Implore, Granger.

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Não hesitei em tirar a blusa e a coloquei em cima do sofá. Os olhos dele continuavam sombrios.

— Não me faça esperar de novo, Granger. Sua voz era rígida.

— Nem sempre as coisas vão ser do jeito que você quer… Toquei no rosto dele, incapaz de resistir à nossa proximidade, ele segurou meu pulso.

— Você se atrasou meia hora. Sabe o que isso significa?

— Você vai me castigar? — perguntei baixinho.

— É isso que você quer?

— Sim, por favor. A ingenuidade das minhas respostas ainda me assustava um pouco. Ele sentou no sofá. 

— Tire o resto da roupa e se debruce no meu colo. 
Ele sentou no sofá, me movi rapidamente e tirei a calca, o sutiã e a calcinha. 

— Venha.  — disse ele em um tom severo.

Caminho até ele, me debrucei no seus joelhos. 

Ele acaricia minha bunda carinhosamente, abre as minhas pernas um pouco e seus dedos encontram meu clitóris, liberando um calor feroz pelo meu corpo.

— Você vai ganhar trinta palmadas. E quero que você conte…

Ouço as palavras em minha mente, antes que eu pudesse falar, a mão dele acertou minha bunda com tudo, eu grito, mais de surpresa do que de dor, soltei o ar tentando recobrar a sanidade, e só foi o primeiro tapa.

Ele voltou a mão para o meio das minhas pernas e introduziu um dedo em minha vagina, viu que eu estava molhada e logo, enfiou mais um dedo, eu me esfrego em suas mãos, querendo aliviar um pouco da tensão ali.

— Não — ele diz, me dando mais um tapa forte — Preciso castigá-la primeiro,  não se esqueça de contar, ou eu não vou parar de bater até achar que você já foi castigada o suficiente. Depois, se eu quiser, vou te foder. — avisa, e antes que as palavras atinjam a minha mente, ele bate com força na minha bunda de novo.

— Um… me apressei em contar.

— Isso mesmo, gata. Ele deu mais uma tapa.

— Dois…

O que estou fazendo? É isto que ele quer,  submissão completa? Mas apanhar me deixava louca de desejo.

— Quando você for desobediente, vou lhe dar umas palmadas… Sua voz era perigosamente grave.

Ele começa a me bater outra vez, com mais força, e choraminguei com a dor lancinante se formando, cada vez mais intensa e aguda. 

— Passei o dia todo resolvendo umas merdas. Quero voltar pra casa, pra você, e não quero ter que castigá-la toda vez que você não estiver me esperando.

Desfere mais um tapa, mais uma vez, me batendo sem parar e eu agarro o braço sofá com uma das mãos, só para ter no que segurar.

— Você vai estar em casa, nua, quando eu pedir da próxima vez?

— Sim…

Ele me bate várias vezes, cada novo golpe mais forte que o anterior choro em silêncio, mas não é simplesmente a dor física que causa minhas lágrimas, eu estava ciente de quanto meu corpo ansiava pelo toque dele. Eu o queria dentro de mim desesperamebte. 

E como se ele adivinhasse, as pontas dos dedos dele roçaram meu clitóris de novo, como se quisesse transformar um pouco dar dor em prazer, inspirei bruscamente e ergui os quadris para ir de encontro ao toque dele, mas ele retirou os dedos com a mesma rapidez com que os tinha colocado. 

— Você me quer inteiro aí?

Eu estou tremando. — Céus, sim. 

— Implore, Granger.

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