Quando a filha de Kol e Davina, resolve viajar para o passado com uma única intenção, se matar antes de nascer, para que consiga impedir mortes que em seu tempo não conseguiu.
Entre diversas reações a notícia e a negação de muitos sobre o assunto...
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Narrador
- Depois de tudo o que passaram, a única coisa que preciso é ver e saber que vocês estão bem. Vocês viram o casamento da tia Bekah, qual foi a graça se ela nem teve todos os irmãos lá. Kol não pode crescer sem nem ao menos conhecer todos os tios. Hope não pode ficar sem a mãe, tio Elijah sem a mulher dele, vocês não podem ficar sem ela. Não podem ficar sem o irmão encrenqueiro e psicopata ou sem a bruxinha super poderosa. - A cada palavra do Aylanna sua voz ficava mais fraca e seus olhos já tinham lágrimas transbordando, ela só os queria bem.
"Então, mesmo depois de tudo o que mostrei para vocês, podem me achar maluca, surtada, covarde, desmiolada, mas se tem uma coisa que aprendi com tio Elijah é que família é poder, e cara, mesmo com todas essas loucuras e surtos jamais trocaria essa família. Eu amo muito vocês. - Aylanna fungou e passou a mão pelo rosto tentando enxugar as lágrimas. - Não me achem uma sentimental."
Aylanna se quer percebeu os outros ao seu redor, que mesmo não querendo estavam entendendo os seus motivos e alguns tinham até mesmo lágrimas nós olhos.
- Tá chorando, Niklaus? Que gracinha, eu te fiz chorar, posso tirar uma foto e mandar colocar na entrada do quartel? - A garota não perdeu a oportunidade de provocar o tio.
- Não estou chorando, sua bruxa implicante.
- Lobo sarnento.
Com um leve suspiro, Aylanna riu e olhou para os demais na sala, parando em seus pais. Lentamente o casal se aproximou da garota e sem pensar muito ela os abraçou e eles prontamente a abraçaram de volta. Há quanto tempo ela não se sentia tão bem ao abraçar alguém, ela realmente precisava daquele abraço, e como precisava.
Aylanna escutou um leve choro, o olhou para cima vendo sua mãe já com os olhos vermelhos, não queria ter que ver Davina assim. Passou levemente a mão pelo rosto da mãe, limpando suas lágrimas.
- Eu não posso ficar sem minha filha, eu e seu pai não podemos ficar sem você. - Aylanna o olhou de forma calma e terna, enquanto os outros presentes na sala continuavam a observar.
- Vou sempre estar com vocês e sabe não tem só uma forma de se ter um filho, você pode tentar refazer o feitiço que jogaram no papai é uma super bruxa ou então podem adotar uma criança, ou então podem roubar uma criança, papai só teria que usar compulsão. - Todos os presentes na sala soltaram uma leve risada. - Vão ficar bem.
- Sabe, parece interessante roubar uma criança, mas acho melhor eu e sua mãe tentarmos outra coisa. - Kol disse bem-humorado.
- Você que sabe, mas minha sugestão foi ótimo. - Por um tempo o silêncio reinou na sala, ninguém tinha mais o que falar já que mesmo sem terem tido uma convivência com a garota poderiam sentir a dor de perde-lá.
- Vou beber, você morre e nossas memórias serão apagadas, mas ainda está cedo, vamos fazer isso depois do jantar, pode ser?
- Eu acho uma ótima ideia, eu tô morta de fome. - Aylanna concordou e todos concordaram felizes.
