejo o pessoal descendo as escadas do camarote e continuo onde estou observado a morena dançar enquanto me olha discretamente provocando.

Sei que ela está certa, que Xavi está certo, mas também estou cansado das pessoas o tempo inteiro querendo controlar a minha vida e o fato de todos me tratarem como um garotinho imaturo que não quer nada da vida e só pensa em farra pelo fato de eu ter apenas 18 anos, como se idade definisse maturidade. Saber que Hannah acredita mais na versão de mim que ela criou em sua cabeça me deixa mais magoado do que irritado, pensei que ela me entenderia melhor do que ninguém por também não gostar de se expor, mas me julga como todos os outros.

Observo com atenção seus movimentos enquanto aperto minhas mãos sobre as grades me controlando para não arranca- lá daquela mesa onde vários outros homens a olham com cobiça. Não estou com ciúmes, na verdade não sei o que anda acontecendo comigo e tenho medo de descobrir, mas ver como a beleza dela também disperta a atenção de outras pessoas me deixa incomodado. Vejo quando ela se desequilibra e cai da mesa depois de seu copo de vidro, caindo com sua perna em cima dele e todo mundo se afasta e grita pelo susto

Desço as escadas correndo e empurro todas as pessoas a minha frente, abrindo espaço para chegar até ela. Ajoelho em sua frente e vejo lágrimas se formarem em seus olhos enquanto ela segura seu tornozelo ensanguentado entre as mãos, olho para o DJ mandando o parar a música e escuto Ferran dizendo para as pessoas que a festa acabou e que agradece pela presença e dessa vez elas saem aos poucos sem protestar enquanto Sira os guia até a entrada.

- Consegue ficar em pé? - pergunto e ela nega com a cabeça em forma sofrida - vou te levar a um médico - tento me levantar e ela agarra meu braço

- Não precisa eu vou ficar bem - sussura - é só eu tentar me apoiar aqui e - ela tenta se levantar forçando os pés e senta novamente no chão grunhindo de dor

- Fique aonde está - mando e vago meus olhos pelo salão vazio a procura de meu melhor amigo - Pedri! - grito por ele e ele aparece com Melissa e nossos pertences

- O motorista da limusine já foi embora, mas pedi para trazerem meu carro - olha para seu celular e ergue o olhar aflito - mas vai demorar uns quinze minutos - bufo frustado e passo a mão pela cabeça

- Talvez dê para estancar o sangue até o carro chegar - a loira se aproxima da garota e também se ajoelha - desculpa amiga foi culpa minha - abaixa a cabeça

- Eu caí sozinha, você e Sira não tem culpa nenhuma - ergo o olhar da loira pra si e sorri fraco - não tem outra forma para podermos ir? - me olha

- Podem pegar meu carro, só tomem cuidado com o meu maior amor - Sira o fuzila com o olhar - depois de você linda - concerta a frase e a abraça

- Ótimo, eu dirijo - digo decidido e Pedri me olha com repreensão enquanto os outros arregalam os olhos, a morena me olha sem entender a reação dos outros - a esse horário ninguém vai me pegar - garanto e eles parecem pensar um pouco

𝐄𝐋 𝐅𝐔𝐄𝐑𝐙𝐀  - 𝐏𝐚𝐛𝐥𝐨 𝐆𝐚𝐯𝐢Where stories live. Discover now