Drunk With Pleasure

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Minha consciência diz para meus olhos se fecharem e acabar com essa sensação estranha e não acredito que vou dizer isso mas, prazerosa ao mesmo tempo! Por tudo que é mais sagrado, isso é muito errado.

No entanto, ela desvia seu olhar de mim, colocando de lado os materiais que estava usando para limpar meu machucado e enfaixar meus pulsos. Depois disso sou pega de surpresa por seus braços ficando em uma posição na qual meu rosto está muito perto de seu pescoço, eu poderia pensar em qualquer coisa para machucá-la e tentar sair daqui, mas assim que o cheiro dela inunda meu olfato embriagando meus sentidos, tudo o que quero é que esse momento dure mais um pouco. Oh meu Deus, isso só pode ser efeito desse tal gás que está afetando a parte sensata do meu cérebro.

Sou colocada em um colchão no chão, mal consigo parar sentada, mas me esforço ao máximo para conseguir ver que ela se afastou e está tirando o paletó e agora está subindo as mangas de sua camisa branca.

Depois ela se abaixa ficando cara comigo, e só o que posso pensar é nas coisas horríveis que ela pode fazer comigo, e sua máscara me dá arrepios.

Então ela começa tirando as alças do meu maiô, mesmo estando um pouco embriagada com o gás, consigo sentir o calor de suas mãos em contato com a minha pele e instantâneamente me arrepio por inteira. É agora que vai acontecer o pior, eu só queria estar mais sedada para não ter que sentir ela me usando, fecho meus olhos segurando uma lágrima.

- Você é sempre fria assim?- Ela pergunta e para por um instante o que estava fazendo.

- O que?- minha voz sai arrastada e me custou quase toda minha energia para conseguir falar.

Ela ignora minha pergunta e continua descendo meu maiô, suas mãos agem com sutileza e não é como se eu não estivesse gostando, pelo contrário, aquilo estava me deixando arrepiada, não sei ao certo se era isso mesmo que estava me causando arrepios ou se era o frio que estava ali.

Assim que fiquei totalmente despida, ela pega uma venda preta e passa pelos meus olhos amarrando na parte de trás da minha cabeça.

- Vou tirar minha máscara, nem pense em tentar espiar ou será castigada.- Ela fala, me pega no colo novamente e caminha agora comigo até chegar em uma porta e abri-la.

Sinto meu corpo relaxar ao tocar na água quente da onde seria uma provável banheira que agora me encontro, a mulher que me colocou ali, agora está jogando água com a mão em minhas costas. Sua mão vai se aproximando lentamente de meu ombro subindo até meu pescoço, o qual eu deixo livre para sua passagem inclinando a cabeça para o lado.

- Cabello, Cabello! Suas ações terão consequências!- Sua voz rouca me atingem em cheio, fazendo com que eu me curve para trás, todos os pensamentos insanos que estão passando pela minha mente agora envolvem ela comigo dentro dessa banheira.

Mas o que diabos esta mulher está fazendo comigo? Acho que estou com sérios problemas, ela cheira a perigo. Depois de alguns minutos ali, percebo meu corpo voltando ao normal e minha consciência está mais límpida agora, então consigo perguntar.

- Por que eu? O que você quer? É dinheiro? Por que se for, meu pai têm, por que não pede logo um resgate?- a última pergunta eu fiz na tentativa de descobrir se ela já pediu o resgate.

- São muitas perguntas que não podem ser respondidas Senhorita Cabello!

-Vai se foder sua escrota, o que você vai fazer comigo então?

Sinto sua presença mais perto e me encolhi na banheira. Meu pescoço dói quando de repente sinto mãos ao seu redor, esmagando minhas traquéias e impedindo que o ar passe por elas. Me debato na água e tento deferir murros nela, mas a mesmo parece se esquivar de todos.

-Shhh, shhh! Nunca mais me desrespeite se quiser continuar viva.- Ela fala e solta meu pescoço fazendo com que eu tussa freneticamente recobrando o ar.

- Balança a cabeça se entendeu!- Ela pede com calma mas não ouso fazer um movimento se quer.

- Garotinha má, precisa aprender se comportar.

Maldita.

Dito isso ela pega em minha mão fazendo eu me levantar, encolhi o máximo que posso para esconder minhas partes íntimas, ela me puxa pela mão e caminhamos rapidamente, sem pensar duas vezes com a mão livre levanto um pouco a venda de meus olhos e consigo ver meus pés cambaleando tentando seguir seu ritmo, percebo também que estamos em um ambiente diferente da onde eu acordei, provavelmente outro cômodo, olho um pouco mais a frente e vejo a maldita me puxando, ela está de costas por isso não percebeu que estou espiando, direciono meu olhar para sua cabeça e tudo que vejo são seus longos cabelos escuros e bagunçados. Tiro minha mão da venda assim que paramos e percebo que ela vai se virar. Droga, será que ela viu?

Sinto sua respiração perto de meu rosto e mesmo sem ver consigo sentir seu olhar queimando sobre mim.

- Eu te disse Cabello: seus atos terão consequências!

Meu coração acelera e sinto medo pelo que ela possa fazer comigo.

- Vire-se!- Ela manda e eu a obedeço me virando lentamente.

Então sinto suas mãos levarem as minhas até uma espécie de apoio que pela textura é de madeira. Ao sentir seu dedo desenhar a curva de minha costa e parar logo acima de minha bunda, meu corpo responde com um arqueio e eu me defiro um tapa no rosto mentalmente por sentir aquele aperto de novo no meio das pernas. Alguns poucos segundos depois sinto algo em meu tornozelo, que foi subindo até parar em minha coxa, perto de minha intimidade.

Então ela dá pequenos toques no local indicando para que eu afastasse minhas pernas. Assim o faço, não estava mais conseguindo distinguir meu medo do sentimento de prazer que aquela loucura estava me proporcionando. Então em milésimos de segundos sinto a primeira chicotada em minhas costas, e arde como o inferno.Solto um grito pois a dor é insuportável, logo ela acerta em cheio novamente o local e minhas pernas fraquejam, mas não vou cair, não vou dar esse gostinho pra ela.

Recobro meus sentidos ignorando a dor e inclino meu corpo mais para frente, deixando minha bunda mais a mercê dela.

- Foda-se!- Ouço ela dizer e meu cérebro mal processa suas palavras quando sinto meus cabelos sendo puxados para trás e sua respiração se faz presente em meu ouvido.

- Você tem noção do quanto me provoca garota? É como o diabo! Não está facilitando as coisas!

Ouvir essas palavras foi como ativar um gatilho de prazer dentro de mim, no qual meu corpo todo sente o calor. Eu devo estar ficando louca, e se esse é o preço da loucura, eu pago e pode ser com juros.

Perfect Kidnapping (CAMREN G!P) Where stories live. Discover now