capítulo 34

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Ellen Sandler


O domingo começou de forma mais leve, mesmo com o incidente com Samantha, as coisas pareciam fluir de maneira mais calma , a mãe continuava amarga como sempre e Cassandra buscava se controlar o máximo possível as sua montanha russa de emoções.

Jade havia telefonado aquela manhã, e nos dado boa notícias, sobre o quadro de Adam que poderia voltar para casa na próxima semana, o que nos faria economizar um pouco junto ao hospital.

Milena brincava na rua na frente de casa com seus amiguinhos, e John trabalhava no domingo até meio dia, no tratamento de esgoto.

A irmã e eu cuidamos do almoço quando John chegar e chamamos Milena para o almoço.

O que deveria ser um momento agradável o que não aconteceu, já que a mãe conseguiu a façanha de perde uma discussão para uma criança de cinco anos, e não satisfeita conseguiu botar Cassandra no meio, enquanto eu e John tentávamos almoçar ignorando, todas as indiretas que era manda a nos.

Após o almoço, vou para cozinha e John se dispõe a ajuda.

-Curtiu ontem?-ele pergunta sem muita empolgação.

-muito.-Digo enquanto guardava as comidas em potes.-Fomos a hotel dubrovinick.

-legal, foi lá que eu pedi Cassandra em casamento.

-Tem bom gosto.

-não pra escolher sogra.-ele diz rindo da própria fala, e o acompanho.

-Tá exausto, né? Eu prometo que essa semana, eu vou consegui um emprego, e você poderá desacelerar um pouco.

-preciso, eu estou preocupado com Cassandra, ela anda muito nervosa, nem sei o que sua mãe faz, que consegue incomodar tanto ela, eu sei por tudo que ela passou, mas ninguém merece viver com uma pessoa assim.

-Eu sei, por isso quero sair logo daqui, assim que adam estiver melhor e seu bebê nascer, e eu estarei bem longe daqui.

-Eu tenho uma novidade pra você? -Ele diz mais baixo de olho na porta da cozinha .-Cassandra não vê problema colocar, sua mãe no asilo, do que jeito que está as coisas será nossa última opção.

-isso está parecendo inevitável, mas não vamos pensar nisso agora, quando as coisas se acalmarem. Voltamos a esse assunto.

-Ellen.-Grita Milena correndo em direção a cozinha.-tem um velho te chamando.

-velho? Você o conhece?-pergunto para ela já indo ao encontro da porta.

-nunca vi.-ela diz segurando em minha mão me acompanhando até a sala.

-trazendo mais confusão pra minha casa, Ellen.-diz a mãe sentada em sua poltrona.você sabe que lugar de usar drogas é se prostituir e lá fora.

-Cala a boca, velha.-diz Cassandra, deitada com o sua barriga de fora.

-me espera aqui, meu bem.-Digo pra Milena que obedece prontamente.

Abro a porta e saio para a calçada, e me deparo com um senhor de pé na minha porta. E atrás dele na rua, tinha uma Mercedes, com um motorista dentro.

-pois não? -digo analisando o idoso, ele tinha traços bonitos, mas as rugas denunciava que já estava a beira do sessenta, e as roupas provavelmente comprava minha casa.

-pois não? -digo analisando o idoso, ele tinha traços bonitos, mas as rugas denunciava que já estava a beira do sessenta, e as roupas provavelmente comprava minha casa

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-prazer senhorita Ellen Sandler.-ele diz simpático.- meu nome é Albert William.

Merda, e o pai da Samantha. O que eu faço agora.

-o que senhor quer?-pergunto tentando conter o nervosismo..

-Queria ter um particular com a senhorita?

-eu não tenho nada para falar com senhor.

-mas eu tenho pra falar com você, prometo que não vai se arrepender.-Ele diz cordial.

-tá bom, mas vai ser aqui.

-Sério?-Ele diz surpreso, mas logo voltar a sorrir. -tá bem.-ele vira as costa e desce um degrau das escada da fachada da minha casa e senta no degrau.-Senta aqui.-Ele diz
apontando pro meu lado.

-sobre o que quer fala?-digo me juntando a ele na escada.

-sobre você e Samantha, claro?

-Olha , eu sei que ela é sua filha e tal, mas as poucas palavras que elas disse para mim foi pra mim ofender. Ela me tratava como se eu fosse um bicho asqueroso.

-Ela tem essa mania.-ele diz cabisbaixo.-por que vocês duas brigaram?

-Uma foi por causa do meu trabalho no restaurante da Kelly, ela me distratou de todas a forma, e a outra foi por conta do Jorge.

-Ela e o Jorge, são bem complicados, na verdade tudo na Samantha é complicado
-ele diz com uma voz de choro.- eu não sei o que eu fiz de errado, ela teve tudo que sempre quis, não sei por que tanta revolta.

-acredito que tenha dado o seu melhor.

-sabe o que ela me disse? que você era era uma prostituta que estava envolvida com o tráfico e que passou AIDS para ela através do Jorge.

-isso está longe da verdade.-digo incrédula com a mentira inventada por Samantha.

-Eu sei, desculpa a intromissão, eu comprei o seu perfil, eu sei que está acontecendo com os seus familiares, sei que é uma menina bacana.

-acha certo fica comprando a vida dos outros assim?-digo tentando não parece rude.

Mas lembrando do fator que qualquer pessoa com dinheiro pode saber tudo da minha vida, sem um pingo de privacidade. Maldita Zelândia.

-eu sei que é errado, mas isso me fez ver que...-lágrimas escorriam dos olhos do homem, enquanto ele olhava para o nada, em busca das palavras certas.-Depois do que eu vi tudo que você passou com vinte dois anos, e nunca teve as chances que minha filha teve , você ainda é uma pessoa boa, eu dei tudo que eu podia para minha filha, melhores escolas , viagem e festa, e eu tenho certeza que ela não faria isso que você está fazendo pela sua mãe. Você é uma boa pessoa, garota. Isso é raro.

-Obrigado.- digo comovida pelo depoimento.-E uma grata surpresa a sua admiração por mim.

-não foi por isso que eu vim, quero que você trabalhe para mim em uma das minha lojas.

-tá falando serio?-Uma grata felicidade me invade.

-sim, eu estava a procura de uma vendedora, e acredito que você seja essa pessoa.

-eu nem sei o que dizer.

-não precisa dizer nada.-Ele diz se levantando da escada.-amanhã, oito horas da manhã você tem uma entrevista, se tudo der certo você começa no treinamento amanhã.

-qual das suas lojas?

-de construção. Em uma semana de treinamento acredito que já esteja habitada a trabalha.

-tá, mas Samantha sabe disso?

-Samantha não é problema , ela saiu da cidade, pra tratada da saúde.-Ele estende a sua mão, para me ajudar a se levantar, e assim faço.-Eu vou te enviar agora, as informações necessárias, e amanhã você acerta o detalhe com a gerente, pode ser?

-sim, eu irei da o meu melhor eu prometo.

-Boa sorte, Ellen.-Ele diz com um sorriso acolhedor e se retirar para o seu carro.

Entro em casa sem acreditar, no que acabou de acontecer.

-O que foi?-pergunta Cassandra, que estaca deitada no sofá com os pé sobre o colo do marido que os massageava.

-Consegui um emprego.-digo
aliviada pela conquista.



Amor não me mateOnde histórias criam vida. Descubra agora