capítulo dezenove

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Sem revisão.

Se votar eu dou um beijo 🫵




Aperto o corpo masculino contra meu peito, tentando a todo custo manter a calma.

Eu precisava estar calma para poder acalmar ele, era isso que os médicos fazem quando alguém está prestes a ter uma parada cardíaca  ou tendo um ataque como esse. Não é difícil saber o que se deve fazer nessas situações, mas eu estou tão apavorada que nem consigo segurar as lágrimas muito menos parar de tremer.

Jimin estava quase desmaiando, e eu sei que se ele dormir agora, ele não irá mais acordar. Eu sei que...

– A ambulância chegou – senhor Park aparece no banheiro em pânico, seus cabelos bagunçados pelos puxões antes, e seus olhos vermelhos e inchados.

– Jimin Respira, vamos lá... Comigo jimin, comigo por favor... – ele não estava me obedecendo, ele não estava me ouvindo? – Respira Ji, isso vai passar, estamos aqui com você Ji.

Ele mantinha os olhos fechados e sua respiração diminuía tão rápido, que pra mim foi uma eternidade para aqueles malditos enfermeiros aparecerem no banheiro e tirar meu amigo dos meus braços.

Ele sumiu pelo banheiro a fora.

– Vamos! – Jisoo se levanta as pressas escorregando no tapete, quase caindo – Vem Nini!

Ela estendeu as mãos ao ver que não me movi, ainda olhando seus movimentos nervosos. Eu não conseguia me mover. Já tinha agido por impulso de mais naqueles últimos minutos que só então, ao ver meu melhor amigo sendo tirado de mim, que puder notar o que estava acontecendo.

Você entra em um transe assustador, agindo por impulso do medo, que nem ao menos se da conta do que está fazendo.

Eu nem conseguiria explicar como eu vim parar aqui, se eu tinha acabado de chegar em  casa com Jisoo na minha cola dizendo que dormiria comigo, na minha casa. Poucos segundos antes de eu humilhar até sua última geração antes de me dar por vencida e deixar ela dormir comigo.

Logo o celular tocou com um Jungkook atordoado, me dizendo que eles tinham brigado e que Jimin estava chorando muito precisando de alguém ao lado dele.

Depois disso. Eu peguei a chave do carro e bom...

– Ele vai ficar bem Jennie, não é a primeira vez... – A morena se põem de cócoras a minha frente segurando minha mãos que não paravam de tremer, como se o tremor de meu coração fizesse todo meu corpo balançar.

Não era a primeira vez.

– Mas... É a primeira vez pra mim soo... – foi tudo que consegui falar antes de limpar as lágrimas olhando ao redor só pra não olhar nos olhos dela.

Ela me abraça suspirando trêmula, seus músculos também tremiam assim como os meus. Estávamos assustada pra caralho.

– Ele vai ficar bem não é?... – Eu não gostava de parecer tão insegura assim, mas era meu Jimin na questão. Nosso Jimin em jogo.

Meus olhos arderam tanto. Soso iria me zuar quando tudo isso acabar, e tudo não passar de uma lembrança ruim, mas ainda sim ela iria rir de mim só para não deixar a lembrança tão ruim.

O Feirante Where stories live. Discover now