Sasuke precisava de dinheiro para curtir o final de semana em Seattle com os amigos, então ele decide se arriscar e aceitar uma proposta para namorar Sakura Haruno por um mês inteiro.
O problema é que Sakura é conhecida por ser a vadia louca do colé...
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— Será que não dá para você ir mais devagar? — Sakura perguntou irônica me encarando.
Infelizmente, não foi a primeira crítica que eu recebi dela nos últimos dez minutos desde que ela entrou no carro.
— Eu estou andando na velocidade da via. — Disse irredutível.
— O problema é que a velocidade da via é de 25 milhas por hora.
— Aham! — Devolvi o tom irônico que ela me deu. — E deve ter um motivo para isso.
Sakura conseguiu não reclamar pelos próximos sessenta segundos, mas então ela soltou um alto grunhido de frustração.
— Ninguém anda na velocidade da via aqui! — Ela falou quase implorando.
— Eu não vou infringir nenhuma lei de trânsito. — Pelo canto do meu olho, eu vi Sakura jogar a cabeça para trás e bufar. — Além disso, nós já estamos chegando meia hora mais cedo. Não precisa de todo esse estresse.
— Não é sobre o horário, é sobre estar mais devagar que os pedestres.
— Que exagero! — Disse me sentindo pessoalmente atacado. — Se você está tão insatisfeita, você é mais do que bem-vinda para dirigir.
— Mas eu não gosto de dirigir.
— Então você não deveria reclamar tanto.
Apesar da discussão, a maior parte da minha atenção estava voltada para a direção. Mesmo assim, eu rapidamente olhei para Sakura, já que ela ficou calada sem se mover por mais de um minuto — acreditam nisso? —, e então eu comecei a temer pela minha vida, pois ela não parava de me encarar.
Pelo breve momento em que nossos olhos se encontraram, eu não pude sentir nenhuma hostilidade, na verdade, ela só me pareceu curiosa.
— O quê? — Perguntei desconfortável sentindo um calor nas minhas bochechas.
— Você fica diferente dirigindo. Mais... reativo.
Dei de ombros sem saber como reagir.
— Se chama nervosismo.
Mesmo com as reclamações de Sakura, levamos apenas 15 minutos da casa dela para a escola e, apesar de eu ter pouca habilidade no trânsito andando com outros carros, eu me garantia na garagem, então não tive qualquer problema em estacionar nas espaçosas vagas da nossa escola.
— Então... — Sakura começou depois que eu tranquei o carro quando seguíamos para o prédio. — Eu preciso de mais fotos.
— Mais fotos? — Talvez eu não tenha conseguido disfarçar muito bem meu desgosto, pois Sakura me encarou quase me fuzilando com o olhar.
— Sim, mais fotos. Aposto que você nem tem fotos minhas no seu celular.
— Alguém vai olhar o meu celular para ver se eu tenho fotos suas?
