Capítulo 10

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A noite foi uma tortura para Alessandro, que a cada minuto que passava se xingava mentalmente por ter sido tão imbecil com a esposa. Bolou de um lado para o outro sem conseguir dormir, se levantou tomou um banho frio e abaixou a temperatura do quarto deixando o ambiente mais gelado, vestiu apenas uma calça moletom e se jogou na cama a espera do sono, quando enfim sentiu que conseguiria dormir sentiu um par de pés gelado se encostar na suas pernas.

Ele virou na cama se certificando que era ela, sorriu a vendo deitada de lado de costas pra ele, Molon sorriu ao perceber que ela estava com a mesma camisola e tinha quase certeza que ainda estava sem calcinha, passou a mão levemente pela pernas dela subindo por dentro da camisola, apertou seu quadril tendo a certeza que estava realmente sem calcinha.

— Quer que eu vista sua calcinha Amor? — Perguntou baixinho no pé do ouvido dela.

— Porque? Está pretendendo abusar de uma mulher indefesa? — Perguntou segurando a mão dele que começa a descer demais.

— Indefesa? Você? — Ele sorriu e beijou o ombro dela.

— Eu só vim dormir Alessandro, então se aquieta com essa mãozinha aí. — Tirou a mão dele deitando de bruços.

Alessandro se levantou pegou a calcinha dela, sentou sobre suas pernas e vestiu a calcinha nela.

— Você não vai dormir sem calcinha correndo o risco de alguém entrar e te ver assim. — Deu um tapa na bunda dela.

— Aí Amor. — Choramingou passando a mão pelo local do tapa.

Ele deu um beijo no rosto dela e se deitou.

— Boa noite princesa.

— Boa noite Amor. — Ela se aconchegou no peito dele e dormiu.

Assim o resto da noite se foi com os dois dormindo agarrados um ao outro.

Na manhã seguinte, Molon foi o primeiro a acordar, olhou a mulher e ela dormia serenamente na mesma posição, beijou os cabelos dela se levantando com cuidado para não acorda-la indo pro banheiro, fez sua higiene matinal, tirou sua roupa e foi pro banho.

Alessandro cantarolava flor de tangerina de Alceu Valença, concentrado no banho quando sentiu um par de braços delicados rodear seu corpo.

— Bom dia.  — Simone beijou o ombro dele passando as unhas pelo seu peitoral.

— Bom dia minha princesa. — Virou ficando de frente pra ela — Dormiu bem Amor? — Agarrou mais o corpo dela a segurando pela cintura.

— Dormi. Só que acordei com um pouco de enjoo, acho que foi aquele mingau horroroso. — Beijou o queixo dele.

— Quer um remédio? — Perguntou preocupado.

— Depende, esse remédio vai me dar prazer?

— Só se meu amor quiser. — Sorriu alisando o corpo dela.

Tebet mordeu o lábio inferior se abaixando na frente dele, passou as unhas com um pouco de força nas coxas dele.

— Ahh, diaba. — Alessandro gemeu a olhando com um sorriso cretino no rosto.

Simone segurou firmemente a base do membro dele fazendo movimentos leves com a mão sem perder o contato visual com ele, sorriu e passou a língua da base a ponta o colocando na boca ao mesmo tempo que acaricia suavemente a glande com a língua em movimentos circulares. Igualando o movimento da mão com a boca subindo e descendo o chupando com movimentos suaves e lentos da língua enquanto o olhava nos olhos.

Alessandro segurou os cabelos dela num rabo de cavalo a ajudando nos movimentos, forçando a cabeça dela para que o recebesse todo dentro da boca com cuidado para não engasgar.

Com a outra mão a ministra acariciou suavemente os testículos dele variando a velocidade da sucção. Simone já estava com o rosto vermelho de tanto que forçava sua garganta para recebê-lo todo dentro de sua boca.

— Ahh... Sisa — Gemeu apertando os cabelos dela entre os dedos.

Quando ela sentiu que ele iria gozar, o tirou da boca parando os movimentos da mão se levantando.

— O que foi amor? — Perguntou ofegante.

Simone passou os dedos nos lábios se afastando dele.

— Se quiser gozar vai ter que usar sua mão, porque eu não quero você meu amor. — Piscou pra ele se virando pra sair.

Alessandro a segurou pela nuca puxando seu corpo fazendo com que ela se chocasse contra ele.

— Você deveria levar uns tapas por tá fazendo uma crueldade dessas com seu marido. — Falou sério a encarando.

— Vai me bater Governador? — Perguntou ofegante.

— Vou, mas vai ser do meu jeito ministra.

— Você não se atreveria. — O desafiou com o olhar.

Alessandro virou o corpo dela a fazendo ficar de frente pra parede, ergueu uma de seus pernas a penetrando de uma vez sem aviso.

— Ahhh... — Simone gemeu alto pela invasão espalmando as mãos na parede.

Ele esperou que ela se acostumasse se movendo lentamente dentro dela a sentindo completamente molhada.

— Eu sabia. — Ele riu aumentando o ritmo das estocadas.

Simone mordeu o lábio com força contendo seu gemido de prazer.

— Alessandro, para... — Apertando os dedos contra a parede fria do banheiro — Para, eu disse que não quero.

Ele afastou os cabelos dela pro lado e chupou o pescoço deixando marcas alí, sabia que depois ela iria reclamar, mas valeria a pena.

— Tem certeza que quer que eu pare? — Sussurrou no ouvido dela diminuir a frequência de suas reentradas.

— Tenho. — Ela disse baixinho.

Alessandro saiu de dentro dela e se afastou respeitando sua decisão, respirou fundo enrolando a toalha em sua cintura.

— Vou deixar você tomar seu banho em paz. — Beijou o ombro dela saindo do box.

— Você não tem o direito de ficar com raiva. — Prendeu os cabelos iniciando seu banho.

— Como não? Você vem aqui, me atiça, começa me agradando pra depois me negar. — A olhou — Sei que o que fiz não foi certo e me arrependo meu amor. Já até perdi as contas de quantas vezes te pedi perdão.

— E acha que vou te perdoar assim de uma hora pra outra? — Desligou o chuveiro saindo do box — Eu ainda estou magoada, Alessandro, você me escondeu coisas que eu deveria ser a primeira a saber e acha que com umas pirocadas e um pedido de desculpa vai consertar seus erros comigo?

— O que você quer que eu faça Simone? — Falou alterado.

— Você não grite comigo seu espurco, eu sou sua esposa não suas filhas pra quem você levanta a voz quando quer. — Vestiu o roupão saindo do banheiro pisando fundo resmungando — Idiota, cretino, como fui me apaixonar por uma pessoa tão futre. Que ódio Simone. — Juntou suas roupas e saiu do quarto batendo a porta.

Alessandro suspirou já cansado daquela situação, vestiu suas roupas, pegou a chave do carro e desceu sem falar com ninguém saindo da casa, precisa de um tempo para respirar e colocar sua cabeça no lugar e era o que ele faria, passaria o dia fora se fosse necessário.

Já Simone assim que entrou no seu quarto, jogou suas coisas na cama e se sentou chorando de raiva, sentiu um enjoou forte e correu pro banheiro com a mão na boca, se abaixou diante do vaso e vomitou tudo que tinha em seu estômago, chorou mais sentida com seus sentimentos a mil martelando seus pensamentos.

[...]

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