02 - A Fuga da Princesa

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Capítulo dois, A Fuga da Princesa

[Revisado, mas se acharem erros, por favor, avisem]

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"MEU LAR", NAS PROFUNdezas de sua prisão, Branca de Neve sussurrou

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"MEU LAR", NAS PROFUNdezas de sua prisão, Branca de Neve sussurrou. As palavras flutuaram entre os recantos rochosos e os sinos ressonantes, estava ela envolta em sua gaiola onde a felicidade diminuía a cada dia. E, quando a Rainha não estava presente, ela parecia se entregar a infelicidade. A verdade era que sua existência tinha sido solitária, entregue as correntes invisíveis de seu cativeiro.

Na janela, Branca de Neve ficou em pé, seus olhos fixos nos céus escaldantes e nas movimentadas avenidas que se estendiam ao longe. Uma sensação revitalizante percorreu seu corpo quando os raios do sol acariciaram sua pele, como se cada respiração fosse um renascimento. Olhou para a porta, com medo de alguém estar escutando seus pensamentos. Era algo impossível, mas ela tinha receio da Rainha dar um jeito de entrar em sua mente e descobrir que ela nunca parava de pensar na liberdade. Oh, como ela ansiava para que aquela sensação de leveza permeasse seu ser eternamente. Mas, infelizmente, sua janela estaria trancada novamente na manhã seguinte, pois ela sabia como funcionavam os castigos da rainha. E ela seria castigada. Seria tirada sua visão do reino por uma semana. Branca de Neve seria entregue a escuridão por alguns dias devido ter compartilhado seu desejo aventureiro com Aparicia. No entanto, em seus devaneios, o mundo lá fora não conhecia cadeados ou restrições...

"Afaste, afaste, afaste estes pensamentos!" ela se repreendeu, pois fugir apenas traria mais angústia...

No entanto, uma ideia travessa passou por sua mente. A rainha não tinha um compromisso esta noite? Ora, essa poderia ser a oportunidade que ela esperava há muito tempo.

Mas... Pensou enquanto sua mente não se voltavam para a rainha em si, mas para Aparicia, sua madrasta, que havia se encabido de ser sua mãe (apesar de não gostar de ser nomeada dessa forma), quando seu pai falecera. Se ela desaparecesse deste mundo, Aparacia lamentaria sua ausência, ou ela permaneceria para sempre a rainha fria de Solaria? Ela ponderou ainda mais. De qualquer forma, todos já acreditavam que ela estava morta, porque a rainha ainda queria-a ali? A amava mesmo? Queria mesmo bem? Ora, visivelmente a rainha nutria descontentamento com sua presença ali; talvez, sua fuga trouxesse alívio, e em sua ausência, a rainha poderia encontrar a felicidade escancarada.

A decisão estava tomada. Ela iria fugir. E desta vez, ela abrigava uma convicção inabalável de que teria sucesso.

Agarrando uma sacola surrada que o guarda trouxera com as rações da semana, Branca de Neve colocou todas as suas modestas posses dentro dela. Eram poucas, é claro. Na bolsa, ela acomodou cuidadosamente seu único conjunto de roupas e o cobertor surrado que lhe oferecia consolo todas as noites. Ela também segurou seu bem mais precioso, um colar modesto porém querido, presenteado quando ainda era bebê por seu pai falecido. Com cuidado, ela acariciou-o com sua mão direita imaculada, a mão sem cicatrizes.

Ao amarrar a bolsa, seu olhar pousou na mesa, e ela incluiu algumas provisões, como a maçã brilhante e tentadora. Ela serviria como sustento, para saciar sua fome quando a nutrição escasseasse em seu caminho.
Com uma postura tranquila, Branca de Neve se acomodou em sua cama, seus olhos fixos nos céus, aguardando o manto do anoitecer. Os ecos de suas tentativas anteriores de libertação, falhas, ressoaram dentro dela, infundidos com um lampejo de otimismo.

Esta noite, Branca de Neve esperava, a liberdade finalmente seria sua para reivindicar. Esta noite Branca de Neve seria livre, este era seu sonho.

 Esta noite Branca de Neve seria livre, este era seu sonho

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Fim do cap.

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Bjs, Priscila Lima
e Willians Guedes

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