Capítulo 3

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Katherine

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Katherine

"Jesus! Me ajuda!", compenetrada naquele ser masculino, de uma estrutura óssea extraordinariamente sedutora, implorava ao Divino, apertando meu punho, usando toda minha força.

O cara já era lindo por natureza: a barba contornando o rosto quadrado e os lábios grossos, levemente entreabertos, o olhar castanho me encarando intensamente, indagadores, e aquela roupa estilo cowboy faziam dele um ser magnífico.

— Deve ter se enganado de pai, o sobrenome do Dener é Spencer; e outra, ele sendo sócio do haras, e amigo íntimo da família, comentaria se tivesse uma filha. — A voz rouca e agitada em pura desconfiança atingiu meu coração.

— Relaxa! — pedi, quando era eu quem precisava relaxar com o cidadão irresistível caminhando em minha direção.

Na verdade, dentro de mim havia um caos generalizado. Meu coração subiu e batia freneticamente na garganta. Meus lábios travados era o que impediam o órgão pulsante de saltar para fora. A muito custo segui com a explicação:

— Comigo não foi diferente, a notícia também caiu como uma bomba. Há pouco mais de seis meses, quando recebi a intimação do advogado representando o Dener Spencer, para comparecer ao seu escritório para tratar do testamento, informando que eu era a única herdeira, chocou-me tanto quanto. Nunca soube dele e nem esperava receber uma empresa falida de herança! — forcei um tom de segurança na voz, numa tentativa de camuflar meu nervosismo com a sua proximidade.

E aqueles primeiros botões da camisa sempre abertos, esfregando na cara da gente o peitoral esculpido!

"Como posso desviar dele?"

O pior que o xadrez discreto da camisa, e a calça jeans desbotada, cobrindo as coxas deliciosamente musculosas, valorizavam o biotipo.

"Charmoso demais!"

"O cara é um monstro de lindo!". Aliás, tudo dele tinha característica marcante.

Digno de admiração.

— Motivo suficiente para a venda! — reforçou, se aproximando, e não esperava que ele chegasse tão próximo de mim assim.

Puxei o ar para dentro dos pulmões e o prendi, experimentando seu hálito morno e perfumado contra meu rosto.

O nosso momento inacabado na cabana tomou meus pensamentos, ocasionando um turbilhão de emoções. Recordando-me sobre seu colo, esfregando-me ao máximo no durão, a minha vagina sofria contrações involuntárias, molhando, literalmente, a calcinha.

A necessidade de correr contra o tempo me fez traçar metas e objetivos, excluindo relacionamentos amorosos. Razão por eu estar incomodada; pela primeira vez na minha vida era incapaz de controlar uma reação desastrosa em meu corpo. Mas o que eu poderia fazer quanto a isso? Não havia meios de equilibrar, não dava! Ele me incitava a quebrar o jejum.

NÃO TE DEIXAREI PARTIROnde as histórias ganham vida. Descobre agora