2.16 - O veneno de um reino

263 31 2
                                    

Olá todos vim com mais um capítulo de APJ, não sei se me acompanham nas redes sociais, mass eu já finalizei a história toda o que quer dizer que apenas irei nos próximos dias/semanas postar ela toda. Eu gostaria mesmo de receber comentários, feedback, pois escrever uma fantasia foi bem dificil, porém estou contente com ela. Espero do fundo do meu coração que gosteeemm e prepara o lencinho. 

Boa leitura!! beijos. 

Névoa inundava o lugar, o céu nublado mostrando a melancolia que estava presente, os passos lentos das pessoas, choramingos de dor e olhos cheios de água

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Névoa inundava o lugar, o céu nublado mostrando a melancolia que estava presente, os passos lentos das pessoas, choramingos de dor e olhos cheios de água. Ninguém gritava, mas as suas mentes sim. Nem todos os súditos de Zheltyy concordavam com as coisas que a família real fazia, pois em algum momento o mal iria se voltar contra eles, porém, não podiam opinar sobre isso. Essa rígida forma de governo fazia com que todos tivessem cordas em seus pescoço e panos em suas bocas, sem poder dizer nada. Silêncio sempre. Esse era o maior mal de uma guerra, lutar sem querer, amar sem poder viver por muito tempo, ter sonhos sem poder realizá-los, tudo por culpa de malditos seres com falsos discursos e por dentro vazios de amor.

Nunca a humanidade vai conseguir explicar o que acende a chama do desejo de acabar com vidas em uma guerra por poder.

Os seres humanos são falhos como vidro ao cair no chão. O questionamento sempre vai existir, todavia o medo os faz calar e se encolher, aceitando o que lhes é dado. Os mais fracos se tornam sombras, sem terem suas histórias contadas por ninguém, viram pó e os mais fortes levam uma mentirosa luz de esperança para o mundo, chamados de heróis. Em uma guerra não existe vencedor, todos perdem; suas vidas, seus amores, seus sonhos, suas almas, suas famílias e a si mesmo.

Alguns soldados seguravam o caixão com o corpo do príncipe Temnny, aquele que levou em seu coração escuro muita maldade, que os seres divinos de luz tenham piedade de sua alma maligna. A mãe dele chorava, tentando esconder seu rosto com o pano preto e o pai estava ao lado dela, em um completo silêncio, com o olhar longe. Era uma aglomeração de pessoas com luto, indo em direção ao cemitério. Podia ouvir fungadas, alguns soluçando que chegava a ficar sem ar. Não dá para entender como ainda o respeitavam mesmo depois de tudo, era algo que podia trazer um sentimento de indignação queimando dentro do corpo, porém, Temnny não é mais nada além de lembranças e um cadáver que vai entrar em decomposição a 7 palmos do chão. Esse é o final de todos.

O padre fez suas palavras, o ambiente ficava mais barulhento e a família real olhava para o caixão indo para baixo. A irmã dele, a princesa Effie, estava com os olhos inchados e as bochechas vermelhas, suas mãos se fechavam em punho para segurar o choro, entretanto sua visão reluziam um brilho que dava medo. A família Skiá é assustadora. Quando tudo acabou, pingos fortes de chuva começaram a cair, todos rapidamente foram para dentro de casa, fechando janelas e portas, a família real estava dentro da carruagem, em silêncio até chegar ao castelo. Nenhum deles pensavam nos motivos dos quais aquilo chegou a acontecer, estavam cegos por vingança, quem vivia o luto era a rainha, os outros dois batiam os pés no chão desejando o momento para poder acabar com tudo.

À Procura de JadeOnde histórias criam vida. Descubra agora