Gabriel

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Caminhei com Sarah até aquela gruta com o único intuito de achar um caminho pela vegetação que nos levasse até o prédio em formato de cofre que com toda certeza guardava a CPU que precisávamos hackear. Porém, quando chegamos, o impacto do cenário junto com a música que tocava ao fundo e o som dos gemidos me fizeram adiar um pouco os planos de encontrar a trilha e tive muita vontade de desfrutar o lugar em companhia da minha mulher. Para completar Sarah lembrou que o lugar era filmado e todos eram observados, por isso precisávamos criar uma boa distração. Resolvi juntar o útil com o agradável.

Não sei bem explicar o porquê, porém quando olhei para aquela cama ou maca estranha. com lenços de seda que a placa dizia ser o brinquedo dos sete véus de Salomé, imaginei como eu e Sarah podíamos nos divertir com ele, porém quando o funcionário da ilha se aproximou sugerindo outro brinquedo frustrou-me um pouco, mas não tinha o peso da provocação causada pelo próprio Jason e isso me mostrou que teria de colocar em prática o tesão que senti ao imaginar Sarah presa aqueles véus naquela cama.

Percebi que o foco estava em nós e não podia deixar que desviassem a atenção, por isso com os olhos fixos na minha mulher me aproximei e a puxei para os meus braços, com um movimento de dança como se vê nos filmes. Sabia que esperavam de nós o convencional que pega fogo, para provar que uma relação simples de um homem e uma mulher poderia ser excitante, tanto quanto a própria cena que o Jason desenrolava ou a orgia que acontecia na enorme cama que ficava no centro da gruta e as demais cenas de sexo.

- Já disse o quanto está linda? – perguntei para Sarah.

- Hoje, ainda não – respondeu ela.

- Tenho que me redimir – disse com um meio sorriso.

Fiquei de joelhos aos seus pés e minhas mãos que antes estavam em seu quadril desceram pelas suas pernas até poderem subir por debaixo do seu vestido. Claro que não tirava meus olhos dos dela e era como se nesses momentos resgatássemos a nossa conexão.

Meus dedos chegaram até as laterais da sua calcinha e comecei a baixa-la no tempo suficiente para enlouquecê-la com a ansiedade que via em seus olhos. Quando a calcinha chegou aos seus pés me levantei e a ajudei para que saísse de dentro da peça, segurando sua mão para que servisse de apoio. Momento propício para que pegasse o primeiro véu e com ele cobrisse os olhos da minha mulher.

- Amor... – disse ela, rouca de tesão.

Como amarrei o lenço em sua nuca, fiquei parado as suas costas e não perdendo tempo minha mão esquerda subiu por debaixo do seu vestido, encontrando o seu sexo e em um dedilhar de dedos comecei a masturba-la, enquanto a minha mão direita por cima do vestido buscava os seus seios que para minha felicidade estavam apenas cobertos pelo tecido macio do vestido e por isso suscetíveis aos meus carinhos.

Uma parte de mim tinha consciência de que éramos observados e como um homem convencional que estava longe de agir com naturalidade em situações como aquela, eu decidi que o melhor para mim e minha esposa era focar no que fazíamos um com o outro.

Ao contrário de que pensava sobre ser extremamente difícil me concentrar na cena de sexo ao vivo que desenrolávamos fui surpreendido em como transcorria naturalmente. Acredito que a Sarah concordaria comigo, sobre nós dois gostarmos de nos exibir.

Tirei o vestido dela, louco para sentir a sua pele, por mais que tivéssemos nos divertido naquela manhã, ainda estava ansioso por mais. Era como se todo tesão acumulado daqueles dias de ausência cobrassem o seu preço naquele momento.

Passei para frente de Sarah e tomei sua boca em um beijo, enquanto a guiava até a cama por assim dizer do brinquedo. A altura dele era de acordo com a minha cintura e muito mais alto para a Sarah, por isso me afastei dela o suficiente para pega-la no colo e coloca-la sentada no lugar.

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