capítulo 17

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Ellen Sandler

— Então me diga Ellen, o que você deseja de mim.—ele diz se aproximando me olhando com um olhar doce.

— quanto aos cento e cinquenta mil, você vai dar um prazo maior para nós pagarmos o restante.

— sim, claro, uma semana, tá bom?—aceno em concordância, mesmo com mente pedindo para uma chora uma pouco mais pelo prazo, desculpa pelo prazo, eu só queria pagar logo as dívidas do hospital, mas que os responsáveis arquem com o prejuízo, e foram três pessoas e duas passaram por cirurgia então o dinheiro era essencial.

— Claro, eu não posso tirar a sua razão. — digo em concordância.—Por que me fez ver aquilo? Isso foi muito cruel.

— Eu poderia te falar, mas achei melhor te mostrar.

          E ele me dá as costa e vai até a mesa aonde ficavam algumas frutas, e pegar uma maçã e me oferecer, mas eu nego com a cabeça, e finalmente ele retorna a fala.

— Primeiramente eu quero te pedir desculpa, por te sequestrar e pelo coronhada na cabeça.

— Tudo bem.—Digo mais doce do que desejava, mas tinha que parecer fraca, seria única chance que poderia.—me desculpa pelo.—digo olhando para ferida que o ventilador tinha feito no rosto dele.

— Legítima defesa, você foi bem espeta, parabéns.—ele diz parecendo genuíno, e aceno com um meio sorriso para ele.—E também tenho que te agradecer, A Aisha me contou que só reparou no Bryan depois que você gritou, muito obrigado.

—ele dando a primeira mordida na sua maçã.

— não acho que ele conseguiria, trazer muitos danos a você.

— não podemos subestimar ninguém, foi um erro meu, sempre que eu deixo a minhas emoções fala mais alto, e cometo erro bobo como esse, dá as costas para um adversário, mas obrigado por está lá.

— eu faria isso por qualquer um.

— mas não é qualquer um que faria isso, é por isso que eu te levei lá, e te devo uma e essa foi uma forma de agradecer

— me fazendo ver um assassinato.— digo com estranheza.

— Te fazendo ver o meu mundo, e isso que eu faço, Ellen, Mato pessoas —ele diz se aproximando de mim.— E não cabe a mim te dizer isso, mas o seu namorado Jorge faz coisas que até eu abomino, você salva a minha vida, agora eu quero salvar a sua.

— como exatamente vai fazer isso? — digo o encarando.

— Assim que tudo isso acabar, nem pense em me ver de novo.—ele diz olhando no fundo dos meus olhos, e puder ver um olhar zeloso, ele queria realmente cuidar de minha, ou era minha mente querendo me enganar de novo.—se livre do Jorge, e tira o seu irmão da sua casa, e cuidar da sua irmã é de sua mãe, logo as coisas vão se ajeitar e você vai reerguer de novo.

— Olha no fundo dos meus olhos, e me diz que você não vai matar o meu irmão quando isso acabar?

— Eu não gosto de fazer promessas.—ele diz acariciando a minha bochecha.—só faz o que eu te falei, isso é pelo teu bem.

— Se quer tanto meu bem assim.não mate o meu irmão, e já perdi muita coisa, e mesmo que ele mereça, não faz isso, tá.

— Vou dar o meu melhor, Ellen.—Ele me diz sorrindo —e só isso que queria me dizer?

        Aceno com a cabeça, e deixando a tentativa de assassinato para outro dia, trinta de fevereiro talvez.

— Eu vou ir embora, dormir.—Aviso sem querer sair dali.

— Eu tenho que te fazer uma pergunta?‐Ele diz agora olhando para minha boca, e começar a encurtar ainda mais o espaço entre nós, ele passar a mão em volta do meu pescoço, e caminha lentamente sem que o nosso espaço diminua e me fazendo andar de costas até o encontro de uma parede.

       Cada parte do meu corpo desejava sentir aquele homem, e que seu olhar de desejo me consumisse da forma de que ele quisesse.

       Ele se aproxima ainda mais, deixando a nossa boca afastada, por menos de um centímetros.

— O que você pretende fazer com esse caco de vidro no seu bolso.—Antes que ele terminasse de dizer a sua mão no meu pescoço se intensificar, e matar todo desejo que a em mim, me fazendo sentir apenas medo e falta de ar.

— me responda.—ele diz agora sério, tentava em vão afrouxar a sua mão do meu pescoço.

      Não vou morrer sem luta. Enfio a mão no bolso e pego o caco de vidro, nas antes que pudesse fazer alguma coisa, Pierre me empurra no chão para longe dele.

        Ele para na minha frente imponente, e Pierre analisa.

          Seria assim que iria morrer. Penso me erguendo com o caco de vidro na mão.

— acho que a nossa dívida tá paga? Você salva a minha vida, agora eu vou poupar a sua.

— Pierre, não é o que você tá pensando, eu peguei esse caco de vidro para que eu me protege apenas isso.

— Meus homens estavam desconfiando, que os garotos estavam planejando alguma coisa, e tão pensei que a única pessoa que ele poderia tentar alguma ajudar externa Seria de você, por isso eu deixei você consolando o Mike, e vim te observar pela câmera de segurança que tem naquela sala.  Parece que acertei, né?

— o que você acha que eu conseguiria fazer contra você?

— Mas teve a intenção, por isso que você tá aqui, e pediu para ficar a sós.

— Te matar, não ia mudar nada?

— você e os outros pais têm até amanhã para me pagar o restante do dinheiro, ou então eu mato eles não sua frente. Sair daqui a Ellen.

—Pier...

— Sair daqui, Ellen. É nem pense aparece aqui de novo.—Ele diz autoritário, e decido obedece.

                 Caminha até a porta sobre o seu olhar, e saio segurando as lágrimas, e vou o mais rápido possível antes que ele mudasse de ideia e mandasse me matar, vou até a recepção e peço a manhã arma que ele entregam com uma facilidade que me gerar estranheza, mas não penso muitos apenas vou embora.

                Havia saído para salvar a vida do irmão naquela noite, mais ma verdade, a havia condenado, não apenas a dele, mas a de Lara a e de seu sobrinho.

Amor não me mateOnde histórias criam vida. Descubra agora