Capítulo 03

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- Madu! - Simone proferiu desesperada puxando o lençol para cobrir seu corpo, enquanto Alessandro fazia o mesmo.

- Me desculpa Mã...Simone, eu...eu sinto muito. - A dicção não ajudava muito, sempre que estava muito nervosa com algo começava a gaguejar - Desculpa.

Madu saiu do quarto dos pais batendo a porta correndo para seu quarto.

- Aí meu Deus Alessandro! - Suspirou nervosa se levantando da cama vestindo seu robe - O que vamos fazer Amor? - Ela o olhou com desespero.

- Como o que vamos fazer? Meu amor a Maria Eduarda não é mais uma criança, deixe disso Amor, amanhã nós conversamos com ela tá bom!? - Foi até a beira da cama e se sentou - Agora vem Sisa vamos terminar. - Ele a olhou com malícia se levantando e indo até ela.

- Não Alessandro! - Ela estendeu a mão se afastando dele - Não vamos fazer nada entes de você ir lá e falar com a nossa filha.

- Falar o que princesa? Não tem o que falar. - A agarrou pela cintura a trazendo para ele - Amanhã você fala com ela Amor, hoje eu só quero matar a saudade da minha Mulher. - Ele começou a beijando pelo pescoço alisando o corpor dela.

- Não... - Se afastou de novo - Eu vou lar agora. Você viu a carinha dela Amor? Tadinha do meu nenê. - Falou arrumando seu robe no corpo.

- Tudo bem Amor. - Sorriu para ela se sentando na cama - Vai lá, mas eu vou ficar te esperando - Piscou pra ela de modo sensual.

- Meu Deus! Você é terrível. - Riu dele saindo do quarto antes que ele a agarrasse de novo.

Simone foi até o da filha, bateu na porta e assim que permitido sua entrada ela entrou, Madu estava sentada no meio da cama agarrada a um coelhinho de pelúcia.

- Achei que fosse meu pai. - Falou baixinho com a cabeça baixa - Veio aqui brigar comigo?

Simone respirou fundo e foi até a filha se sentando na beira da cama.

- Me desculpa filha, pela cena que você viu, eu nunca fui tão descuidada desse jeito. - Falou com calma.

- Tebet - Ela riu e olhou a mãe - Eu não sou mais uma criança, eu sei muito bem oque duas pessoas fazem entre quatro paredes. - Ficou alguns segundos em silêncio olhando pra mãe, logo se levantou e foi até ela a abraçando - Desculpa mãe, eu deveria ter batido antes de entrar.

- Deveria mesmo mocinha. - Riu tentando diminuir a tensão daquele momento - Mesmo assim me desculpa nenê, eu deveria ter mandado seu pai trancar a porta. - Alisou os cabelos dela, eles eram castanho claro com alguns andulados do meio do cabelo as pontas.

- Juro pra você mamãe. - se afastou um pouco para olha-la - Eu não queria atrapalhar. - Falou com pesar.

- Está tudo bem filha. - Beijou a testa da caçula, com um sorriso de orelha a orelha após perceber que a filha estava a chamando de mãe com tanta naturalidade - Aliás a senhorita já deveria está dormindo, amanhã você acorda cedo pra faculdade.

- O Papai deixou eu faltar amanhã, eu e a Mafê vamos com ele pro Rio amanhã ver a vovó. Você vai mamãe?

- Amor eu não posso, amanhã tenho que voltar para Brasília, tenho uma reunião com Pacheco amanhã de tarde.

- A senhora não pode fazer isso por vídeo conferência? Ah mamãe, por favor. Amanhã é dia 13, esqueceu? É o aniversário da vovó.

- Filha, eu não posso, essa reunião foi marcada à semanas. - Alisou o rosto da filha com carinho.

- Tudo bem. Não é a primeira vez que o trabalho tem prioridade na sua vida Ministra. - Se afastou da mãe apagando a luz deixando apenas a luz do abajur - Desculpa por ter entrado sem bater, prometo que isso não vai voltar a acontecer. - Se deitou na cama de bruços com o rosto virado pro lado oposto da mãe.

Simone se levantou e deitou do lado da filha abraçando seu corpo.

- Vocês são minha prioridade, são meu maior amor, tudo o que eu faço é por vocês, para garantir um futuro melhor pra você e sua irmã. Amanhã assim que eu terminar a reunião com o Pacheco eu embarco pro Rio está bem? - Beijou o braço da filha.

- Faça o que quiser, Simone, a sogra é sua e o marido é seu, eles que ficarão chateados, não eu. - Se afastou da mãe.

- Tudo bem Maria Eduarda, eu já entendi. - Se levantou cansada das grosserias da filha - Boa noite!

Tebet saiu do quarto da filha indo pro seu, assim que entrou deu de cara com marido deitado ainda nu sobre a cama. Suspirou e foi atrás do celular.

- Já? - Alessandro se sentou na cama a olhando andar pelo quarto com cara fechada - Como foi a conversa?

- Que horas você vai pro Rio com as meninas? - Perguntou sem paciência.

- Quatro da tarde, porque Amor? - Perguntou calmo.

- Pois bem, amanhã às dez vou fazer uma vídeo conferência com o Pacheco e vou com vocês pro Rio. - Enfim achou o celular e tentou várias vezes liga-lo, que por incrível que pareça estava completamente descarregado - Mas que droga! - Proferiu irritada largando o celular sobre a penteadeira voltando pra cama - Parece até que eu não tenho nada pra fazer, que minha vida é uma brincadeira constante. - tirou o robe e se deitou na cama ainda nua, cobrindo o corpo com raiva daquela situação.

- Por que você está com raiva? Se for pra ir com esse humor é melhor nem ir. - Se deitou de costas pra ela também com raiva.

- Aliás, porquê você não me falou da viagem? - Se sentou na cama fazendo com que o lençol caísse sobre seu colo - Você não quer que eu vá Alessandro Lucciola Molon?

- Eu pretendia te ligar agora a noite, mas quando cheguei você já estava aqui, acabei esquecendo. - Passou a mão pelo rosto nervoso - Simone por favor, vamos dormir.

- Anda Alessandro, me responde! Você não quer que eu vá?

- Não é isso Amor - Se sentou na cama a olhando - É o aniversário da minha mãe, é pra ser um dia de alegria, faz tanto tempo que não à vejo, que ela não ver as meninas. - Por um momento Alessandro se perdeu olhando o seio da esposa, mas logo voltou sua atenção para ela.

- Então quer dizer que se eu for, eu vou estragar a viagem?! É isso? - Suspirou tentando mantendo a calma - Quer saber, eu tenho um compromisso amanhã cedo em Brasília e é o que vou fazer, não quero estragar a viagem de vocês com minha péssima compania. - Se deitou de costa pra ele.

Alessandro olhou toda aquela situação e não aguentou gargalhando.

- Isso tudo é porque você não teve o que queria Ministra? - Ainda rindo.

Ela se sentou com raiva exibindo novamente seus seios.

- Está rindo do que idiota?

- Responde Simone, esse estresse todo é porquê você não gozou? - Parou de rir analisando o corpo dela, aquele corpo que era capaz de enlouquece-lo.

- Não me olha assim Alessandro - Falou cobrindo o corpo com o lençol - Eu não quero mais nada com você. - Falou com certeza.

- Tem certeza tigrezinha? - Engatinhou até ela sem perder o contato visual.

- Para...Já disse que não quero nada. - Tentou se afastar dele que já estava próximo de mais - ALESSANDRO... - Gritou quando seu corpo foi puxado pelas pernas mais para o meio da cama.

[...]

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