Cap 23

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Aylane

Depois de andar alguns minutinhos chegamos no açaí. Montamos o nosso e fomos sentar na mesinha, estávamos comendo e conversando horrores. As horas já tinham se passado e nós não tínhamos percebido.

As nossas coisas estavam em cima da mesa, bolsa, carteira, celular, estávamos distraídas, e de repente chegou um homem bem estranho e desconfiado, ele sentou na mesinha do lado da nossa, mas não tava comendo nada, tava apenas sentado.

A todo instante ele olhava pro lado e tava muito inquieto. De repente ele levanta, e coloca uma arma na minha cintura, e diz pra eu levantar e ir andando com ele.

Estranho - levanta moreninha, vai levantando com calma e sem fazer alarme, tu vai ir comigo agora. E tu loirinha, fica aí e não me segue se não eu atiro nela aqui e agora.

Eu - moço por favor não faz nada, se for assalto eu tenho dinheiro eu posso te dar, mas por favor deixa a gente em paz.

Gaby - moço por tudo que é mais sagrado, não faz isso, solta ela por favor a gente tem dinheiro.

Estranho - eu quero uma coisa além de dinheiro, quero comer essa morena gostosa, dês de quando eu vi ela pela primeira vez eu me apaixonei por ela, eu tava só esperando a oportunidade de ter ela sozinha.

Aylane - moço por favor não faz isso comigo, eu nunca fiz nenhum mal pra você e nem pra ninguém. Por favor me deixa ir embora.

Eu falei já me derramando em lágrimas e desesperada, a Gaby também tava desesperada porque não tinha como me ajudar e não podia ligar pros meninos.

O estranho foi me obrigando a andar com ele, eu tive que ir, não podia fazer nada e a Gaby muito menos.

Eu - amiga fica calma eu sei que o meu socorro vai chegar a tempo, fica calma, nada de ruim vai acontecer.

Gaby - amiga me desculpa por não poder fazer nada, eu te prometo que não vai acontecer nada com você.

Então o estranho foi me levando, eu já tava andando com ele fazia um tempinho, eu não sabia onde era aquele lugar que ele tinha me levado, acho que era afastado das redondezas do morro, eu nunca tinha andado por ali.

Nós entramos em um beco, ele me jogou na parede e começou a me agarrar.

Estranho - eu vou te comer aqui mesmo morena, ali naquela casa da frente tem uma reunião do chefe e os meninos da boca. Mas eles não vão escutar e nem ver nada, porque se você gritar eu atiro na tua boca.

Eu - moço por favor não faz isso, eu te imploro, não faz isso comigo.

Eu implorei pra ele não fazer nada comigo, eu tava despertada chorando e tentando empurrar ele.

Quando ele ia abaixar a bermuda dele eu não quis saber se ia levar um tiro ou não, eu vi uma chance naquele momento e dei um chute entre as penas deles, e corri despertada gritando.

Eu - SOCORRO SOCORRO ALGUÉM ME AJUDA!!!

Estranho - VOLTA AQUI SUA PUTA!

eu corri desesperada eu tava toda rasgada, e quando tava correndo vejo uma porta abrindo e dois caras de fuzil saindo pra fora pra ver o que era.

EU E O DONO DO MORRO Where stories live. Discover now