Negócios de uma noite [PAUNEIRO] +18

EXTRA ESPECIAL | Futuro

Obrigado(a) pelos 23k nesta fic, fiz esse pequeno extra a um tempo como uma forma de agradecer a vocês pelo enorme apoio que eu não realme estava esperando receber nessa história e com esse tema, neste perfil.
Desculpe qualquer erro a princípio que não peguei durante a revisão.

Boa leitura.

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Os primeiros sinais da manhã tomavam forma no quarto de paredes em tons frios, o paulistano se encontrava dormindo em um bom e merecido sono após horas de trabalho da noite anterior.
Paulo suspirava ainda entregue no sono de costas no lado vazio contrário ao seu, onde deveria se encontrar o seu companheiro carioca.

Momentos depois o despertador tocou seu barulho inconfundível para o Paulistano, infelizmente era de manhã, e para piorar, uma manhã estranhamente ensolarada de segunda-feira na capital. A contragosto o paulista vagarosamente levantou de sua confortável cama e emaranhado de lençóis.
Os olhos escuros acompanhado de poucas olheiras vagou pelo cômodo atrás do moreno, não o encontrando à primeira vista.

Já de pé, Paulo praticamente se arrastou para o banheiro no corredor indo fazer sua higiene, ouvindo barulho de fritura ao fundo na cozinha-sala, em seguida, o aroma de café recém feito tomou conta.

O Paulistano caminhou pelo corredor não muito grande, observando o moreno carioca preparar concentrado algo para ambos comerem.
Um pequeno sorriso se formou nos lábios finos do paulista ao se aproximar da bancada, se sentando em seguida para comer o café-da-manhã, este que tinha um aroma bom junto ao seu inseparável café.
Ricardo se juntou ao namorado, pegando seu prato em seguida sentando no lado oposto da bancada, ambos comendo em um silêncio confortável.

                                       
                                  
                                                                       
                                                                            

─ Boneca cê viu a papelada que eu larguei ontem na sala? ─ O carioca indagou com a mão no queixo ao procurar sua pasta importante de trabalho.

─ Deve que tá na estante. ─ Paulo respondeu do quarto ao pôr sua calça skinny preta e uma blusa social branca.
─ Não vi onde você colocou, tava ocupado falando com Espírito Santo.. Me lembra de pegar 'Dani' na creche e trazer pra casa. Ela vai fazer hora extra e me pediu para cuidar dele até terminar.

Rio mirou a visão na porta entreaberta do único quarto do casal no apartamento deslizando para o porta retratos na mesinha de centro da sala, seus pensamentos voaram sem receber; Estavam morando juntos a alguns meses, pareciam que o tempo havia corrido tão rápido que mal pôde piscar e alguns dos colegas de trabalho se casaram nesse meio tempo e rapidamente já planejavam seus futuros filhos, alguns como a capixaba escolheram adotar e com isso criando uma harmoniosa e agitada família.

Rio suspirou um pouco triste, não que não estivesse feliz com seu ômega paulistano emburrado e que vivia o provocando; Mas de repente, aquele apartamento parecia tão monótono e quieto com apenas os dois.

─ Aqui ó, tava lá na cabeceira e.. ─ Paulo apareceu segurando seu blazer escuro e se pegou mirando o carioca que agora segurava o porta retrato de ambos com um olhar estranhamente melancólico observando mais a frente um outro porta retrato na estante abaixo do painel de madeira da sala; Uma foto da capixaba e seu filho Daniel em seu aniversário de cinco anos, o qual ao fundo tinham outros representantes dos estados.