Capítulo 50

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_Fala Simone, quem é aquela mulher?_ a loira gritou alto.

_Soraya, pelo amor de Deus, para com isso, eu não disse que era a irmã da Leila caramba?_ Simone logo se alterou com o estresse da sua mulher.

_E por quê ela tava tão próxima de você? É isso que eu quero saber... porque quando algum homem vem falar comigo ou me dá um "bom dia, boa noite" você fica louca, não é? Por quê eu não posso sentir ciúmes também?_ e logo subiu para o quarto, batendo a porta com força.

Dessa vez Simone não foi atrás dela de imediato, ficou um tempinho ali na sala, deu uma olhadinha no seu celular, estava esperando uma mensagem do corretor de imóveis. Elas encontraram uma outra casa, em um condomínio, mas tinha um casal interessado na casa também, então como ambos estavam interessados, o corretor fico com o número da Simone, caso o outro casal na ficasse mesmo com a casa.

Alguns minutos se passaram e ela foi atrás da sua onça, entrou no quarto e Soraya arrumava algumas roupas que estavam caídas pelo chão, uma bagunça.

_Por quê essas roupas estão no chão?_ Simone perguntou e se aproximou para ajudá-la.

_Eu pedi sua ajuda Simone?_ a mais baixa perguntou, mostrando que sua raiva ainda não tinha passado.

_Eu que baguncei, então me deixa aqui que eu vou arrumar_ o quarto ficou em silêncio, mas logo Simone começou a falar de novo.

_Que estresse Soraya, credo... você sabe que isso não faz bem amor_ a morena tentava amansar sua onça.

_Uhrum_ Soraya apenas resmungou.

Simone ficou encostada na parede, vendo a loira arrumar toda aquela bagunça. Depois de arrumado, ela se levantou do chão e foi sair do quarto, mas foi impedida pela mais alta.

_Me solta Simone, me deixa, vai lá com aquela mulher, que ela louca pra te dar_ Simone estava rindo mas logo parou, quando ouviu tais palavras.

_Você está ouvindo o que falando Soraya? Pra quê isso?_ Soraya respirou fundo e foi para a cama.

_Está com pena dela Simone? Volta lá, deixa ela te alisar, te lamber, dar pra você, que ela é uma vagabunda_

_E você não faz nada, não é? Parece até que gosta disso Simone_ falou e se jogou na cama.

_Eu não gosto nada disso Soraya, a mulher com quem eu vivo está aqui na minha frente e eu amo ela... para de falar merda, fala besteira Soraya, vê coisa onde não tem_ Soraya sentiu uma vontade enorme de chorar, mas se conteve.

_Você sabe falar assim comigo?_ Soraya perguntou depois de um tempo.

_Ah Soraya, vai começar?_ a mais nova não disse mais nada, se levantou mas foi impedida de novo de sair do quarto.

_Mas é a porra mesmo, me solta Simone, deixar eu ficar quieta no meu canto_ ela falou.

_Sabia que você fica ainda mais sexy quando está com raiva?_ Simone falou e empurrou Soraya com cuidado, fazendo ela se encostar na parede.

_Você acha mesmo?_ perguntou Soraya, queria entrar no joguinho da morena.

_Acho sim... me dá vontade de transar com você até não aguentarmos mais_

_É algo tentador mesmo_ Simone logo chamou sua mulher para voltar para cama, se sentou e começou a dar beijos na barriga da mulher à sua frente.

Soraya ficou apenas curtindo aqueles beijos serem distribuídos por aquela região, mas logo empurrou Simone pelo ombro, fazendo ela ficar deitada. Foi pra cima dela, ficando apoiada pelos joelhos, de cada lado do corpo abaixo de si. Começou a distribuir beijos e lambidas pelo pescoço da morena, que arfava com aqueles toques. A loira abriu alguns botões da camisa social que a mais velha usava, pois tinham vindo do escritório, e logo deixou beijos ali também.

Simone apenas ia aproveitando os toques de sua mulher, passou suas mãos pelo corpo de Soraya, até que apertou a bunda da mesma, tentou levantar o vestido que ela usava mas a loira não deixou.

_Pra quê tanta pressa, amor?_ Soraya perguntou e se sentou sobre a coxa de Simone, deixando seu joelho esquerdo entre as pernas da morena, logo iniciando um movimento de vai e vem, e com isso, fazia com que seu joelho tocasse na intimidade da morena.

_Nossa amor, hum_ Soraya gemeu, para deixar a outra ainda mais louca de tesão por ela.

_Eu ficando toda molhada amor, você é tão gostosa_ Simone falou.

A loira levou sua mão para a própria intimidade, passou seus dedos por cima da calcinha, e depois entrou, fez um breve movimento e tirou.

_Eu também amor, olha só_ levou os dedos melados para sua boca e chupou, Simone olhava tudo isso boquiaberta.

Terminou de abrir os botões da blusa da sua mulher e fez ela tirar, ficando só de sutiã, depois abriu os dois botões da calça e fez ela tirar também. Soraya saiu da cama apenas para tirar seu vestido, agora as duas estavam de lingerie. Começou a fazer uma trilha de beijos pelas coxas grossas e brancas de Simone, e antes de subir de novo, deixou um beijo por cima da calcinha dela, e logo parou.

_Ai amor, com fome, acho que vou comer um doce_ Soraya falou, fazendo a morena franzir a testa.

_Você vai o quê Soraya?_ Simone perguntou indignada, não estava acreditando naquilo que sua mulher estava falando, depois de deixar ela completamente molhada e excitada.

_Vou comer um doce, mudei de idéia, não mais afim de dar pra você_ pegou seu vestido do chão para vestir novamente.

Simone agora respirava fundo, logo se sentou na cama, vendo a loira tirar seu sutiã, deixando seus seios à mostra, e depois colocou o vestido.

_Você está falando sério?_ Simone perguntou.

_Ué Simone, achando que é assim? Você fala suas grosserias pra mim e depois vem transar? Pois você se enganou_ Simone não estava acreditando.

_E por quê você fez isso, se não queria?_ Simone saiu da cama e foi pegar uma toalha, estava quente e molhada ainda.

_ pra você aprender amor... espero que tenha aprendido a lição, comece a falar direito comigo, você não está falando com nenhuma vagabunda, está falando com a mãe do seu filho, e eu exijo respeito Simone_ então Soraya logo saiu dali, indo para a cozinha, se deliciar dos doces que sua mulher havia comprado mais cedo.
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O preço de um amor selvagem Where stories live. Discover now