Eu acho que já tive o suficiente

capítulo 46: os dias de verão foram cedo demais

Mesmo em Los Angeles, onde o tempo mal mudava, havia algo sobre as últimas noites de verão. Foi a doce mistura de encerramento e recomeços. A temporada turística estava acabando, o tráfego estava mais leve, o tempo ainda estava terrivelmente quente, mas havia uma capacidade de zumbindo sobre todos. Era como a noite anterior ao primeiro dia de aula. Havia um elemento de pavor, mas também uma fascinante fascinante.

"Eu não posso fazer isso..." Patrick jogou as mãos para o alto. "O que diabos eu devo fazer?! É impossível", ele continuo, suas frases correntes juntas. "Eu não posso fazer."

"Na verdade, você poderia", a forte voz da razão de Ellen interveio.

"Como? Como eu faria isso?" Seus olhos brilharam furiosamente.

"Emilee poderia ficar comigo", sugeriu Ellen suavemente. "Eu sei que é um grande passo, mas já se passou quase dois meses desde que ela teve qualquer tipo de derretimento. Acho que é um passo que estamos todos prontos para dar."

"Não", Patrick balançou a cabeça. "Absolutamente não. Não. É muito arriscado."

Ellen olhou para ele perplexa com sua falta de fé, "e como é arriscado Patrick? Eu faço isso há tanto tempo quanto você. Eu sei como funciona."

"Ela deveria ser minha sobrinha." Patrick respondeu rapidamente.

"Nós vamos ficar em casa", ela respondeu.

"Ela não está pronta para isso." Patrick contra-atacou.

"Ela passa metade do tempo comigo de qualquer maneira." Ellen respondeu. Patrick agora estava sentado, com o queixo apoiado na mão. Ele esfregou sua sombra de cinco horas rispidamente. Jillian estava perdendo a paciência e Emilee não ia a lugar nenhum. Ele precisava ganhar tempo. "É simples. Você vai. Vá para casa. Acalme as coisas. Eu vou ficar com Em. Nós vamos ficar bem."

"Eu disse não." Ele disse com firmeza.

"Ah, isso é besteira." O lado duro de Ellen estava aparecendo. "Ela é minha filha também. Passei tanto tempo com ela quanto você. Não fale sobre você, Patrick."

"Eu não estou fazendo isso sobre mim." Ele cúspide de volta. "Estou tentando fazer uma coisa certa."

"Ah, e o certo é levar para casa sua filhinha de 7 anos?" Ellen agitou as mãos freneticamente. "Ei, querida. Lembra da noite em que não voltei para casa... eu estava trepando com a Ellen. A propósito, esta é a Emilee. Você poderia servir um prato extra para o jantar?"

Patrick abriu um sorriso e uma leve risada infantil escapou de seus lábios. "Você poderia imaginar?" Seguiu-se a gargalhada de Ellen. Ele passou a mão pelas ondas salgadas e apimentadas. "Eu não viveria para contar sobre a reação dela a isso."

Os olhos de Ellen brilharam enquanto eles riam juntos. O riso logo desapareceu, deixando-os em silêncio. Nenhum dos dois queria quebrar o contato visual. Patrick podia sentir seu cardíaco cardíaco aumentar, um fato que ele nunca estaria disposto a admitir. A intensidade crescia a cada segundo que passava. Ele observou os olhos dela nublados de emoção. Ele queria tocá-la. Como um momento inocente progrediu para isso tão rapidamente? Ele limpou a garganta, "Bem", Ele fez uma pausa. "Acho que ela ficaria bem."

Ellen ajustou suas roupas de repente sentindo que algo estava faltando. "É apenas uma semana."

E assim, os planos se desenrolaram. Ele havia reservado seu voo, a característica Jill de que seria muito mais fácil para ele voltar para casa por uma semana do que seria para ela vir para Los Angeles. Ele arrumou as coisas de Emilee na casa de Ellen e repassou todas as regras.

Quando Patrick ergueu os olhos para dar adeus à filha pela última vez, uma sensação estranha tomou conta dele. Era como se sempre devessem acabar aqui. Algo sobre o momento parecia destino. Ele fixou os olhos em Ellen. Ele sentiu um formigamento no estômago, mas não foi seguido de dor. Não havia amargura ou ressentimento. Ele não podia ter certeza, mas parecia um pouco com segurança. Os olhos dela brilharam de volta para ele quando ele saiu da garagem e percebeu que havia sido perdoada. Talvez esta viagem fosse boa para ele. Ele tinha muito em que pensar.