19. Verdadeiro Lee Minho

2.4K 370 28
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Lee Minho


- Okay, que história é essa de que eu não posso sair do seu lado?


- É só por uns dias, Jisung.- Revirei os olhos. - Podemos não falar sobre isso agora? - Passei as mãos pelos cabelos.


- Sim, mas não pense que estou aqui porque eu quero, e logo que essa maldita mordida estiver cicatrizada eu vou sair daqui. - Se deitou de bruços e agarrou o travesseiro.


- Também não estou contente em te ter no meu quarto. - Grunhi.


- Okay.


- Okay. - Bufei.


- Eu estou com fome. - Reclamou com o rosto afundado no travesseiro.


- Eu também. Vou lá no refeitório ver se eu consigo algo para comer.


- Vou com você!


- Nada disso, se minha mãe ver você caminhando vai interpretar que já está bem e você vai ter que ir para casa.


- Como assim para casa?


- Todos foram liberados para voltar para casa ou para o hospital, dependendo da situação, então é claro que ela exigiria que você também fosse.


- E você?


- Eu o que?


- Voltaria para casa?


- Não. - Ri sem humor. - Eu moro aqui no colégio. Apenas Gemma e Lucy voltam para a casa dos pais.


- Mas eles também são seus pais e consequentemente aquela casa também te pertence.


- Você não sabe o quanto é insuportável conviver com o meu pai, porque se soubesse entenderia o porquê eu não gosto de voltar para lá. - Suspirei derrotado.



E também porque eu não quero voltar ao trabalho...


- Eu não sei, mas você pode me contar. - Sorriu e sentou na cama.


Encantador.


- Não tem muito o que falar. - Dei de ombros.


- Também não tem muito o que fazer aqui nesse quarto. - Fez bico.


- Meu pai não aceita que eu tenha preferência por ômegas homens, é meio complicado, e ele sempre joga na minha cara que eu troco de função com a Gemma, já que ela prefere betas. É insuportável ouvir o tempo todo uma indireta e também tem outras coisas, como o negócio da família. - Sentei ao lado dele. - E eu nem sei porque estou te contando isso. - Ri fraco e neguei com a cabeça.


- Porque eu sou seu ômega agora e não temos nada para fazer. - O encarei e ele corou me fazendo rir. - Durante um mês, apenas um mês. - Me coloquei sobre ele e beijei o local marcado pela mordida. - Você está muito diferente. - Fez careta.


- Diferente como?


- Um diferente meloso. - Riu.


-Me desculpe, nem eu sei porque estou assim. - Rolei para o lado e encarei o teto.
- Carência? - O olhei e sorri.


- Lee Minho nunca fica carente, ele não precisa, afinal, ele pode ter todos os ômegas que quiser. - Ri sem humor e voltei a encarar o teto.


- E o Minho?


- Como assim?


- E você? Tipo, você se referiu ao Lee Minho que conhecem aqui no colégio, mas não mencionou o Minho de verdade.


- Por que acredita que existe o Minho de verdade?


- Porque se eu estivesse conversando com o Lee Minho ele provavelmente seria um estúpido como sempre, e eu seria enxotado daqui. - Riu.


- Mas eu sou Lee Minho!


- Você entendeu. - Deu um tapa no meu braço.


- Nem eu mesmo entendo porque estou assim ou porque ainda não te coloquei para fora daqui. - Zombei.


- Minho!


- O que é? Estou mostrando meu verdadeiro eu. - Ri. - Mas agora falando sério.


- Ah! Então você estava brincando? - Estreitou os olhos.


- De te enxotar daqui? Nunca. - Ri e o mesmo me empurrou. - Mais fácil você me enxotar daqui.


- Fala o que você ia falar.


- Eu nunca trouxe ninguém para cá, a não ser meus amigos.


- E por que me trouxe?


- Era o local mais perto. - Me deu mais um tapa. - Ai! Calma! - Ri.


- Esse era o momento que você seria romântico e falaria que é porque eu sou especial. - Me virei de lado.


- Precisa que eu fale? - Ele corou.


Adorável...


- Por que está fazendo isso?


- Isso o que?


- Sendo o Minho de verdade.


- Como sabe que eu não estou te enrolando?


- Porque você já me levou para cama durante uma semana e me deu uma mordida de alpha. Já não tenho mais nada a oferecer. - Sorri de lado.

- Tem certeza que não? - Encarei seus lábios e o mesmo se afastou.


- S-Sim? - Foi se afastando a medida que eu ia me aproximando. - Ai! Droga! - Gritou quando caiu da cama.


- É a segunda vez que isso acontece. Você é tão desastrado! - Gargalhei.


- Não é engraçado! - Esfregou a bunda.


- A bunda amorteceu a queda pelo visto. - Deu a língua. - Muita maturidade da sua parte, Hannie.


...

Heey,

+5 comentários para uma maratona? :)

Little Miracle | Minsung | Série Little | Book 1 ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora