Capítulo I - Incidente

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N/Autor(a) - Devido a comentários negativos em massa eu retirei a publicação dessa fic pelo motivo de ter o tema ABO, (Alfa, Beta e Ômega) e que acabou me deixando muito inseguro em postar qualquer futura história. Mas pescebi que muitos ainda queriam ler pq não tiveram oportunidade, então estarei respostando ela.
Peço desculpas caso tenha ofendido alguém, não foi e nunca será minha intenção! Todo o conteúdo dessa história é fictício, assim como minhas outras histórias (e futuras tbm) dito isso tenham uma boa leitura :')
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Não... Porra, Não agora! ─ O rapaz proferiu em extrema agonia e ansiedade, seu corpo tremia e quentes arfadas sofridas saiam entre a respiração avulsa do rapaz de cabelos negros de terno social e rosto enrubrecido.
O paulistano puxou as gavetas da própria mesa de trabalho com força, seu desespero crescia junto ao desconforto em sua calça social preta úmida pela lubrificação que naturalmente saia de sua entrada nessa maldita situação constrangedora.
As mãos ágeis ou desesperadas procuravam entre as gavetas amadeiradas de tons escuros, algo o qual conhecia bem desde do ensino médio.
O paulistano esboçou sua genuína felicidade em um sorriso aliviado ao notar o frasco alaranjado de lacre branco destacável jogado ao fundo do armário com alguns papéis e documentos espalhados em desordem, seus dedos tremiam eufóricos; Seus inibidores, ainda tinha alguns restando.

O de cabelos pretos lisos escorridos destampou o esbranquiçado lacre com pressa, notando que o frasco em suas mãos agora, encontrava-se completamente vazio; Seu maior pesadelo agora era completamente real, estava entrando no maldito cio e não tinha nada que pudesse ajudá-lo a parar.

. . .

voltando ao presente momento, segunda-feira, duas e vinte e quatro da tarde, com o paulistano e seu escritório fechado.

─ Paulinho, meu querido! ─ A voz melodiosa e cheia de carinho da grande e bela Mato-Grossense deu as graças no escritório de cores escuras e paredes de cor branca do paulistano que a princípio, fingiu não tê-la ouvido para talvez assim, a mesma sair e continuar com seu trabalho rotineiro.
─ Nem adianta se fingir que não me ouviu! Eu te conheço Paulista, agora cumprimente direito a sua única melhor amiga de trabalho!
A bela morena de cabelos lisos escuros, corte Chanel acompanhando de seu inseparável chapéu de vaqueiro, o qual tinha uma pequena estrela que curiosamente, lembrava bastante a da bandeira em que era encarregada de administrar. Mato grosso, ou Vaqueira, como costumava a chamá-la, adentrou o recinto sem cerimônias e se jogou na cadeira a frente da mesa em que o sudestino digitava em seu computador, sendo ouvindo um breve suspiro em derrota..
O paulistano não tinha um único dia de paz em sua miserável vida.

─ Quanta modéstia com os seus outros 26 amigos de trabalho. ─ O rapaz de expressão cansada e olheiras aparentes retrucou, não tirando os olhos da brilhosa tela do computador com várias abas de planilhas. ─ diz aí vaqueira, o que te traz a minha batcaverna? ─ O sudestino parou brevemente de encarar seu monitor com pilhas de números enfileirados em colunas tediosas que teria que organizar, contar e calcular, para só então, entregar seu relatório de investimento e gastos para o chefe brasileiro; que curiosamente não encontrava-se no próprio país naquele dia, muito provavelmente teria algum compromisso com o país vizinho e conhecido pela extrema rivalidade; Argentina.

─ Ai credo! Parece que acordou de mal com a vida, homem! ─ Ditou a imponente bela mulher gesticulando com uma das mãos livres, ajeitando seu chapéu bonito, sorrindo recostada na poltrona observando o rapaz "emo" revirar os olhos com o comentário da alfa Mato-grossense.

Negócios de uma noite [PAUNEIRO] +18Onde as histórias ganham vida. Descobre agora