Capítulo Três - Biblioteca Belmont e Feiticeiros

65 20 2
                                    

Bora cambada!

Como cês tão? Espero que bem! Mais um capítulo, graças a mim que tirou tempo do c* para escrever. Sigam a autora aqui no Twitter, no meu perfil aqui do wattpad tem o link, isso ajuda a melhorar a interação entre a gente.

Não esqueçam os comentários, as estrelinhas e de compartilhar com os amiguinhos, ajuda a autora aqui a crescer, please!

╔═══❖•ೋ° - °ೋ•❖═══╗

Camila saiu da igreja ainda atordoada pela nova informação. Uma prole do Drácula, em séculos. A Belmont achava aquilo irreal, mas para tirar a prova verdadeira teria que ir até o Castelo de Bran. Provavelmente Drácula já não estava mais lá, ele não era estúpido e sabia que a igreja procuraria primeiro por lá junto ao seu exército de fiéis.

Demoraria alguns dias a cavalo até que chegasse no local, o castelo ainda encontrava-se em Castlevania, mas ainda era em uma área mais afastada do lugar em que ocorriam os ataques. Aproveitaria para ir até a biblioteca escondida dos Belmont, esperava encontrar lá o chicote sagrado e mais algumas informações do que as que tinha em mãos.

Começou a caminhar arrastando Fúria pelo cabresto, a biblioteca era escondida em uma das casas antigas dos Belmont. Seu espanto ao chegar e se deparar com a casa em ruínas foi hilário. Mas então lembrou que a casa estava sem ninguém há anos, era óbvio que a propriedade não duraria muito tempo, sem esquecer dos ataques das hordas demoníacas.

Porém seu espanto maior foi se deparar com pessoas morando no que restou do lugar, muitos eram homens, dormiam em colchonetes de penas de galinha finíssimos, andou pelo lugar segurando a adaga, não sabia o que esperar de pessoas desesperadas e que deveriam estar lá por perder suas casas, esperar o pior sempre era uma boa opção, querendo ou não, estava em guerra.

Um rapaz aproximou-se sutilmente erguendo as mãos em formato de concha, como se esperasse por algo.

- Algumas moedas para um homem faminto. - Lamuriou. 

Camila largou o cabresto de Fúria e inclinou a mão sem a adaga à pequena bolsa que levava as moedas, e tudo aconteceu num fechar e abrir de olhos, o homem avançou em seu pescoço com uma força brutal jogando-a contra os restos de uma parede, os que estavam aos redor aproximaram-se, as mãos em chamas, mostrando que sabiam magia primordial. Seus olhos brilharam em espanto, bruxos não mais existiam. Sua mente estava turva, seus lábios repuxados em raiva.

Uma garota puxou Fúria para longe, Camila a observou, era baixa e loira.

- Quem achas que és para pisar em terras sagradas?

- A dona deste terreno. - Ela puxou o braço que segurava a adaga erguendo-o para perto da garganta do homem, seria um corte limpo e rápido. Mas ele desviou e se afastou, indo para perto dos outros. Suas mãos criaram adagas de gelo, a ponta fina e o corpo transparente, parecia muito firme.

- Dona do terreno? - Ele negou com a cabeça. - Fale quem é, ou morrerá aqui e seu corpo apodrecerá, nem mesmo os urubus irão vir alimentar-se de ti.

- Quanta formalidade, porém vejo que estou em desvantagem. - Era um grupo não tão grande, com seis homens e quatro mulheres. Se fossem apenas ladrões, seriam um jogo de cintura fácil, ela conseguiria matar os mais fracos até que o último dos corajosos restassem, mas não, havia magia em jogo. - Sou Camila Belmont. Filha de Alejandro Belmont e Sinuhe Belmont, os falecidos caçadores de monstros e vampiros.

Castlevania - Entre VampirosWhere stories live. Discover now