Capítulo 11

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Sabe quando você se senta em um lugar e olha para o céu e admira o quão lindo ele é, era assim aquele lugar, ele tinha essa sensação de liberdade e todo mundo amava aquilo, cada pedacinho daquele belo lugar, e tudo isso foi criado e feito para ter esse efeito. O mundo perfeito, a Utopia.

Utopia era onde os mais poderosos Deuses moravam, eles mantinham os mundos em equilíbrio e cada um deles tinha uma função diferente, mas um deles era o mais importante seu nome era Kimhan, um Deus mal humorado e de cara fechada, até o seu irmão Kinn era mais amado pelos outros Deuses, e olha que para gosta de Kinn só um Porsche para conseguir isso. Mas kimhan, ele era diferente. Não sorria, e não falava com ninguém, só fazia seu trabalho e voltava para sua casa no alto da colina e não saia até que fosse chamado para outro trabalho, podemos dizer que Kimhan é o arquiteto dos mundos, ele criava tudo.

Um dia ele foi chamado para corrigir uma anormalidade em um dos mundos, era uma coisa boba que poderia ser feita em menos de duas horas, e lá foi ele, com suas vestes brancas, Kimhan não gostava de cores, ele dizia que as mesmas queimavam seus olhos, e o sua segunda desculpa é que o banco é a junção de todas as cores, então se for pensar por esse lado, ele anda feito um arco-íris todo os dia, mas só os mais inteligentes podem ver.

Saindo de Utopia, ele chegou no mundo, e corrigiu o erro o mais rápido que pode, Kimhan não era uma pessoa de sair, e quando saia, sempre tentava fazer o que tinha que fazer o mais rápido possível, para enfim voltar para o seu ninho de hibernação.

— Que chatice. — Suspira cansado. — No começo isso era mais interessante, mas agora não tem mais sentido. — Olhando em volta, ele vê as pessoas andando e fazendo o que as pessoas fazem todo dia. — O que é aquilo? — Ele para de fazer o que estava fazendo e olha melhor para a pessoa que andava calmamente falando ao celular e sorrindo. — Ele brilha. Porque ele brilha? — Saindo de onde estava e acompanhando o rapaz, Kimhan que nunca gostou de andar entre as pessoas dos mundos, estava caminhando rapidamente em busca do rapaz que brilhava.

Só ele via esse brilho.

E foi assim que Kimhan não voltou para Utopia, ele ficou com o rapaz, que se chamava Porchay, e Porchay brilhava porque ele era a ponta do fio vermelho de Kimhan, eles passaram anos juntos, foram anos felizes. Até que os outros Deuses o acharam, e não gostaram nada do que viram, como um Deus se deixou ser levado por um humano de um dos mundos, isso era contra todas as leis possíveis e impossíveis.

Os Deuses chamaram Kinn e mostraram o que seu irmão estava fazendo, Kinn nada disse. Ele amava seu irmão e nunca o tinha visto sorrir como ele estava sorrindo naquelas imagens, mas ele tinha que fazer, ele tinha que levar, o equilíbrio dos mundos dependia dele. Utopia era uma grande estrutura, e se uma haste quebra, tudo desmorona.

— Eu resolvo isso. — Kinn fala pesaroso.

— É bom mesmo. — TaeHyung diz sério.

Kinn sai da sala e vai em busca do seu irmão, aquilo seria o pior trabalho dele.


(...)


— Amor, você comprou o meu café? Você sabe que eu não vivo sem café. — Porchay diz com uma voz doce.

— Eu nunca esqueceria o seu café, não sei como consegui beber aquela coisa. — Kimhan diz guardando as coisas nos armários.

— Café foi feito pelos Deuses. — Porchay fala enquanto bebe uma xícara de café.

— Deuses. — Kimhan diz com nojo. — Queri... — Antes que ele termine sua fala a campainha toca.

— Poderia atender, estou na melhor parte do livro. — Porchay grita da sala.

Mirrors - VegasPeteWhere stories live. Discover now