Sedução - Dramione - Conteúdo Erótico - Concluída

O sorriso cretino

Hermione não conseguia acreditar que Draco Malfoy havia concordado. Era muita sacanagem com ela que tremia em pavor quando imaginava que aquele lugar poderia encher com pessoas conhecidas que ela não tem nenhuma intenção de encurtar o relacionamento qualquer para algo íntimo. Contudo, apenas prestou atenção enquanto que ele explicava como funcionava o lugar, e Hermione nem sabia o que fazer a não ser encarar uma Gina sorridente e um Harry vermelho feito pimenta. Naquela sala havia uma pessoa satisfeita, um homem empreendedor e duas pessoas pensando apenas no horror daquela visita. 

Era estranho só de imaginar os dois fazendo… Não, Hermione balançou a cabeça. Não Hermione, eles podem fazer isso em particular. 

Mas ela estava abalada demais para isso, justo que os dois são como irmãos para ela. Ela não ouviu nada do que eles estavam falando, apenas tomou cinco copo de whisky de fogo totalmente nervosa.

— …é claro que também há um quarto vip que vocês podem desfrutar por um dia. Além do mais, temos vários tipos de salas com experiências diferenciadas, como câmera de tortura para os masoquistas, gravação etc… — Draco continuava explicando. — Dependendo muito do que vocês gostam. 

— Espera, tem pessoas que gravam a si….— os olhos de Harry arregalaram vendo Draco confirmar com a cabeça.

— Poderiamos entrar nessa sala. Interessante gravar a si mesma. — Gina disse sorridente. 

Hermione engasgou com um uísque de fogo atraindo atenção deles. Quando ela percebeu que Draco segurava o riso, ela decidiu se levantar e olhar para o melhor amigo. Só ele parecia se divertir com aquela situação. Cretino. 

— Harry, me empresta a sua esposa?

Quando viu ele confirmar com a cabeça, Hermione puxou a ruiva para fora com a intenção de conversar a sós, fechou a porta e olhou para a amiga incrédula.

— Você enlouqueceu? Tem noção o que esse lugar faz? — perguntou chocada. Gina poderia ter enlouquecido.

Gina abriu um sorriso malicioso.

— É claro que tenho noção. Por que acha que vimos aqui? E também quero ver minha melhor amiga se divertir.

Hermione fez careta com a possibilidade de Gina vê-la de uma forma tão envergonhada que a faria desmaiar só de pavor. 

— Quer não. Tipo…é estranho.

Gina revirou os olhos.

— Falou a Voyeur. — ironizou fazendo a castanha se calar, Gina suspirou. — Sinceramente, eu queria uma experiência diferente, sabe? Adrenalina que me faça se sentir muito jovem. Me entende? 

Hermione entendia muito bem, só tirando o fato de que ela ainda era jovem. Contudo, por ter passado metade da sua adolescência vivendo situações entre a vida e a morte, ela conseguia compreender o sentimento que sua melhor estava sentindo. 

Draco proporcionou experiências incríveis a ela, por isso ela amava passar muito tempo com ele. O Clube Erotes ganhou espaço no seu coração tanto quanto Hogwarts, já que era como terapia para ela. Se a Gina e Harry precisavam de terapia, talvez eles vejam isso como uma, só precisava saber o horário e dia exatos que não deveria pisar os pés naquele lugar. 

                                    [...]

Hermione desceu para dar privacidade a Draco que estava negociando com seus melhores amigos, sinceramente, ela não queria saber se Harry gostava de sexo anal e Gina tinha medo de dar para ele. E nem ouvir que Draco aprovava o sexo anal e que poderia dar dicas excelentes para eles dois e ambos curtissem o momento. Além de que provavelmente iria ficar pedindo dados pessoais. Desde que ela pisou naquele lugar, ela descobriu que Draco levava sério a segurança do clube e dos seus clientes. Por exemplo, se um ex ciumento quisesse encontrar a mulher, ninguém poderia dizer nada ou se os pais religiosos quisessem saber sobre os filhos naquele lugar, eles também não divulgam informações, etc. Tanto a proteção dos clientes quanto a segurança, justamente por isso muitos clientes frequentes entravam com crachás enquanto os iniciantes podiam entrar e sair quando entender, principalmente se a intenção fosse só aparecer uma vez. Hermione só queria aparecer uma vez, mas acabou ganhando um crachá e podia se sentir à vontade naquele lugar.