Capítulo Três: Sim, vamos trabalhar juntos!

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Narrado por:
(Oscar Dandalunda)

Okay... As coisas estavam uma confusão que só!

Acabamos nos separando quando a Carruagem bateu na barreira e literalmente se desmaterializou, precisei abrir uma pequena passagem já que eu fui o único que conseguiu seguir indo por dentro das ramificações do rio e isso resultou em toda a treta atual a qual nos metemos, felizmente parece que tudo foi resolvido, no entanto, após a aparição inesperada de um Oraculo o qual eu já havia ouvido falar entretanto acreditava não existir, bem, fomos convidados a ir a tal Casa Grande onde pelo que entendi era a base principal do Acampamento.

Admito que os ditos Semideuses Gregos até que eram fortes e numerosos, depois de usar tanta magia para abrir uma passagem na barreira eu mal estava me aguentando em pé, mas isso que da tentar acabar com uma barreira que fui descobrir ter sido criada por Zeus, aquele Deus do Raio e para ajudar recebi o ataque direto de um relâmpago lançado pela filha dele que até onde reparei se chamava Thalia ou algo assim. Estávamos todos caminhando até que minha visão ficou um pouco escura... "Droga, preciso parar um pouco!", pensei comigo mesmo... "Não, me recuso a demonstrar fraqueza!", me repreendi logo em seguida e já fui tentando apertar o passo mais ainda, pois já estava ficando muito para trás.

_ Vá com calma, Oxum! – Disse Diogo de forma quase inaudível enquanto retornou um pouco para caminhar ao meu lado e segurar minha mão. – Eu posso não ser sensitivo como você, mas sei que se esforçou bastante com aquele feitiço.

Assim que Diogo entrelaça seus dedos aos meus pude então sentir seu maior dom, Diogo por ser filho de Omulu era capaz de curar as pessoas apenas com o toque e no entanto, bastou ele segurar minha mão por alguns segundos que já me senti muito melhor. Ele tinha um toque tão suave e gentil, mesmo com as faixas eu ainda podia sentir sua pele quente, sabendo que eu o amava em segredo ainda fantasiava certa eletricidade passando por nós sempre que ele usava seus poderes de cura em mim ou nos raros momentos em que nos tocávamos, pude sentir a sensação de exaustão se esvair junto aos machucados sumindo e com isso infelizmente logo ele soltou sua mão.

_ Encontrei isso também. – Continuou ele enquanto estendia sua mão me entregando o pingente de espada que eu utilizava na minha pulseira. O mesmo crescia e se tornava uma espada de verdade graças a minha magia.

_ Obrigado! – Agradeci pegando o pequeno pingente e já prendendo novamente a minha pulseira.

_ Andem logo vocês dois, acho melhor não nos separarmos! – Sussurrou Iansã. - Ainda não os conhecemos.

Logo que chegamos na tal Casa Grande me deparei com uma construção antiga e feita de madeira, mas que aparentava estar muito bem preservada, assim que entramos fomos até uma sala de estar, com uma grande mesa em forma oval a qual ficamos de lados opostos.

_ Então, podem explicar o porquê de invadirem o acampamento. – Exigiu a garota que lançou a flecha em Iansã, Clarisse.

_ Vocês nos roubaram! – Vociferou Iansã.

_ Acalmem-se vocês duas. - Tentou apaziguar Diogo. 

_ Nem sabíamos que vocês existiam! – Disse o Cabeça de Algas filho de Poseidon.

_ Um de vocês sabia! – Explicou Diogo de forma calma. – Se me permitirem explicar.

Todos assentiram e ficaram em silencio enquanto Diogo falava e contava um pouco da nossa história. Era muito fácil de se respeitar Diogo, uma de suas habilidades ou naturalidades era essa, sempre o respeitavam como se ele fosse o mais velho no recinto mesmo sabendo que tínhamos apenas alguns meses de diferença. Durante a explicação de Diogo, não demorou muito para notarmos que não sabíamos muito um sobre os outros.

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